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CPRM apresenta metas para o plano nacional de gestão de riscos

chuva nova friburgo

Devastação em Nova Friburgo (RJ) em janeiro de 2011

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O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) está inserido nas ações do Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais, lançado no dia 8 de agosto, em Brasília, pela presidente Dilma Rousseff e ministros. O diretor-presidente, Manoel Barretto e o diretor, Antônio Bacelar, participaram do lançamento do Plano e da inauguração de novas instalações do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad). O diretor Thales Sampaio participou por videoconferência no Rio de Janeiro.

As ações do plano estão divididas em quatro eixos temáticos – prevenção, mapeamento, monitoramento e alerta e resposta a desastres. A tarefa da instituição será produzir mapas de setorização de riscos e de suscetibilidade em áreas que apresentem movimentos de massa e enchentes.

Já foram mapeadas áreas de risco em 159 municípios brasileiros. Na lista constam 146 municípios, dos 286 que estão previstos para serem mapeados até o final do ano. Até 2014, 821 municípios considerados críticos receberão a visita de pesquisadores da CPRM. O levantamento aponta 1.700 setores de risco, com 163 mil moradias atingidas, o que corresponde a 682 mil pessoas morando sob riscos de deslizamentos e enchentes.

Os dados já foram enviados ao Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), e Defesa Civil. Equipe de 50 pesquisadores está mobilizada em campo mapeando áreas de risco em sete estados, entre eles: Minas Gerais, Espírito Santo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A metade da equipe é formada por geólogas.

Para delimitar e classificar áreas de risco, o estudo avalia características geológicas do terreno, declividade, tipos de solo, formas de uso e ocupação, existência e gravidade de indícios de movimentos do solo. Para cada setor levantado é elaborado mapa de setorização de riscos, com fotos do local, coordenadas UTM do ponto de referência, tipologia e descrição dos processos geológicos, além do número de moradias, de pessoas passíveis de serem afetadas. O trabalho também inclui sugestões de tipos de obras recomendadas para cada setor de risco mapeado.

Para mais informações, veja o balanço de atividades disponibilizado pelo CPRM.

Fonte: CPRM

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