publicidade

Uma ánalise sobre o desenvolvimento técnico, tecnológico, acadêmico e conceitual

publicidade

Por Danilo Heitor Caries Tinoco Bisneto Melo, Hailton Mello da Silva, Patrícia Lustosa Brito e Leonardo Araújo Menezes

Nas últimas décadas a informática vem revolucionando e influenciando as atividades humanas, tendo o computador como ponto de partida. Isto ocorre pela praticidade e liberdade que ela proporciona ao usuário. A praticidade corresponde à facilidade e agilidade que ele possui de transmitir informação. A liberdade está arrolada à interação com o computador e com outros indivíduos, e à possibilidade de desenvolver e/ou aprimorar suas próprias ferramentas, estimulando a criação e inovação. Por isto, consequentemente pode-se conferir que o computador assume um papel de processar a informação para o indivíduo, como mostra a Figura 1.

Figura 1. Relação entre o ser humano, o computador e a informação. Fonte: Os autores.

Por conseguinte, a sociedade passou à premência de coletar, organizar, armazenar, processar e visualizar a informação de forma rápida e acessível, desenvolvendo inúmeros softwares, sendo classificados como Sistema de Informação (MCHENRY, 1993; SOARES; FILHO; MACHADO, 2004). Ao longo dos anos, com o aprimoramento tecnológico, os pesquisadores introduziram no SI a habilidade de gerenciar a informação para a tomada de decisão, acrescentando funções de análise, comparação e classificação. Estes softwares foram classificados como Sistema de Apoio à Decisão e Sistema de Informação e Gestão (GOUVEIA; RANITO, 2004). Neste contexto, não poderia passar ao largo a utilização destes recursos nas Ciências da Terra, iniciando o desenvolvimento de sistema capaz de modelar a informação, considerando a dimensão témporo-espacial (DEURSEN, 1995; GOODCHILD, 2010). Estes sistemas foram denominados de Sistemas de Informação Geográfica (SIG). A presente pesquisa tem como objetivo apresentar a evolução deste sistema, desde a sua origem até os dias atuais, fazendo uma análise de alguns componentes que contribuiram para o seu sucesso, abordando os motivos socioeconômicos que motivaram o seu desenvolvimento, profundamente imerso num contexto terminológico repleto de neologismos. Em suma, este trabalho está estruturado em quatro grandes eixos: o primeiro reporta a uma breve descrição que antecede o surgimento do SIG; o segundo reporta a uma visão sumária dos pilares que contribuíram para o seu desenvolvimento; o terceiro apresenta uma classificação das diversas definições clássicas encontradas na literatura anglosaxônica, espanhola e portuguesa; o quarto, e último, apresenta a conclusão desta análise. ANTECEDENTES DO SIG Em alguns livros que descrevem a história do SIG, muito autores a confundem com o desenvolvimento da ciência cartográfica (HARLEY; WOODWARD,1987; MISRA; RAMESH, 1989), uma vez que ela é a Base do SIG (GREGORY; ELL, 2007). Porém a automação dos levantamentos cartográficos inicia logo após a Segunda Guerra Mundial, com o intuito de agilizar os levantamentos censitários e o reconhecimento dos recursos naturais. Uma vez que este tipo de levantamento envolve desde pesquisa de campo à manuseio de grande volume e diversidade de documentos (formulários, planilhas e mapas, em diferentes escalas e temas), disponíveis em meio analógico (papel ou fotografia), necessitando de um contingente de pessoas capacitadas para tal função, resultando em custo elevado e de tempo1. Os Estados Unidos da América (EUA), principalmente seu exército, arquitetavam o uso da informática para automatizar e projetar peças e armamentos bélicos, com o intuito de obter maior controle na precisão e padronização (PHIRI, 1999). Estes softwares foram denominados de Computer Aided Design/Computer Aided Manufacture (CAD/CAM) e, o primeiro a ser desenvolvido foi denominado de Semi-Automatic Ground Environment (SAGE), de 1947 (PHIRI, 1999). Este sistema operava apenas com coordenadas cartesianas (x, y). Em pouco tempo, engenheiros e arquitetos começaram a utilizá-lo como ferramenta no planejamento urbano, porém, precisavam desenvolver um sistema com habilidade de manipular os Sistemas de Coordenadas Terrestres para a confecção de documentos cartográficos (FERRERO, 2012). Em 1959, surge a primeira experiência relevante de software para a cartografia automatizada2, ou Computer Assisted Cartography (CAC), o Map In-Map Out (MIMO). Este software estabelece os princípios básicos para a criação de dados geográficos, sua codificação, análise e representação num sistema informatizado (FERRERO, 2012; GURUGNANAM, 2009), dando início a Cartografia Digital (CROMLEY, 1992; MENEZES; FERNANDES, 2013). No Canadá, o órgão responsável para realizar estes levantamentos e automatizar a informação geográfica foi o Departamento de Agricultura. A princípio o sistema computacional foi denominado de ARDA (iniciais de Agricultural Rehabilitation and Development Administration), e classificado como CAC (TOMLINSON, 1962a, 1962b). No entanto, esta classificação foi inadequada, pois pela primeira vez, com um único software foi possivel realizar as operações de entrada, armazenamento, análise geográfica e saída da informação (COPPOCK; RHIND, 1991). Vale destacar o armazenamento e análise geográfica, que a partir da “linguagem de comandos” pode consultar e gerar novas informações geográficas. Em 1965, Dacey e Marble (1965) publicaram um artigo relatando que um software capaz de compilar, armazenar, análisar e confeccionar mapas e/ou relatórios, deve ser denominado de Geographic Informations System, notoriamente conhecido por seu acrônimo GIS, e pronunciado (em inglês!) letra por letra (G – I – S) e não como uma palavra (FAZAL, 2008). Consequentemente, Tomlinson (1967), reclassifica o ARDA como um Sistema de Geo-Informação. Aos poucos este software foi aprimorado, acrescentando-se as capacidades descritas acima e, em 1968, Tomlinson o renomeia para Canada Geographic Informations System (FISHER; MACDONALD, 1979; TOMLINSON, 1968)3. A partir deste ponto, o desenvolvimento do SIG está intrinsecamente relacionado, principalmente, à evolução dos seguintes fatores: tecnologia, dados, técnica e academia, como ilustrado na Figura 02. No Brasil, de acordo com Avelino (2004) e Câmara e Davis Jr (2014), a implementação da tecnologia do SIG inicia-se com as atividades do projeto RADAM e RADAMBRASIL4, 1970 e 1975 respectivamente, sintetizado no desenvolvimento do primeiro SIG brasileiro, denominado de Sistema de Informação Geo-Ambiental (SIGA) e sendo implementado em 1978. Em 1982, com a vinda ao Brasil do Dr. Roger Tomlinson, inicia-se as reuniões e a implementação de labotarórios voltados ao estudo e desenvolvimento deste tipo de software, com destaque para a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na pessoa do Prof. Jorge Xavier da Silva, e do Instituto Nacional de Pesquisas Espacias (INPE), na pessoa do Prof. Gilberto Câmara. Em pouco tempo surgiram vários grupos de pesquisa e desenvolvimento deste tipo de software, com destaque para o Sistema de Análise Geo-Ambiental (SAGA), Sistema Geográfico de Informação (SGI/INPE), o CartoCAD (atual MaxiCAD), ambos de 1982; o SIstema de Tratamento de IMagens e Sistema Geográfico de Informação (SITIM/SGI), em 1986; o Sistema Automatizado de Gerência da Rede Externa (SAGRE), em 1990; o Sistema para PRocessamento de INformações Geográficas (SPRING), em 1991. No ano de 2000, o INPE inicia o desenvolvimento da TerraLib, “biblioteca de código aberto para suportar aplicações inovadoras em geoprocessamento” (Câmara et al., 2002, p. 13), fomentando novos softwares, tais como TerraView, TerraMA2, TerraHidro, TerraCrime, GeoDMA. A EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA DO SIG A tecnologia utilizada no SIG é o ponto chave na compreensão de sua evolução e desenvolvimento. Consequência dos inúmeros avanços tecnológicos apoiados, principalmente, da interação entre o homem e o computador, que por sua vez, está relacionada à ciência da computação, artes, design, ergonomia, psicologia, sociologia, semiótica, linguística e áreas correlatas (OLIVEIRA, 2010; MOREIRA, MELARÉ; MICALI, 2010). A interação resulta da interface do usuário, formada pelo hardware e software, abrangendo o manuseio do computador, de acessórios e dispositivos períféricos. Nesta perspectiva, destacam-se para três eixos tecnológicos que acondicionaram o sucesso do SIG, sendo eles:

