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Artigo debate a qualidade das observações utilizando RTK

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Por João Francisco Galera Monico

rede gnss RTK posto à prova

Um dos trabalhos precursores do posicionamento cinemático com GPS foi desenvolvido pelo Dr. Remondi, que defendeu sua Tese de Doutorado na Universidade do Texas (Austin) em 1985. Desde então, o método foi sendo aprimorado e, hoje, é de uso comum. Ele passou a ser denominado de Real Time Kinematic (RTK), quer seja na sua forma original, com apenas uma estação base, ou em rede (RTK em rede). No último caso, um conjunto de estações GNSS com coordenadas conhecidas propicia o cálculo de correções para os efeitos atmosféricos. Um sistema de comunicação é necessário para que as correções sejam transmitidas para os usuários, diretamente ou na forma de um arquivo virtual de uma estação próxima ao interessado.

A Unesp em Presidente Prudente dispõe de dois sistemas desta natureza: um comercial, denominado Pivot, desenvolvido pela Trimble, e um de cunho científico, denominado Unesp-VRS, resultado de uma Tese de Doutorado e Pós-Doutorado realizadas nesta Universidade. Ambos os sistemas se encontram em fase de testes e desenvolvimento, devendo tornar-se disponíveis aos usuários em breve. Na figura é apresentada a distribuição das estações no estado de São Paulo, rede esta denominada GNSS-SP, desenvolvida dentro de um projeto Temático financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), sendo que várias dessas estações estão incorporadas à Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo dos satélites GNSS (RBMC).

Os testes iniciais de ambos os sistemas têm proporcionado bons resultados. Um desafio que se apresentou agora foi o desenvolvimento de uma área teste para avaliar o desempenho de receptores GNSS no modo RTK em várias condições: livre de obstruções, com pouca e forte obstrução e em regiões com vegetação. Além disso, objetiva-se avaliar os sistemas sob a presença de moderada e forte cintilação ionosférica, um requisito para o projeto Countering GNSS High Accuracy Applications Limitation due to Ionospheric Disturbance in Brazil (Calibra), ora em desenvolvimento. A figura a seguir mostra a distribuição da área teste localizada dentro do Campus da Unesp em Presidente Pudente, com sete circuitos (tracks).

Em breve essa área teste poderá ser utilizada por aqueles que tiverem interesse em avaliar sua metodologia de trabalho, quer seja no modo RTK , Stop & Go ou qualquer outro método rápido de posicionamento.

Este artigo faz parte da MundoGEO 76, edição da revista que já está disponível publicamente no Portal MundoGEO. Acesse e leia o artigo “RTK posto à prova” gratuitamente na íntegra!

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