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Empresa Portuguesa assegura a qualidade das imagens do Sentinel-1

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Engenharia portuguesa assegura a qualidade das imagens do satélite S-1, o primeiro satélite do sistema Europeu Copernicus para a monitorização do ambiente

O primeiro satélite da família Sentinel, a componente espacial do programa Copernicus, foi lançado no dia 02 de abril com sucesso a partir de Kourou, na Guiana Francesa. A qualidade dos dados deste instrumento depende agora do trabalho da DEIMOS Engenharia, que desenvolveu todo o sistema de calibração e testes e irá acompanhar a fase de validação em órbita do satélite nos próximos 6 meses.

O Sentinel-1 é o primeiro satélite do programa Copernicus, o programa conjunto da Agência Espacial Europeia (ESA) e da Comissão Europeia (CE), para a implementação de uma rede de monitorização ambiental. O satélite, com um radar de abertura sintética a bordo, irá fazer uma cobertura sem precedentes do planeta na mesma linha do satélite ENVISAT, fornecendo imagens do território e oceanos do planeta independentemente da altura do dia ou das condições atmosféricas.

A responsabilidade das actividades de calibração, validação e avaliação de desempenho do Sentinel-1 foi atribuída pela ESA à DEIMOS Engenharia com a actividade S1 CPAF – Sentinel 1 Calibration and Performance Analysis Facility. A empresa Portuguesa ganhou o concurso público internacional para esta actividade, liderando o consórcio que envolve também as inglesas AIRBUS Defense and Space ( ex- EADS Astrium) e British Aerospace Systems (BAE). O objectivo do trabalho é assegurar que as imagens adquiridas pelo instrumento têm a qualidade técnica necessária ao desenvolvimento futuro dos serviços Copernicus.

‘Este é um trabalho para o qual nos temos vindo a preparar intensamente nos últimos 3 anos’ afirma Miguel Terra Homem, gestor do projecto na DEIMOS, ‘e tem por base uma infra-estrutura sólida desenvolvida pela DEIMOS e já testada noutras missões da ESA para a calibração e verificação dos dados do satélite’. Parâmetros críticos, como por exemplo a localização exacta das imagens e a precisão radiométrica dos dados, têm de ser verificados nesta fase, para que se possam efectuar as devidas correcções e afinar o mais possível o instrumento a bordo.

‘O nosso trabalho nesta fase é fulcral para o funcionamento futuro do satélite’, complementa Antonio Gutiérrez, Director de Sistemas de Segmento de Terra da DEIMOS, ‘e os dados que o Sentinel-1 irá fornecer vão permitir o desenvolvimento de serviços inovadores, incrementando em muito a segurança dos cidadãos em situações de emergência, por exemplo, nos casos de cheias ou terramotos’. A DEIMOS desenvolve também outras actividades no âmbito do Copernicus, liderando um consórcio no 7º Programa-Quadro da CE para o desenvolvimento de serviços baseados em dados dos Sentinels, o SENSYFiv, que se foca no processamento de dados baseado em computação distribuída na “cloud”.


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