Outro quesito importante na evolução tecnológica está relacionado à mecanização da informação geográfica. Os primeiros softwares a esboçá-la foram o CAD; seguido pelo CAC e, por fim, o SIG, como descrito anteriormente. Como a inovação tecnológica, surgiram simultaneamente em diversos localidades, outras terminologias foram empregadas para classificar um sistema automatizado capaz de gerir tal informação, como Land Information System (LIS), Spatial Information System (SIS), Automated Mapping (AM), Computer Aided (ou Assisted) Mapping (CAM), Facilites Management (FM), Buildin Information Modeling (BIM), Network Analysis entre outras. Todavia, alguns autores possuem outras percepções a respeito do uso destas terminologias. Por exemplo, Blasco; Chuvieco; Guimet (1993) ressaltam que elas foram aplicadas em softwares específicos, satisfazendo uma determinada aplicação, como o LIS, que possui ferramentas exclusivas para gerenciar cadastro imobiliário. Por isto, autores como Waern (1989) e Burrough e McDonnell (1998), consideram esta uma abordagem do SIG. Clarke (1981) relata que isto ocorreu porque na época se difundia a inovação tecnológica e sua potencialidade, e não a sua disponibilidade ou comercialização. Para Gürder e Yilmaz (2013) o surgimento de inúmeras terminologias faz parte da gestão do conhecimento. Por outro lado, Cowen (1988) verifica que isto acarretou na classificação errônea de alguns softwares como SIG, simplesmente por confeccionarem documentos cartográficos. De modo geral, estes softwares realizam a gestão da informação, com base no seu posicionamento na superfície da Terra, com suas especificações e limitações, incluindo o Computer Aided Design (CAD) e o Computer Aided Drafting and Design (CADD) neste grupo7. Antenucci, et al. (1991), Chuvieco, et al. (2005), Fazal (2008), Foote e Lynch (2009), Harmon e Anderson (2003) consideram isto o resultado da evolução tecnológica, denominando de Tecnologia da Informação Geográfica (TIG), como ilustrado na Figura 03. Com a acessibilidade da informática, no final da década de 1960, alguns desenvolvedores de SIG fundaram seus próprios institutos, com o intuito de apoiar o planejamento e a gestão de recursos naturais (CHRISMAN, 2006). Como por exemplo, Jack e Laura Dangermond fundaram a Environmental Systems Research Institute (ESRI); Jim e Nice Meadlock, Terry Schansman e colaboradores criam a M&S Computing (mais tarde renomeada de Intergraph). Muito dos avanços tecnológicos e popularização do SIG se deve a estas empresas e suas linhas de produtos. A popularização da informática, acompanhada da disponibilidade crescente de computadores pessoais, fez que o SIG alcançasse um número cada vez maior de usuários. Logo, em 1975, surge o primeiro SIG de domínio público, o Map Overlay and Statistical System (MOSS) (PENCE; CIESLA; HUNTER, 1984), processando apenas dados vetoriais. O primeiro SIG a processar dados vetoriais e matriciais foi o Geographic Resources Analysis Support System (GRASS)8, de 19829.

Figura 3. Terminologias associadas à TIG.
Fonte: Adaptada de Antenucci, et al. (1991).
Diante destas evoluções tecnológicas, autores como Câmara e Freitas (1995), Câmara e Queiroz (2013), Clarke (1986), Coppock e Rhind (1991) classificaram as inovações do SIG em:
1ª geração: do seu surgimento até o final da década de 70, caracterizado pela individualidade, desenvolvimento idiossincrático, dificultando a comunicação e integração entre os softwares. Neste período, não eram gerados arquivos digitais de dados, e sim, desenvolvimento de sistemas capazes de gerir a informação geográfica, por meio de experiência. O seu desenvolvimento era fomentado pelo governo e centros de pesquisas. Consequentemente, algumas personalidades se destacam, influenciam e disseminam suas ideias. Os SIG desta geração também são conhecidos como sistemas orientados a projetos, sendo criados inúmeros softwares. A interface usuário-computador não era “amigável”, sendo visualizado apenas informações alfanuméricas, com limitação de cores; a inserção, manuseio e processamento eram realizados por meio de linhas de comandos;
2ª geração: Com as inovações e aperfeiçoamento da interface gráfica, 1980, o SIG começa a ser um sistema apto para uso generalizado da informação geográfica (CLARCKE, 1986) e, ao invés de criarem novos softwares, procura-se aperfeiçoá-los com o intuito de padronizar e fidelizar os usuários. A existência de inúmeros dados conduz ao desenvolvimento de sistemas gerenciadores de banco de dados geográficos e da interoperabilidade entre sistemas;
3ª geração: Com a popularização da internet, início da década de 1990 e a possibilidade de transportar os computadores de um local para o outro, proporcionaram a distribuição e disseminação de dados e a eclosão de novos SIG.
A EVOLUÇÃO METODOLÓGICA DO SIG
Antes de relatar a evolução metodológica que ocorreu no SIG, faz-se necessário uma abordagem sobre a investigação geográfica, a qual abarca a compreensão e análise de grande volume de dados.
Existe inúmeras maneiras interpretativas e/ou descritivas sobre a interação destas particularidades (CUESTA, 2003). Isto ocorre em decorrência dos procedimentos metodológicos, da “natureza do objeto e da visão-de-mundo adotada pelo cientista” (CHRISTOFOLETTI, 2002, p. 1). Uma destas preposições interpretativas é de verificar cada parâmetro separadamente (como por exemplo: geologia e pedologia), para depois analisar a sinergia entre eles (ARONOFF, 1993; MENEGUETTE, 2000; TEIXEIRA; MORETTI; CHRISTOFOLETTI, 1992).
Uma forma de representar a fisiografia ambiental, bem como suas interações é através de métodos advindos da Cartografia e de sua integração com a Estatística (DAVID, 1955) e Geografia, com destaque para algumas ramificações e métodos, como:
Cartografia Temática: com ênfase nos métodos de representação da informação, como quantificação, isarítmico e corocromático10, tendo como desbravador as investigações de Edmond Halley em 1701 (THROWER, 1969) e de Charles Dupin em 1827 (YCART, 2014);
Sobreposição: com evidências para os trabalhos pioneiros de Manning, de 1912 (TURNER, 1996), Abercrombie e Johnson (1922), Alexander e Manheim (1962), Gevirtz e Rowe (1977), Lewis (1962), McHarg (1969), Rowe e Bavinger (1979), Snow (1855) e Twiss e Litton (1966);
Semiótica: estuda a troca de informação e comunicação, merecem ser citados os estudos de Bertin (1967), Board (1967), Edney (2005), Friendly (2009), Harvey (2008), Imhof (1950), Keates (1982), Koláčný (1969), Lyutyy (1984), McMaster; McMaster (2002), Maceachren (1994, 1995), Morrison (1974), Pickles (2004), Ratajski (1971) e Schlichtmann (1973).
A partir destas premissas, pesquisadores discutiram amplamente a possibilidade de adaptar estes métodos a sistemas automatizados, com a eminente necessidade de realizar, de forma rápida e precisa, a identificação e quantificação da informação11. Além de buscar uma solução que pudesse criar uma base cartográfica de qualidade, e que permitisse as operações de sobreposição ou outras análises subsequentes.
Em pouco tempo, estes métodos foram consolidados como ferramentas indispensáveis para estudos ambientais e, logo, incorporados ao SIG. Da mesma forma aconteceu com a Geoestatística e o processamento digital de imagens.
Diante disso, o SIG começa a suprir as necessidades de análise e gestão da informação geográfica, motivando as inovações metodológicas. Como, por exemplo, os modelos empíricos e sistêmicos (PEDROSA; CÂMARA, 2004).
Entre os métodos sistêmicos, destacam-se os modelos centrados na geometria da informação geográfica, como os orientados ao objeto (Longley et al. 2013), e a análise de imagem baseada em objeto (BLASCHKE; KUX, 2007; HAY; CASTILLA, 2008).
