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Missão de satélite chega ao fim e destroços cairão na Terra

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Depois de mais de quatro anos mapeando a gravidade da Terra com grande precisão, a missão do satélite Goce chegou ao fim esta segunda-feira (21/10)  e seus destroços cairão na Terra, anunciou a Agência Espacial Europeia (ESA em inglês).

Com um design elegante e aerodinâmico, o satélite estava em órbita desde março de 2009, e atingiu o seu objetivo de mapear a gravidade do nosso planeta com uma precisão inigualável.

Para ser capaz de medir a força da gravidade da Terra, o satélite estava voando em uma órbita extremamente baixa, a 255 km de altura – cerca de 500 km mais baixa do que a órbita da maioria dos satélites de observação da Terra. A redução da órbita aumentou sua precisão e resolução de medições do Goce, melhorando a visão da dinâmica dos oceanos e correntes.

New GOCE geoid small Satélite encerrará operações neste ano e destroços podem cair na Terra
Geóide produzido pelo satélite GOCE

O primeiro “geóide” produzido com base em medições de gravidade do satélite Goce foi lançado em junho de 2010. O geóide é a superfície de um oceano global ideal, na ausência de marés e correntes, formado apenas por gravidade. O modelo é uma referência fundamental para a realização de medições precisas da mudança de circulação dos oceanos, do nível do mar e das dinâmicas do gelo.

Quando e onde os destroços podem cair ainda não pode ser previsto, mas a área afetada será reduzida para aliviar o impacto. De acordo com a ESA, o perigo dos destroços atingirem uma pessoa ou propriedade é mais baixa do que ser atingido por um meteorito.

“O satélite Goce ficou sem combustível e foi declarado o fim da missão”, informou a ESA em comunicado. O aparelho, que pesa uma tonelada, tinha 41 quilos de combustível, que chegou ao fim às 03.20 horas (04.20 horas em Portugal continental), disse à agência AFP o responsável da missão, Rune Floberghagen.

Para maior segurança, a Inter-Agency Space Debris Coordination Committee acompanhará a descida do satélite. A situação está sendo continuamente observada pelo Escritório de Destritos Espaciais da ESA, que vai emitir previsões e avaliações de risco. A Agência informou, ainda, que vai manter os seus Estados Membros e as autoridades de segurança atualizados permanentemente.


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