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Marinha testa drone para patrulhar a Amazônia Azul

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Veículo Aéreo Não Tripulado pode identificar embarcações e avistar cidades a quilômetros de distância; militares farão testes com aeronaves diferentes para definir compra

A Marinha do Brasil testou nesta terça-feira (18/02), um Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT ou Drone) da empresa americana Boeing. O objetivo do teste foi analisar as características do VANT, para a escolha dos equipamentos que serão comprados com a função de patrulhar a Amazônia Azul (3,6 milhões de km² ao longo de todo o litoral brasileiro, área de expressiva biodiversidade marinha). O teste foi realizada em alto mar, a 12 km da costa de Arraial do Cabo, na Região dos Lagos fluminense. O aparelho decolou do navio-patrulha oceânico Apa.

Segundo a divulgação, com o VANT é possível aumentar o campo de visão dos militares, que poderão identificar outras embarcações e até mesmo avistar cidades no litoral, a quilômetros de distância. Os militares brasileiros ainda não testaram o veículo na altura máxima (6 mil metros), por isso ainda não sabem o limite de alcance.

O VANT testado é o modelo ScanEagle, fabricado pela Boeing em parceria com a subsidiária Insitu. Semelhante a um avião, mede 3,11 m entre as asas fixas e até 1,71 m de comprimento. A estrutura pesa entre 14 kg e 18 kg (vazia) e 22 kg com combustível. Com autonomia de 24 horas (pode sobrevoar um dia inteiro sem precisar ser abastecido), a aeronave alcança velocidade máxima de 41 metros por segundo.

Em maio, a Marinha fará novo teste com o Camcopter-S 100, da empresa austríaca Schiebel. Parecido com um helicóptero, o modelo possui asa rotativa e autonomia de 15 horas.

“Esses modelos não têm armamento e só podem ser usados para vigilância no mar. Com esses testes, a Marinha analisa o quão boa é essa vigilância e a capacidade de detecção dos equipamentos”, afirmou o engenheiro aeronáutico responsável pela coordenação dos testes, capitão-de-fragata Marcelo Rodrigues.

Até 2023, a Marinha planeja adquirir cinco sistemas, que incluem uma estação de controle, antenas sinalizadoras e duas ou três aeronaves (o número vai variar de acordo com o fabricante). Ou seja, em nove anos, o País terá de 10 a 15 vants. Até 2030, essa quantidade deve dobrar, de acordo com a Marinha. Cada sistema custa em média US$ 6 milhões.

Militares manuseiam avião, que mede 3,11 m entre as asas fixas e até 1,71 m de comprimento | Foto: Fábio Motta/Estadão

Com informações do Estadão

Curso sobre VANTs acontece em São Paulo

A próxima edição do MundoGEO#Connect LatinAmerica, Conferência e Feira de Geomática e Soluções Geoespaciais, será realizada de 7 a 9 de maio de 2014, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo (SP).

Dentre as atividades confirmadas para o evento está o Curso VANTs & Drones. Com 6 horas de duração, este mini-curso vai apresentar as aplicações, as arquiteturas, os tipos de testes aplicáveis e a regulamentação sobre aeronaves não tripuladas.

Os temas trabalhados serão Aplicações Operacionais de VANTs; Principais Sistemas e Arquiteturas; Sistemas de Propulsão; Tráfego Aéreo; Testes de VANTs; Regulamentação Atual no Mundo e no Brasil; Certificações e Processos Relacionados com os VANTs; Acidentes com VANTs, entre outros.

Para mais informações e inscrições, acesse a página do Curso VANTs & Drones. As vagas são limitadas!

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