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Novo radar intensificará combate ao desmatamento

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Imagem: wwf

Uma radar orbital vai monitorar, entre os meses de outubro e abril, o desmatamento ilegal em cerca de 950 mil quilômetros quadrados da Amazônia. A tecnologia faz parte de um pacote de R$ 80,5 milhões anunciados nesta segunda-feira (20) pelo Ministério da Defesa para combater o desmatamento e outros crimes ambientais contra a Amazônia Legal. A iniciativa faz parte do Projeto Amazônia SAR, que conta com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da União.

O radar vai gerar alertas para dar suporte às ações de fiscalização, além de enviar as informações ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) para compor os dados do sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter). A tecnologia permite a observação da terra mesmo em condições climáticas adversas. O equipamento é coordenado pelo Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), órgão da Defesa, em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Inpe.

Do total investido no Amazônia SAR, R$ 63,9 milhões de recursos não-reembolsáveis serão provenientes do Fundo Amazônia via contrato assinado com BNDES. Os outros R$ 16,6 milhões a serem investidos são oriundos do Orçamento da União.

“A Amazônia representa um dos focos de maior interesse para a Defesa e o Amazônia SAR significa um grande avanço na proteção da Amazônia Legal, visto que possibilita gerar informações mais precisas, rápidas e o principal, em condições climáticas adversas, que dificultam a visualização por sensores ópticos”, afirma o ministro da Defesa, Jaques Wagner, para quem a medida reafirma o compromisso do Brasil em preservar a região amazônica.

Como funciona

O radar de abertura sintética SAR (sigla em inglês para Synthetic Aperture Radar) funciona com pulsos de ondas eletromagnéticas, que independem da luz e são capazes de ultrapassar barreiras físicas como as nuvens. Por isso, é mais indicado para o período de excesso de nuvens na Amazônia. Para criar uma imagem do SAR, pulsos sucessivos de ondas de rádio são transmitidos para “iluminar” a cena alvo e o eco de cada pulso é recebido e gravado.

Fonte: Portal Brasil

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