Falta de legislação clara e incentivos do governo, mapeamentos sobrepostos e consequente desperdício de recursos, competição predatória entre empresas. Este são apenas alguns problemas enfrentados pelo mercado de geomática e soluções geoespaciais no Brasil.
Em reuniões com lideranças do setor e pesquisas realizadas recentemente pela MundoGEO, foram sugeridos alguns temas que julgamos essenciais para o debate com a comunidade, e os resultados mostram que todos querem mudanças no setor. Há vários anos esses pontos essenciais vêm sendo calorosamente discutidos nos eventos e fóruns empresariais, governamentais e acadêmicos, nos corredores de feiras e no cafezinho, mas infelizmente evoluem muito pouco.
Confira abaixo a primeira das questões “fundamentais e estruturantes” que vêm emperrando o pleno desenvolvimento do mercado e afetando uma comunidade formada por centenas de empresas, instituições públicas, universidades e milhares de profissionais que atuam direta ou indiretamente neste mercado.
Mercado: pregão eletrônico, qualidade dos projetos e mapeamento do setor
A palavra chave aqui é qualidade dos serviços por preços justos, que permitam os usuários receberem produtos e serviços que lhes atendam, que as empresas possam obter resultados do capital investido para reinvestir e crescer. Na pesquisa online a comunidade apontou como a relevância destes três itens:
• Rever o uso do pregão eletrônico na contratação e serviços e produtos pelo governo
• Preparar usuários para especificar melhor os termos de referência e fiscalizar a execução dos serviços
• Mapear o número de profissionais, o faturamento das empresas e as novas demandas
Para saber mais sobre este e conhecer os outros desafios da Geomática no Brasil, acesse a matéria de capa da revista MundoGEO 74 e veja abaixo um vídeo com a opinião de Emerson Granemann, Diretor da MundoGEO: