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As mil e uma utilidades dos drones

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Um novo mundo de possibilidades e aplicações se abre para os brasileiros. Empresários relatam suas experiências de sucesso com a tecnologia. Mercado é promissor e oferece oportunidades para diversos usos profissionais, que vão “decolar” com a regulamentação no país

Por Alexandre Scussel

Mais uma vez os veículos aéreos não tripulados (VANTs ou drones como são popularmente conhecidos no mundo todo) marcam presença na matéria de capa da revista MundoGEO, e não poderia ser diferente. Esta incrível tecnologia, extremamente versátil, pode ser utilizada para mil e uma aplicações, e as possibilidades de atuação profissional são muito promissoras, tanto para empresas consolidadas quanto para empreendedores.

Um estudo de impacto divulgado em 2013 pela Associação Internacional de Sistemas de Veículos Não Tripulados (AUVSI, na sigla em inglês) revelou o impacto que os drones vão causar na economia dos Estados Unidos a partir de 2015, quando serão regulamentados no espaço aéreo americano. Segundo a pesquisa, o impacto total até 2025 será de 13,2 bilhões de dólares. Além disso, serão criados 34 mil empregos nas indústrias e 70 mil novos postos de trabalhos. No Brasil ainda não há um estudo detalhado como este, mas se a pesquisa demonstrou que a agricultura representa 80% das atividades nos Estados Unidos, é possível afirmar que o mercado brasileiro será gigantesco, e que este crescimento exponencial terá início muito em breve, assim que a regulamentação entrar em vigor, o que deve acontecer no início de 2016.

Uso civil

Já empregada no meio militar, os drones estão passando por uma explosão de popularidade, e o brasileiros já começaram a vislumbrar muitas possibilidades para a utilização profissional civil da tecnologia. A formatação do DroneShow 2015, por exemplo, seguiu duas linhas de atuação principais: os usos ligados à engenharia e mapeamento, e usos ligados a captação de imagens sem precisão cartográfica e monitoramento.

No segundo caso, os drones são muito utilizados para o mercado de mídia e entram no lugar dos helicópteros alugados para realizar tomadas aéreas, com um custo bastante inferior. Os “robôs voadores” caíram nas graças das produtoras, afinal, nunca foi tão simples conseguir suas próprias imagens/filmagens aéreas. Para este mercado, o modelo mais famoso (também utilizado para hobbie) é o Phantom. Fabricado pela empresa chinesa DJI, ele é o mais popular do mercado, com diversas configurações, modelos e valores, mas que geralmente não passam dos 10 mil reais. Porém o Phantom é um drone básico mesmo para o mercado de mídias, sendo considerado como modelo de entrada. Muitas vezes é necessário um aparelho mais robusto, capaz de embarcar uma câmera DSLR ou até mesmo câmeras próprias de filmagem, que pode chegar na casa dos 50 mil reais.

Entretanto, ao realizar atividades que exigem precisão, com o objetivo de gerar dados geográficos – como no mercado de engenharia – os produtos gerados serão utilizados em projetos. Nesse caso, os modelos são bem específicos e possuem maior valor agregado.

Ao adquirir um drone para mapeamento aéreo, não se compra somente a aeronave em si, mas todo um sistema que é composto por estação de controle, antena de transmissão e recepção de dados e a aeronave. A estação de controle é responsável por receber o planejamento de voo, realizado em escritório, e gerenciar o trajeto da aeronave. Basicamente, é um computador específico ou um software que pode ser instalado em um notebook. A antena de transmissão de dados é responsável pela transmissão das informações, tanto da estação de controle para o drone como do drone para a estação de controle. Com base nas informações recebidas, o drone percorre o trajeto programado capturando imagens aéreas da área de interesse.

Drones para mapeamento aéreo necessitam de um controle automático através de um receptor GPS embarcado. Primeiramente, se define a área de sobrevoo em escritório, traçando a rota que aeronave deverá percorrer em campo. Existem diversos fatores que por meio de cálculos deverão ser levados em consideração para realizar o planejamento do voo de forma correta. O objetivo é realizar um projeto preciso e confiável para ser utilizado na engenharia.