Atualmente, a tecnociência evidencia a representação da informação geográfica de forma estática (CÂMARA; MONTEIRO; MEDEIROS, 2014). Um dos grandes desafios é o desenvolvimento de técnicas e abstrações que sejam capazes de representar adequadamente a “natureza dinâmica dos processos de constante transformação da natureza” (CÂMARA; MONTEIRO; MEDEIROS, 2014).
A EVOLUÇÃO DOS DADOS NO SIG
Os dados correspondem ao elemento principal de trabalho e sua evolução ocorre paralela à evolução do SIG, reciprocamente, contribuindo para o avanço dos outros fatores supracitados.
Os primeiros dados desenvolvidos em ambiente SIG foram baseados em modelos e formatos idiossincráticos, ocasinando alguns problemas de codificação e, consequentemente de interpretação (GOOLDCHID, 2009).
Com o desenvolvimento do banco de dados relacionais13, em 1970, foi possível aprimorar a representação geográfica e a inter-relação com informações descritivas (CÂMARA; MONTEIRO, 2001).
Este problema foi reduzido consideravelmente, a partir da formação do Open Geoespatial Consortium (OGC14), no final da década de 80 (GOODCHILD, 2009), que conduziu a acepção da informação geográfica na computação; e da consolidação da geometria computacional, que estabelece a base dos algoritmos e estrutura de dados para a resolução computacional de problemas na representação geométrica (FIGUEIREDO; CARVALHO, 1991).
Para uma melhor abstração disto, adota-se “o paradigma dos quatro universos”, definida por Gomes e Velho (1994) e Longley et al. (2013) que consiste em: universo real, universo conceitual, universo da representação e universo da implementação.
O universo real corresponde ao objeto a ser investigado; o universo conceitual, ou matemático, reporta ao modelo matemático empregado sobre o objeto analisado, podendo ser contínuo ou discreto (CÂMARA; MONTEIRO, 2001; GOODCHILD, 2005); o universo da representação se fundamenta na representação geométrica e alfanumérica, matricial ou vetorial (FORESMAN, 1998; GALATI, 2006; GOODCHILD, 2000, 2001); e o universo de implementação se baseia na habilidade e desempenho do equipamento e do software em efetuar o processamento e análise dos dados (CÂMARA; MONTEIRO, 2001; RAMOS, 2003).
Nesta década também foram lançados os primeiros satélites de observação da terra, e logo tornaram-se instrumento de captura de dados (SILVA, 1999), tendo aprimoramento constante, tanto na captura da informação, como na qualidade espacial, temporal, radiométrica e espectral.
A partir disto, o SIG ganha notoriedade, com destaque para a modelização que possibilita uma descrição simétrica da realidade, enfatizando algumas características importantes. Um exemplo típico e muito difundido é o Modelo Digital de Terreno (MDT), que permite a caracterização das formas de relevo (FLORINSKY, 2012). A princípio, o MDT foi desenvolvido como um sistema, como o Terrain Scanning System (ROSENBERG, 1955; WILLIAMS; ROSENBERG, 1956) e, com o passar dos anos, foi incorporado ao SIG. A evolução deste tipo de dado atinge um marco histórico na coleta de dados:
Espacial: imagens do satélite Satellite Pour l’Observation de la Terre (SPOT), de1986, com capturas direcionais de imagens (off-nadir), o que possibilita obter pares estereoscópicos e, assim, extrair informações altimétricas (NOVO, 1992); os dados do satélite Advanced Spaceborne Thermal Emission and Reflection Radiometer (ASTER), de 199914; e a Missão Topográfica Radar Shuttle (acrônimo em inglês SRTM – Shuttle Radar Topografic Mission), de 200015;
Aéreo, com uso de tecnologia óptica de detecção remota, como o Light Detection And Ranging (LiDAR16);
Subsuperfície: para reconhecimento da plataforma continental, com os multifeixes batimétricos (FLEMING; GILES; MARSH, 2010).
Estes avanços abriram novas perspectivas e aplicabilidade do MDT (MAUNE, 1996, 2007), e da modelagem e visualização em 3 dimensões. Isto proporcionou o incremento e integração com outros softwares, como o BIM, que possibilita modelar as informações geográficas e da construção civil, permitindo ajustar a edificação com o ambiente (EASTMAN et al., 2008; ISIKDAG; ZLATANOVA, 2009).
Outros importantes avanços tecnológicos que impulsionaram o SIG e que estão relacionados à aquisição da informação geográfica, são o sistema de navegação por satélite e a internet/intranet.
O sistema de navegação por satélite permite determinar a localização, num Sistema de Referência Terrestre, na superfície terrestre por meio de um receptor. Isto permite manipular dados primários no SIG, tendo melhoras na qualidade dos resultados e na diminuição do custo-benefício. Este sistema teve início em 1958 com o sistema norte-americano denominado de NAVigation SAtellite with Timing and Ranging – NAVSAT (SILVA, 1999). Atualmente o sistema é denominado de Sistema Global de Navegação por Satélite (comumente conhecido pela sigla GNSS acrônimo de Global Navigation Satellite System), e constituído pelos: Global Positioning System (GPS); GLobal Orbiting NAvigation Satellite System (GLONASS); Wide Area Augmentation System (WAAS); European Geostationary Navigation Overlay Service (EGNOS), dentre outros (PINTO; CAMARGO; MONICO, 2013).
