Com os primeiros satélites da constelação Galileo funcionando normalmente em órbita, a Agência Espacial Europeia (ESA) decidiu encerrar a missão do satélite de navegação Giove-A. Lançado em 28 de dezembro de 2005, este primeiro satélite experimental executou a tarefa de proteger as frequências de rádio provisoriamente reservadas para o Galileo.
O satélite também foi reponsável por testar o relógio atômico do sistema e o comportamento de outros equipamentos no espaço, além de investigar o ambiente de radiação das órbitas de altitude média, nunca usadas antes em uma missão europeia. A ESA terminou formalmente a missão Giove-A no final de junho, embora o satélite continue sendo operado agora para coletar dados de radiação e resultados de desempenho de um receptor GPS. Projetado para operar por 27 meses, o satélite já completou 78 em operação.
Em abril de 2008 foi lançado o Giove-B, carregando um relógio de hidrogênio ainda mais preciso que o do primeiro satélite. O satélite possui um tempo de vida de 50 meses, e ainda será usado em testes de calibração com os dois satélites Galilleo que estão em órbita. Em setembro, o Giove-B será manobrado para uma órbita 300 km mais alta, e logo após irá encerrar suas operações.
Laboratório Galileo ampliado
A ESA anunciou no início de julho que o laboratório de navegação do Galileo, localizado em Noordwijk, na Holanda, foi ampliado para atender as necessidades do Galileo. Agora o local possui um centro especializado, adequado para testar os sinais do sistema.
O novo laboratório é uma instalação física e virtualmente isolada, onde o teste pode ser realizado em uma base totalmente segura. O local é capaz de satisfazer as necessidades de todos os projetos da ESA que envolvem acesso seguro a equipamentos e dados protegidos.