Ao adquirir um drone, é necessário estar ciente que duas partes são fundamentais: a plataforma, ou seja, o veículo aéreo; e o sensor que este veículo embarca, que é a parte mais importante, pois é a câmera integrada a outros sensores que capturam o produto base (imagens) que, após um pós-processamento em escritório, gerará produtos cartográficos precisos. Em relação à plataforma, é possível classificar o drone quanto ao design da aeronave, que pode ser tanto de asas fixas ou asas rotativas e quanto ao seu motor, que pode ser movido a eletricidade (baterias de lithium) ou combustão (gasolina).

Asa fixa ou móvel?

As aeronaves de asas fixas possuem diversas aerodinâmicas disponíveis, geralmente com apenas um motor na parte traseira, que plainam e executam os movimentos planejados em escritório. A decolagem dessa aeronave é realizada de forma manual (arremesso) ou através de uma catapulta. Este segundo método fornece maior segurança, pois garante um ângulo correto e uma força constante em seu arremesso, enquanto o primeiro depende muito da experiência do operador. Já o pouso pode ser realizado por meio de um “pouso de barriga no chão” ou através de um paraquedas. Para comparar a segurança dos dois métodos, são realizados testes de impacto da aeronave em solo. Alguns fabricantes atestam que a primeira opção possui um impacto menor, outros atestam que este feito é alcançado pelo pouso de paraquedas. Um ponto positivo deste último é que ele pode ser automaticamente acionado em caso de problemas, conservando a integridade da aeronave. O ponto positivo dos modelos com asas fixas é que eles conseguem imagear uma quantidade maior de área com a mesma autonomia de voo. Já o lado negativo a destacar é a suscetibilidade aos ventos que podem prejudicar a captura de imagens e o pós-processamento das mesmas.

Os multirotores possuem sua nomeação de acordo com a quantidade de motores: quadricóptero (quatro motores), hexacóptero (seis motores) e octacóptero (oito motores). Há ainda modelos com redundância de motores, quando um está localizado exatamente em cima do outro. O pouso e decolagem destes modelos são realizados de forma vertical, apresentando um impacto mínimo – quase nulo – no conjunto de sensores embarcados. A operação pode ser realizada por um operador ou de forma autônoma, através do receptor GPS. Um ponto positivo desta aeronave é a sua estabilidade e resistência aos ventos, proporcionando uma captura de imagens mais estável, facilitando o processamento dos dados e melhorando a qualidade dos produtos finais gerados. Outra característica positiva é a possibilidade de parar no ar para capturas de imagens localizadas e a movimentação da câmera para capturar imagens em outros ângulos. O principal ponto negativo é a autonomia de voo, que em média é de 15 a 25 min. Porém, em alguns modelos esse tempo pode ser de até 1 hora, como é o caso do modelo SX8 desenvolvido pela SensorMap. Excetuando isto, o modelo torna-se versátil e mais estável, influenciando positivamente na qualidade do mapeamento aéreo.

Sensores e inteligência embarcada

Sabemos que o objetivo principal do mapeamento aéreo é capturar imagens aéreas de determinada área e gerar produtos cartográficos com estas imagens. Para isto, obrigatoriamente, o sistema embarcado deve possuir uma câmera e um receptor GPS integrados, ou seja, a cada tomada de foto o GPS grava a posição (coordenadas) onde ela foi tirada.

Alguns modelos de asas fixas mais robustos apresentam, além dos objetivos mencionados, um sistema inercial que é responsável por capturar a atitude (ângulos de rotação) da aeronave no instante de tomada da foto. De maneira simples, estes ângulos são compensados no pós-processamento em um processo chamado ortorretificação e, com isso, aumentando a qualidade do produto gerado.

Já os multirotores, ao invés de um sistema inercial, possuem uma plataforma giro estabilizadora, conhecida como Gimbal, que é responsável por compensar os movimentos da aeronave, corrigindo os ângulos de rotação da mesma no instante de tomada da foto.