Estas inovações resultaram no desenvolvimento de sistemas híbridos, como o Sistemas Aéreos Não Tripulados (SANT), que integra o sensoriamento remoto, GNSS e SIG (AMBROSIA; WEGENER, 2009; GUNDLACH, 2011).
A internet/intranet apresenta uma grande mudança de comportamento em relação à informação, estando cada vez mais conectados ao mundo virtual, incorporando novos procedimentos, percepções e hábitos de localização espacial, com a vantagem de publicar de maneira dinâmica e atualizada (SANTOS JUNIOR; RIBEIRO, 2012). Para prover esta circunstância, foi criado os computadores portáteis, tendo as mesmas funções do computador, mas com a vantagem da portabilidade (como o laptop e notebook); e os dispositivos móveis, usado para acessar internet e recursos de software, com a vantagem da mobilidade17 (como o, netbook, PDA, tablets e telefonia computadorizada).
De acordo com Queiroz Filho e Rodrigues (2007, p. 78) algumas questões envolvidas neste processo têm “grandes desdobramentos, pois quando se trata do ambiente digital e, sobretudo, da possibilidade de obter ou confeccionar dados via Internet, a complexidade do processo aumenta exponencialmente”, o que implica na padronização e integração de dados. Para esse fim, importante conhecer a origem e os procedimentos utilizados na sua elaboração, ou seja, os metadados (TRIVEDI; SMITH, 1991).
De acordo com Santos Junior e Costa (2015), o modelo tradicional de software18 de SIG não atende às realidades do usuário, que necessita de mobilidade para acessar e manipular diversas informações geográficas. Neste contexto, eclodiu as plataformas ou softwares livres19 e a tecnologia do world wide web20.
Para atender esta realidade, foram desenvolvidos sistemas de mapeamento na Web, servidor, global virtual, desenvolvedores e portáteis (LONGLEY; et al., 2013).
Os sistemas de mapeamento na Web, também conhecidos como SIGWeb ou WebGIS, integram programas e dados para criar um serviço on line unificado e especializados em SIG, onde o usuário confecciona seu mapa21 (KLEINER; MENEGUETTE, 2002; SCHIMIGUEL et al., 2004, 2005). Outros serviços de SIG na web são indexados usando geoportais, podendo ser classificados como repositórios de dados, que correspondem a coletânea de “banco de dados e processos que permitem a recuperação, interpretação e visualizações” (QUEIROZ FILHO; RODRIGUES, 2007, p. 79); e geobibliotecas, portais específicos para quem busca informações referentes a um determinado local (CANUT; MORENO, 2010).
O SIG servidores possuem funções mais avançadas e podem lidar com múltiplas fontes de dados e multiusuários. Os globos virtuais fornecem visualização 3D, consultas e alguns recursos de análise. Um grande propulsor desta interface foi a empresa Google®, com a disponibilização de serviços de pesquisa e visualização de mapas e imagens de satélite gratuitamente, por meio do portal Google Maps22 e do software Google Earth23.
Há também a possibilidade do usuário desenvolver suas próprias ferramentas, tarefa que exige a compreensão da linguagem de programação (LONGLEY et al., 2013; NAVARRO, 2011).
Estes novos sistemas de SIG incentivam a participação do público no processo de divulgação da informação geográfica, resultando no mapeamento colaborativo e participativo, desenvolvido em conjunto de acordo com observações pessoais. Este processo foi denominado de Participação Pública em SIG – PPSIG, ou informação geográfica colaborativa (LONGLEY, et al., 2013), e o uso generalizado da informação geográfica, foi denominado de informação geográfica voluntária (Volunteered Geographic Information – VGI) (GOODCHILD, 2007). Com destaque para o Wikimapia24 e OpenStreetMap25 (LONGLEY et al., 2013).
Estas possibilidades de mapeamentos associada as geotecnologias, abrem um novo cenário na Ciência Geográfica, denominada de Neogeografia (LONGLEY, et al., 2013; MACHADO, 2014).
Para cumprir os quesitos de padronização, interoperabilidade e usabilidade foram estabelecidos padrões sobre os conceitos geoespaciais essenciais; protocolos de comunicação; compartilhamento das especificações e conceitualização do sistema de informação26 (MOREIRA, 2001); interfaces flexível entre softwares; e viabilização na conversão e formatação de dados entre softwares (GOODCHILD, et al. 1997).
Para atingir esta meta, foi organizado o comitê ISO/TC 21127, voltado para o estabelecimento de normas e padrão para as atividades correlatas ao SIG (GARCÍA, 2005), administrado pela Object Management Group (OMG), OGC e Federal Geographic Data Committee (FGDC), entre outros.
