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Pesquisadores realizam mapeamento de população a partir de registros de chamadas

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Um estudo realizado por uma equipe internacional, incluindo a Universidade de Southampton, no Reino Unido, mostrou que mapas de população com base em dados de registro de chamadas móveis são tão precisos quanto aqueles baseados em dados de censos demográficos.

Os resultados são mapas feitos por meio de registros celulares, que podem auxiliar planejadores de infraestrutura e de emergência, particularmente em países de baixa renda, a obter informações recentes sobre a densidade populacional.

Segundo Andy Tatem, geógrafo e autor sênior do estudo, o mapeamento das populações é limitado pela logística das pesquisas censitárias e, agora, a partir de dados de telefone que podem ser examinados regularmente, é possível obter um mapeamento das mudanças diariamente, semanalmente ou mensalmente de todo um país, a um custo menor e com maior flexibilidade.

“Toda vez que uma pessoa usa um celular, informações são enviadas para uma torre de recepção que fornece uma localização aproximada de onde ela está. Quando esta informação é repetida várias vezes, ao longo de milhões de usuários, é possível extrair uma imagem detalhada da densidade populacional e com ela mudanças ao longo do tempo em uma determinada área. ”

A equipe usou o registro de usuários de telefonia móvel de Portugal e da França, por vários meses nos anos de 2007 e 2008, para gerar mapas que mostra as densidades de usuários em diferentes áreas geográficas. Além disso, os pesquisadores combinaram os dados informação com imagens de satélite, de modo a aprimorar a resolução espacial e precisão dos mapas do censo.

Tatem e seus colegas já estão estendendo seu trabalho de mapeamento em regiões de baixa renda e, como por exemplo o mapeamento de mobilidade que pode ajudar a combater a malária de forma mais eficaz na Namíbia, melhorando o direcionamento de intervenções contra a malária através da identificação de comunidades de maior risco. Recentemente, foram utilizados dados móveis para ajudar a informar as autoridades de monitoramento de Ebola na África Ocidental.

Fonte: GeoCommunity

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