ANAC apresenta regras

A proposta de regulamentação da ANAC foi apresentada no dia 3 de setembro e permanece em consulta pública por 60 dias. Saiba mais e veja o resumo das regras na p. 70 e conheça diferentes opiniões sobre a proposta na p. 62.

DroneShow 2015

Os principais usos profissionais dos drones serão detalhados no DroneShow 2015. Além de quatro cursos sobre tipos e usos, agricultura, pilotagem e mapeamento, os seminários e debates vão abordar: engenharia, mapeamento e cadastro, manejo florestal, meio ambiente e mineração, infraestrutura, agricultura de precisão, inteligência embarcada, pilotagem, mecatrônica e robótica, imagens aéreas, segurança e jornalismo & TV. Veja toda a programação do evento a partir da p. 78.

As experiências brasileiras: expectativas e novidades

A seguir, nesta matéria, você confere como algumas empresas – de diversos segmentos – estão atuando no mercado e quais as expectativas dos empresários. Todas essas companhias estarão na feira DroneShow 2015, que contará com mais de 25 expositores, entre fabricantes, importadores, prestadores de serviços, desenvolvedores e provedores de tecnologia.

Manoel Silva Neto – Sócio fundador da droneng drones e Engenharia

Considero 2015 o ano dos VANTs. Nunca se falou tanto destes robôs voadores! Com a tecnologia consolidada e as aplicações validadas, este ano foi marcado pela adesão do mercado, onde empresas referências em seus segmentos como a Tecnisa, AES Tietê, Eldorado, Raízen, Guaraní e diversas outras começaram a utilizar os drones em seus negócios.

Acredito que 2016 será marcado por um crescimento ainda maior do mercado nacional. O projeto do uso de VANTs na segurança das olimpíadas, por exemplo, já indica que a regulamentação deverá ser consolidada. Outro indicador foi o anúncio do Conselho Monetário Nacional (CMN) que partir deste ano os bancos irão fiscalizar operações de crédito rural através de imagens de satélites ou de VANT. No mercado de geotecnologias, a fotogrametria será popularizada, gerando uma demanda para “cartografia rápida” e soluções geográficas com foco em problemas reais dos clientes.

A tecnologia tem surpreendido a cada ano: os modelos no mercado estão cada vez mais robustos, a autonomia de voo vem crescendo, aliada com a capacidade de payload. Isto proporcionará um crescimento na demanda por outros sensores embarcados a bordo dos VANTs, como laser, câmera multispectral e hiperspectral, proporcionando um crescimento ainda maior para a demanda de
novas aplicações.

Luiz Dalbelo – gerente de vendas da Santiago & Cintra Geo-Tecnologias

Em estruturas altas onde pessoas não poderiam acessar, os VANTs são super recomendados. Além de câmeras fotográficas e de vídeo em alta resolução, eles podem utilizar outros sensores de captação de informação. Um deles seria, por exemplo, um sensor termal, que poderia ser utilizado na inspeção de equipamentos e estruturas. Caso o operador detecte pontos com excesso de calor, ele pode tomar uma ação corretiva para sanar algum possível defeito da estrutura ou do equipamento utilizado. A segurança também é um outro ponto chave, o mapeamento remoto e a possibilidade de inspeção remota evita a necessidade de funcionários acessar locais perigosos de uma obra. Muitas vezes a documentação fotográfica aérea, mesmo em obras pequenas, era feita com aeronaves tripuladas ou helicópteros, o que aumentava o custo. Com os VANTs, nós reduzimos custos de campo, tais como combustível e logística.

Thatiana Miloso – Diretora Comercial da XMobots

A XMobots é uma empresa brasileira especializada no desenvolvimento e fabricação de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs) para aplicações profissionais. Fundada em 2007 por um time de engenheiros mecatrônicos da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (POLI-USP), a companhia está sediada no polo aeronáutico de São Carlos, estado de São Paulo, reconhecido como um dos principais núcleos de inovação tecnológica do Brasil.