Além disto, faz se necessário a formulação de estratégias adequadas para a gestão dos dados espaciais, com boas medidas de controle de qualidade, evidenciando, inclusive, uma série de questões legais e morais (CHAPMAN, 2015). Por conseguinte, vários países introduziram recentemente legislações denominadas Infraestruturas de Dados Espaciais (IDE), destinados a socializar e padronizar a informação geográfica (GARCÍA, 2005). Para Poveda e Vazquez (2012) o IDE corresponde a aplicação dos princípios filosóficos da globalização na informação geográfica, com a inclusão da ética e do planejamento compartilhado e conectado.
Destaque para o IDE dos Estados Unidos (NSDI), promulgada em 1994 e que teve uma vital importância neste âmbito (LONGLEY, et al., 2013).
Em virtude destas tendências, o SIG deixou de ser utilizado apenas na academia e em empresas para estar presente na vida cotidiana, o que implica no caráter social e organizativo. Na denominada era virtual, o papel da disseminação da informação geográfica tem cada vez mais importância e os esforços para coordenar a enorme quantidade de dados espaciais e suas numerosas procedências são cada vez mais relevantes. Craglia et al. (2008), propõe uma nova abordagem conceitual, o qual denomina de Next-generation Digital Earth, que integra o IDE, PPSIG e VGI.
Para Davis Jr; Fonseca; Câmara (2009), esta abordagem é ideal para as investigações relacionadas ao monitoramento, pois além de manipular um grande volume de informações geográficas, a visão e experiência da população local é imprescindível. Outra tendência é o sistema de geovisualização que oferece ao usuário, além de utilizar as ferramentas do SIG, padrões exploratórios de representação visual de grande e complexo conjunto de dados em tempo real (LONGLEY et al. 2013; LAUDARES, 2007; TÓBON, 2002).
A EVOLUÇÃO DO SIG NA ACADEMIA
Desde sua origem, o desenvolvimento do SIG foi motivado pela necessidade de uma utilização concreta, seja pela premissa de gerir a informação geográfica, ou na busca de mecanismos tecnológicos e inovações para auxiliar na tomada de decisão.
A princípio, seus desenvolvedores tentavam adaptar seus conhecimentos e necessidades às tecnologias que surgiam. Logo após o aparecimento do CGIS, 1963, foi fundada a Urban and Regional Information Systems Association (URISA) com o escopo de discutir o uso e desenvolvimento de sistemas de informação para estudos regionais e urbanos (LONGLEY et al., 2013). Com o intuito de ordenar e padronizar a confecção de documentos cartográficos e desenvolver SIG, em 1967, o Reino Unido cria a Experimental Cartography Unit – ECU (BELL; BICKMORE, 1975).
Simultaneamente, instituições governamentais e de ensino desenvolveram seus próprios sistemas. Como a State Planning Agency e o Center for Urban and Regional Affairs (CURA) de Minnesota, implementaram o Minnesota Land Management Information System (MLMIS); O Departamento de Geografia, Geologia e Planejamento da Universidade de Cornell, desenvolveu o Land Use and Natural Resources Information (LUNR); o Bureau of the Census dos EUA lançou o Dual Independent Map Encoding/Geographic Base File (DIME/GBF), percursor do Topologically Integrated Geographic Encoding and Referencing (TIGER28); a Forest Service, em parceria com a Escola Florestal e Conservação (Univestidade de Berkeley), desenvolveram o RAMP, VIEWIT, WRIS; o Natural Environment Research Council desenvolveu o Experimental Cartography Unit`s system; o Laboratório de Harvard, o Massachusetts Institute of Technology, criaram o SYnagraphic MAPping (SYMAP); GRID, SYVMU, CALFORM, POLYVRT, ASPEX, INPOM, DOT.MAP, ODYSSEY, BUILDER, ROOTS, Interactive Manitulation GRID (IMGRID)29; entre vários outros.
Destaque para as inovações tecnológicas do laboratório de Harvard que foram a base para muitos softwares proprietários, como o IDRISI, ERDAS, MAP e diversos softwares desenvolvidos pela ESRI (CHRISMAN, 2006).
As publicações e os encontros científicos foram fundamentais na divulgação e disseminação destas inovações. No final da década de 1960 tem-se as primeiras publicações conceituais sobre esta temática e, na década seguinte ocorre o primeiro simpósio internacional (TOMLINSON, 1970), e a Conferência AutoCarto (LONGLEY et al., 2013).
No ano de 1987, começa a publicação do Internacional Journal Of Geographical Information Systems (IJGIS). No ano seguinte, a Universidade de Santa Bárbara, de Buffalo e de Maine iniciaram uma rede de pesquisa com o objetivo de aprimorar os mecanismos de modelagem da informação geográfica. Esta rede foi denominada de Nacional Center for Geographic Information and Analysis (NCGIA).
Um aspecto importante da NCGIA está atrelado à capacidade dos meios acadêmicos em reunir, num só ambiente de trabalho, indivíduos e disciplinas distintas, mas que podem complementar-se de formas inesperadas e inovadoras, o que direciona a interdisciplinaridade (ou transdisciplinaridade) do conhecimento, como ilustrado na Figura 4.

