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Brasil pretende fortalecer a política espacial com investimentos no setor

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O governo deve fortalecer a política espacial brasileira, mediante a organização de concursos públicos para suprir a atual deficiência de servidores no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), como forma de evitar a perda de conhecimentos acumulados pelo país há décadas.

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Imagem: Inpe

A avaliação é do senador Anibal Diniz (PT-AC), que participou no dia 16 de Outubro de reunião com diretores e funcionários do instituto em São José dos Campos (SP). Diniz é relator, na Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT), do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), lançado há quatro anos pelo governo federal para levar internet de alta velocidade a todas as regiões do país.

Ele lembrou que o Inpe foi criado para incentivar a política espacial e aplicar os conhecimentos em projetos inovadores que atendam o governo e a sociedade. O senador registrou que o instituto enfrenta dificuldades de operação por falta de demanda de projetos e de pessoal.

Na sua avaliação, o inpe, que hoje tem 1.049 servidores – distribuídos nas carreiras de gestão, tecnologia e pesquisa – precisaria de outros 400 profissionais, pois muitos dos técnicos em atividade já ultrapassaram a idade de se aposentar.

Diniz também visitou o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e a Altave. A empresa, em parceria com o órgão, desenvolve um balão que poderá estabelecer um enlace de comunicações para atender a demanda de internet de banda larga nas localidades mais isoladas, sobretudo nas Regiões Norte e Nordeste.

A proposta é que o balão opere a 300 metros do solo e tenha a capacidade de substituir até sete torres de retransmissão de sinais. O projeto encontra-se em avaliação no Ministério das Comunicações.

O relatório do senador a respeito do PNBL deve ser apresentado em meados de novembro. Ele pretende contribuir para que o Brasil “se coloque diante do espelho e se veja na área de ciência e tecnologia”.

Fonte: AEB

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