Em 2015 a XMobots já lançou a nova versão do Echar, chamada Echar 20B, e agora na Intergeo lançamos a nova versão do Nauru, chamada Nauru 500B. Para a DroneShow, iremos anunciar mais um grande lançamento da empresa, o mini drone Arator 5A. Lançamos esse VANT porque muitos clientes da XMobots têm áreas menores para mapear, ou seja, eles não precisam de toda autonomia do Echar. Além disso, o preço é super atrativo. Também temos novidades quanto aos softwares de proccessamento de imagens. Na DroneShow faremos o pré-lançamento de softwares desenvolvidos especialmente para a agricultura de precisão.

Sobre as expectativas, são as melhores possíveis. O mercado está em pleno crescimento e em determinadas áreas, como agricultura e topografia, os drones já se consolidaram como uma ferramenta básica de trabalho. Participamos na Alemanha da Intergeo, maior feira do mundo do setor de geodésia e georreferenciamento, e pudemos perceber claramente que o mundo está 100% convencido a respeito da otimização e precisão que os drones estão trazendo às mais variadas aplicações. Ouvimos demandas de todos os tipos, de pessoas de todos os continentes, e ficamos plenamente satisfeitos em constatar que os VANTs da XMobots estão competindo de igual para igual com os grandes players do setor, com uma grande vantagem: alta autonomia e robustez.

Os drones deixaram de ser uma novidade do futuro para ser um equipamento básico do presente. Em todas as áreas onde podem ser aplicados, eles estão trazendo precisão e otimização do trabalho, o que reflete diretamente em ganho de produtividade. E um evento como o DroneShow contribui diretamente para a expansão deste mercado no Brasil.

Youngster Lucas – Xfly Brasil Equipamentos para Fotos e Filmagens Aéreas

A Xfly Brasil é formada por dois sócios, Leonardo Garcia, que é formado em Matemática e Engenharia Elétrica e Youngster Lucas, formado em Desenho Industrial. Começamos nossas atividades relacionadas a multirrotores em meados de 2012, construindo em casa quadricópteros para diversão e lazer. Junto com o desenvolvimento das controladoras, que ficavam cada vez mais “inteligentes”, fomos modernizando nossa linha de produção e desenvolvendo novos frames e gimbals, agora mais focados em produtos destinados a empresas e usados para execução de trabalhos profissionais, como filmagens e fotos aéreas. Hoje temos mais de uma centena de equipamentos na ativa e contamos com clientes importantes como a Polícia Federal, Filiadas da Rede Globo, além de várias faculdades e empresas do ramo de fotografia.

Vamos lançar na feira nossa nova linha de frames dobráveis, que junto com a case rígida fabricada especialmente para eles, irão permitir maior facilidade e segurança no transporte dos equipamentos em campo. Os frames, além de ficarem bem compactos quando dobrados, terão um sistema chamado de “easy click” que permite que a gimbal seja retirada e colocada de forma fácil e rápida. Esse sistema também é usado para o trem de pouso, permitindo que toda a montagem seja feita sem o uso de ferramentas, o que facilita a montagem em qualquer lugar e sem complicação.

Daremos destaque também ao modelo X800 GEO, que é nosso multirrotor de classe 800 já configurado e otimizado para execução de serviços de fotogrametria. Esse equipamento permite cobrir uma área de 100 hectares por voo com precisão de 4 cm no solo.

A nossa expectativa é que o mercado cresça. Somos um país que vai depender muito da exportação nos próximos anos e nosso ponto forte é a agricultura e mineração, setores onde o multirrotor pode ser utilizado para aumentar e melhorar em muito a produção. Acreditamos em um produto que agregue valor e facilite o serviço de nosso cliente, nesse caminho que estamos dispostos a trilhar os próximos anos. Estamos fechando parcerias com empresas que vendem softwares, oferecem cursos ou executam as análises de imagens, buscando aprimorar nossos produtos e oferecendo aos clientes uma solução completa, com qualidade e confiança.

Nossa expectativa na feira DroneShow é de estreitar laços com outras empresas, conseguir novas parcerias e apresentar nossos equipamento ao público mostrando nossos principais diferenciais: Equipamentos de qualidade com melhor custo benefício, treinamento e suporte pós venda. Pois só quem fabrica sabe exatamente como prestar uma manutenção e assistência técnica de qualidade, dar suporte necessário ao cliente e oferecer o treinamento teórico e prático completo.

