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Após 15 anos, Londrina lança sistema de georreferenciamento

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Com 15 anos de atraso, a Prefeitura de Londrina lançou ontem o Sistema de Informação Geográfica de Londrina (Siglon), que coloca a cidade na modernidade da gestão pública baseada no georreferenciamento. A ferramenta já está disponível com várias camadas de informações sobre os aspectos físicos e socioeconômicos do Município.

Durante o lançamento oficial do Siglon, o prefeito Alexandre Kireeff disse que o sistema abre um leque de possibilidades ilimitado de ferramentas para a Prefeitura oferecer e receber informações da população. Essa interação, ressaltou, vai gerar novos serviços e soluções para a gestão pública. O serviço pode ser acessado no site.

O projeto de georreferenciamento tem começo, mas não tem fim, lembrou o secretário de Planejamento, Daniel Pelisson, já que sempre recebe e atualiza informações em todas as áreas. “Desde os zoneamentos do Município até a localização das estradas, das nascentes de água, as estradas rurais e áreas agrícolas e de preservação ambiental. Até mesmo o poste em frente à sua casa, com seu número e informações sobre ele.”

O sistema, ressaltou Kireeff, permite a fiscalização de construções irregulares, além de detalhar cada lote na cidade, distritos e patrimônios, contando inclusive com um sistema de medição. “Temos agora uma visão clara e imediata da infraestrutura de saneamento básico, abastecimento de água. Temos já implantada toda a estrutura de iluminação pública, poste a poste.”

Pelisson disse que todo o sistema vai custar R$ 3,5 milhões, mas os benefícios são incalculáveis. “O sistema localiza o que você quiser no Município. Facilita a arrecadação dos imóveis em situação irregular, obras sem plantas, coisas desse tipo.” Futuramente, a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização também estará integrada ao sistema. “Imagine as possibilidades da CMTU, monitorando o sistema de sinalização do trânsito e o transporte coletivo, com horário de ônibus e trajetos. Até os engarrafamentos no trânsito, no futuro, serão adicionados.”

Fonte: Jornal de Londrina

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