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Parceria entre governo e operadora de telefonia vai monitorar chuvas

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Vivo está implantando uma rede de coleta de informações para monitorar áreas de risco de desastres naturais

Ideia é minimizar estragos desastres como em Salvador Foto: Arestides Baptista/Agência A Tarde

A operadora Telefônica Vivo está implantando uma rede de coleta de informações para monitorar áreas de risco de desastres naturais do País. Em um acordo de cooperação técnica com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, a empresa vai organizar dados captados, via tecnologia M2M (Machine to Machine), pelos 333 pluviômetros instalados pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) nessas áreas. O objetivo é que a ocorrência de eventos como cheias, inundações e deslizamentos de terra provocados pelas chuvas seja rapidamente detectada, para que as populações sejam alertadas e protegidas pelos órgãos competentes.

No total, 1,4 mil pluviômetros serão instalados até o final do ano em diversos municípios com áreas de risco, inclusive em Estações Rádio-Base (ERBs) – as torres de celular. Os primeiros 333 equipamentos de medição de chuvas já foram instalados nos Estados de São Paulo (64), Rio de Janeiro (212), Ceará (32), Minas Gerais (15), Pernambuco (6) e Bahia (4). No Rio, a maior concentração deles está na região serrana. As primeiras ERBs da Vivo a receberem os equipamentos estão localizadas em Fortaleza (CE), São Paulo (SP) e Petrópolis (RJ).

Os pluviômetros estão sendo ligados à rede de telefonia móvel da Vivo (SMP). As informações coletadas pelos pluviômetros são enviadas, por meio da tecnologia 3G/GPRS, à plataforma M2M da empresa, denominada Vivo Clima, para armazenamento e gestão de dados. Essas informações também irão para a plataforma de monitoramento do Cemaden, órgão responsável pela emissão de alertas, os quais são enviados ao Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), do Ministério da Integração Nacional.

“Cabe ao Cenad acionar as defesas civis dos municípios para as respostas necessárias”, disse Regina Alvalá, diretora do Cemaden. “O envio de dados de chuvas on-line ao Cemaden subsidia o melhor monitoramento de áreas de riscos.”

A implantação do sistema pelo Cemaden foi sugerida pela área de Sustentabilidade da Telefônica Vivo em 2011. Em janeiro de 2012, a empresa realizou, com sucesso, um projeto piloto na cidade de Mauá, na região do ABC Paulista.

As mudanças climáticas têm provocado eventos cada vez mais severos e frequentes, o que pode culminar em desastres naturais, demandando monitoramento mais efetivo para ações rápidas junto à população. “As tecnologias da informação e comunicação podem ter grande influência na adaptação das populações aos impactos climáticos que se intensificam, protegendo as famílias e gerando qualidade de vida”, afirma Juliana Limonta, gerente de Sustentabilidade da Telefônica Vivo.

Fonte: TribunaHoje


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