Raquel Molina – Sócia-Fundadora da Futuriste

A Futuriste Tecnologia vem atuando fortemente com treinamentos, serviços e consultoria empresarial no setor dos drones. A empresa investiu no modelo “Aprenda na Prática” em seus cursos e, este importante diferencial, é destaque em relação a cursos mais teóricos, quando o contato com equipamentos e softwares é mais superficial ou inexistente. O aluno aprende a lidar com os componentes, realiza a montagem na prática um drone e o pilota durante as aulas de voo em campo. A Futuriste também oferece serviços de consultoria para auxiliar as empresas e clientes a aplicar da melhor maneira possível os recursos dos drones e alavancar os resultados com esta tecnologia. Serviços de inspeção de redes de transmissão, tubulações, monitoramento de rodovias e áreas de proteção ambiental, filmagens e fotografias aéreas também compõe o leque de serviços da empresa.

Em parceria com a Stonway, a Futuriste lançará na DroneShow o curso semi-presencial de Mapeamento Aéreo com drones. Neste curso, o aluno aprenderá as técnicas para realizar mapeamentos aéreos, realizará na prática voos com drones da Futuriste no modo manual e autônomo, aprenderá a gerar o mosaico com as imagens, utilizará softwares para análise das imagens, enfim, aplicará os conhecimentos na prática para utilização profissional.

Acreditamos que em 2016 o mercado começará a ter mais abertura para a tecnologia dos drones, devido à nova regulamentação. Diversos projetos que hoje estão represados pelas empresas devem sair do papel e turbinar o mercado, gerando dividendos e empregos e solidificando no país este setor tão promissor. A Futuriste acompanhará o processo, mantendo sua missão de capacitar pessoas e oferecer os mais diversos serviços da categoria, sempre com inovação tecnológica e responsabilidade, dando suporte aos variados projetos dos nossos clientes.

“As empresas de drones que passaram por este período de transição do setor no Brasil certamente chegarão mais preparadas para atender as mais diversificadas demandas do mercado a partir da nova legislação, pois adquiriram importante experiência e solidez para superar as dificuldades até o momento. A DroneShow promete ser uma divisora de águas para as empresas de drones. Esperamos gerar muitos negócios e parcerias interessantes e com isso fortificar ainda mais o nome da Futuriste como player da categoria.”

 

Leonardo Minucio - Sócio Fundador da Futuriste

Roberto Ruy – Diretor da SensorMap

A Sensormap está se preparando para mostrar ao mercado o VANT SX8, com possibilidade de integração de diferentes tipos de payload, com capacidade para 4 kg, além do desenvolvimento de um novo multirotor leve que promete revolucionar o mercado.

Atuando nos mercados de Meio Ambiente, Agricultura, Transporte, Mineração, Energia e Óleo e Gás, a SensorMap tem como principais atividades: Desenvolvimento e suporte de sistemas de aquisição, serviços especializados de aquisição de dados, integração de sensores fotogramétricos e geodésicos, desenvolvimento de software, calibração de câmaras fotogramétricas, consultoria especializada.

Em virtude do lançamento da nova legislação de drones proposta pela ANAC, a Sensormap projeta um crescimento do mercado de drones para 2016 e 2017, tendo em vista que muitos usuários se encontram receosos em adquirir uma aeronave não tripulada profissional por falta de uma legislação específica que lhe garanta o direito de uso para suas aplicações.

O evento DroneShow não poderia ocorrer em melhor momento. O mercado de drones vive um momento de definição da regulamentação das atividades comerciais com o uso de destes veículos e o evento reunirá fabricantes e usuários para a expansão do mercado com foco em geoinformação.
A crise econômica e política que o país atravessa retraiu o mercado e inibiu os investimentos e a capacidade de negócios das empresas, afetando assim o mercado de geotecnologia. Estima-se que a partir de 2016 o país retome o crescimento e o volume de negócios volte a crescer. A Sensormap se mantém otimista e projeta um crescimento para os próximos anos, com a expansão de vendas do VANT de mapeamento SX8 e o lançamento do seu novo multirotor leve, além de novas versões do sistema de mapeamento móvel SMM, que já é uma realidade no mercado de infraestrutura e cadastro urbano.

