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Exército inicia o uso de QGIS na produção de dados geoespaciais

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A Diretoria de Serviço Geográfico (DSG) do Exército Brasileiro está iniciando o uso do software QuantumGIS (QGIS) no âmbito da sua produção cartográfica. O objetivo é subsidiar e incentivar o uso de softwares livres minimizando os gastos com licenças de softwares proprietários. Nesse sentido foi criado um grupo de trabalho que está desenvolvendo plugins para o QGIS.

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Plugin de áreas patrimoniais no QGIS. Imagem: DSG

Como primeiros resultados foram desenvolvidos dois plugins. O primeiro plugin está sendo usado em caráter experimental no processo de conversão analógico-digital (vetorização) do acervo existente de documentos cartográficos em mídia fotográfica e em papel. Todo o processo é completamente aderente ao previsto nas normas e padrões da INDE, com o emprego da Especificação Técnica de Estruturação de Dados Geoespaciais Vetoriais (ET-EDGV). Com o uso desse plugin já foram vetorizadas mais de 50 cartas no âmbito da DSG. O plugin está sofrendo evoluções e em breve será disponibilizado para o público em geral. Algumas características que estarão presentes são:
Criação de banco de dados na versão 2.1.3 da ET-EDGV no Spatialite e no PostGIS;

– Carregamento de categorias completas da EDGV com somente 1 clique, bem como carregamento por camadas;
– Criação de molduras; e
– Criação de complexos (ex. complexo aeroportuário) conforme previsto na ET-EDGV.
– Um segundo plugin, denominado de  AzimuthDistanceCalculator, já foi desenvolvido pela DSG e disponível para download pelo próprio QGIS e também na internet, por meio da página http://plugins.qgis.org/plugins/AzimuthDistanceCalculator/. O plugin foi feito com o objetivo de automatizar a geração de peças técnicas de levantamentos de áreas patrimoniais. O AzimuthDistanceCalculator permite, dado um polígono de limite selecionado, a determinação dos valores do fator de escala Kappa e da convergência meridiana da projeção UTM. Da mesma forma, é possível calcular os azimutes, distâncias, vértices, lados e confrontantes (sendo esse dado editado pelo usuário) para o limite selecionado. Os azimutes são corrigidos pela convergência, gerando azimutes planos e azimutes reais. Com esses dados é possível que o usuário entre com os dados do levantamento e gere as peças técnicas necessárias de forma automática, com as seguintes funcionalidades implementadas:
– Memorial descritivo analítico;
– Memorial descritivo sintético (gerado no formato html para que possa ser inserido no composer do QGIS);
– Planilha de cálculo de áreas e perímetro;
– Selo da planta; e
– Template de planta de imóveis urbanos em tamanho A1 (disponível no repositório).

Como perspectiva futura, pretende-se empregar o QGIS em quase todo o processo de produção cartográfica, com exceção da Fotogrametria. As etapas de Processamento Digital de Imagens, Vetorização Semi-automática, Validação Vetorial e Impressão de Cartas serão estudadas e, de acordo com a sua viabilidade, serão implementadas no QGIS. Havendo necessidade, processos específicos nas etapas de produção serão executados por meio de plugins desenvolvidos pela DSG, com o objetivo de automatizar cada vez mais o processo cartográfico no âmbito da DSG.

Fonte: DSG

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