Fabrício Hertz – Diretor de Gestão da Hórus

Foi pensando nas dificuldades de setores como Agricultura, Topografia, Mineração, entre outros, que a Hórus Aeronaves buscou desenvolver um produto com tecnologia avançada e que fosse economicamente acessível a todas essas atividades da economia. Assim, a Hórus desenvolveu uma aeronave autônoma repleta de tecnologia, com assistência técnica personalizada e de fabricação totalmente nacional. A aeronave é programada via GPS, não precisa de operador e é construída em fibra de carbono (um diferencial no mercado de drones), o que lhe dá mais leveza, resistência e possibilita maior autonomia de voo: 60 minutos. Equipada com câmeras de alta resolução, o drone pesa apenas 1.300 gramas, incluindo o peso da bateria e câmera. A missão do drone Isis é a de sempre obter uma imagem em altíssima definição chamada Ortofoto, que auxilia no monitoramento de grandes extensões de terra. Um voo a 300 metros de altitude cobre 650 ha (9 cm/pixel), sendo possível atingir resoluções de até 4cm/pixel.
A Hórus espera um aumento significativo no mercado de aeronaves não tripuladas para o ano de 2016, com a conclusão da legislação e a difusão da tecnologia esperamos que mais pessoas passem a aderir a revolução dos drones. Acredito que o futuro de atividades como o agronegócio, topografia e mineração está fortemente dependentes dos drones. Cada vez mais, é necessário aumentar a produtividade e, ao mesmo tempo, reduzir custos. O drone faz exatamente isso: aperfeiçoa os métodos produtivos, reduzindo gastos e tempo.

George Alfredo Longhitano – diretor da G drones

A G drones monta e comercializa VANTs para mapeamento, além de oferecer capacitação e prestação de serviços de imageamento aéreo para aplicações técnicas. A empresa tem entregado equipamentos e realizado serviços para os mais diferentes setores que demandam dados geográficos, como universidades, empresas de topografia, indústrias, consultorias ambientais e empresas de agronegócio.

A G drones lançará dois novos modelos de asa fixa, o G surveyS e o G surveyM. O G surveyM é uma asa de 2 metros de envergadura e que pesa apenas 3,2 kg. Tem autonomia de voo superior a 2 horas, sendo capaz de imagear mais de 1.000 ha por voo. O equipamento possui outros dois diferenciais: gimbal brushless de estabilização para a câmera e sensor sonar para auxiliar em pousos automáticos. Além disso, a G drones apresentará novas parcerias: A primeira é com a Agisoft, que permitirá à G drones a venda do Photoscan no Brasil com desconto. A outra parceria é com uma escola profissionalizante para operadores de VANTs. A G drones oferecerá cursos profissionalizantes aos seus clientes por meio desta parceria.

O Brasil é enorme e, por esse e outros motivos, sempre foi um desafio a obtenção de dados geográficos atualizados e de qualidade sobre o território. Os VANTs apresentam um potencial incrível de suprir parte desta demanda em diversas áreas, como por exemplo na agricultura de precisão, no planejamento urbano e de infraestrutura, no monitoramento ambiental e de obras, em silvicultura, mineração, etc. A expectativa é que com a regulamentação da ANAC para a operação de VANTs para fins comerciais, o mercado profissional cresça em progressão geométrica em 2016. A G drones pretende se consolidar como a empresa brasileira que apresenta soluções de melhor custo/benefício para o mercado de drones para mapeamento, tanto para aquisição de equipamentos, quanto para capacitação e execução de serviços.

A DroneShow é um marco e acontece em um momento importantíssimo para o mercado de drones. Além disso, a abordagem proposta pelo evento, contribuirá para a profissionalização do setor, troca de experiências e desenvolvimento de novas aplicações e negócios.

Tagôre Cauê Cardoso – DroneMapp

Começamos realizando voos técnicos com objetivo produzir ortofotos e modelos tridimensionais de terrenos. Nossos principais clientes são mineradoras, construtoras e empresas de regularização fundiária. Ao longo do tempo percebemos que o processamento de imagens demandava muito esforço e representava um alto custo no processo, resolvemos então criar uma plataforma para oferecer processamento de imagens na nuvem em forma de serviço, evitando para os pilotos de drones grandes investimentos com infraestrutura e softwares, e agregando nossa experiência com os trabalhos executados em campo.

Estamos desenvolvendo uma plataforma online de soluções de mapeamento com drones, o objetivo principal é conectar pilotos certificados a empresas que necessitam destes serviços e garantir a qualidade realizando o processamento das imagens e validação dos dados. O funcionamento é simples, nós recebemos a demanda das empresas e enviamos o piloto mais próximo que tenha o equipamento correto e capacitação para executar o serviço. O processamento das imagens e geração dos mosaicos e modelos 3D são feitos por nossa equipe que garante a qualidade do serviço através de metodologias de validação. O resultado é entregue para a empresa em um portal de mapas interativos dentro de nosso site. Neste portal as empresas podem visualizar, manipular e compartilhar os mapas gerados além de fazer download dos produtos originais compatíveis com a maioria dos softwares de CAD e GIS.

Com a regulamentação por parte da ANAC, a demanda e os investimentos no setor irão aumentar exponencialmente nos próximos anos, e como temos experimentado, os produtos gerados pelos drones ajudam as empresas a reduzir custos e dão agilidade nos projetos, isto é excelente em tempos de crise. Nosso objetivo principal é oferecer uma forma fácil e acessível de contratar serviços de mapeamento com drones, através de uma rede de pilotos certificados para executar este tipo de serviço. Além disto vamos capacitar os pilotos e interessados, para execução dos voos da forma correta, seguindo uma metodologia bem definida que garante a qualidade dos produtos finais, e por fim o serviço de processamento de imagens na nuvem que reduz ainda mais os custos envolvidos no processo e facilita a entrada de novos prestadores de serviço no mercado.

Eficiente Soluções Florestais

A Eficiente é uma Empresa que atua a uma década na Gestão de Informações Agrícolas, desenvolvendo softwares para coleta de dados totalmente automatizados até sistemas de análises, realizando também coleta de dados Georreferenciados, análise, armazenamento e entrega de relatórios prontos para auxiliar seus clientes em tomada de decisão. Busca constantemente inovações e soluções tecnológicas para seus clientes e colaboradores, por este motivo, a cerca de quatro anos vem se dedicando a trabalhos que envolvam desenvolvimento de tecnologias voltadas ao uso de drones e VANTs aplicados ao setor agrícola.

Em 2015 a Eficiente passou a incorporar o segmento de Tecnologia, tornando-se distribuidor no Brasil da Empresa Delair-Tech, uma Companhia Francesa referência no Mercado Mundial de VANTs. A Eficiente Tecnologia estará presente na DroneShow divulgando este equipamento, que conta com excelentes diferenciais para o atual mercado e que, com certeza atenderá as necessidades dos usuários no Brasil. O Modelo DT18 é um equipamento com tecnologia de alto desempenho com autonomia de cerca duas horas de voo gerando registros fotográficos em cinco bandas ou vídeos em formato RGB ou Infravermelho.

De acordo com o Diretor Técnico e Comercial da Eficiente Tecnologia, Denis R. Pretto, o DroneShow é um marco histórico e o motor propulsor do processo de divulgação e profissionalização do uso de drones e VANTS no mercado brasileiro, com foco na tecnologia de equipamentos e usos nos diferentes setores como agricultura, construção civil, monitoramento, entre outras aplicabilidades. O Diretor acredita em breve numa forte segmentação deste evento, buscando foco em áreas especificas sem perder a referência do todo, principalmente por envolver profissionais de altíssima competência técnica e de visão de mercado.

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