Figura 4. Rede de investigações da NGCIA. Fonte: Adaptada de NGCIA (1988).

 

Em 1990, o conselho de administração da NCGIA recomendou ampliação de seus horizontes e estabeleceram um consórcio universitário denominado de University Consortium for Geographic Information Science (UCGIS)30. Em pouco tempo iniciaram a distribuição, pela internet, de informações sobre SIG, denominada de GIS World.

Logo, a inferência do SIG acarretou em inovações tecnocientíficas e novas perspectivas nos modelos hipotético-dedutivos, principalmente na geografia, geodésia, sensoriamento remoto, estatística, ciência cognitiva, ciência da informação e ciência da computação (PICKLES, 1997). De acordo com Goodchild (2010) isto ocorre, pois, seu uso abrange mais de cinco áreas de pesquisa, sendo elas: análise espacial, estatística espacial, relacionamento espacial, estrutura de banco de dados e inteligência artificial.

Outros autores empregam o termo georreferenciado ao invés de geográfico, por considerarem que o espaço é geográfico, contudo, a informação nem sempre refere-se à localização geográfica, e sim a atributos georreferenciados ao espaço (HILL, 2006; SILVA, 1999). Como as inovações tecnocientíficas do SIG podem ser aplicados em “outros espaços que não o geográfico, incluindo a superfície de outros planetas, o espaço dos cosmos e o espaço do corpo humano” (LONGLEY et al., 2013, p. 11), alguns autores substituem o termo geográfico por geoespacial, ou simplesmente espacial.

Porém, estas questões não desvalorizam a sua multidisciplinaridade. Mesmo sendo desenvolvido, a princípio, para auxiliar na gestão de dados censitários e recursos naturais, em pouco tempo, se tornou ferramenta indispensável para o planejamento e monitoramento territorial em diversas outras áreas, como ilustrado na Figura 5. Para termos uma ideia disto, Wang, Chen e Liu (2008) realizaram uma análise cientométrica31 das publicações envolvendo a temática SIG, desde as primeiras publicações até o ano de 2006, e constataram a existência de mais de 208.000 publicações envolvendo esta temática.

Figura 5. Uso múltiplo. Fonte: Adaptada de ABUKHATER (2011).

 

Como consequência, o uso da informação geográfica ultrapassou a barreira dos softwares e se difundiu em diversos outros mecanismos de aquisição, como o sistema de navegação por satélite, dados de sensoriamento remoto, levantamento geofísico e sonar. Para diferenciar e categorizar estas tecnologias das demais, comumente recorre-se à aglutinação do prefixo geo, como por exemplo, geotecnologias; o mesmo ocorre com a informação geográfica ou geoinformação.

Os instrumentos de aquisição, armazenamento, processamento e visualização são denominados de geotecnologias. Os métodos e técnicas para isto são denominados de geoprocessamento32. A Figura 6 ilustra a abrangência destas três áreas.

A palavra geoprocessamento também foi adotada como nome de disciplina de graduação e pós-graduação, onde são abordados a estrutura metodológica e conceitual utilizado no tratamento da geoinformação, adquiridas, ou não, por meio das geotecnologias.

Figura 6. Abrangência da geoinformação, geotecnologias e geoprocessamento. Fonte: Adaptada de Medeiros (2012).

 

Como por exemplo, a mudança de paradigma na interface entre sensoriamento remoto e SIG, resultando na análise de imagem baseada em objetos (BLASCHKE; LANG; HAY, 2008; BLASCHKE, et al. 2014).

Nesse sentido é merecedor de alguns autores passaram a denominar a área do conhecimento que abarca o SIG de Ciência da Informação Geográfica, ou Ciência da Geoinformação, devido à necessidade de compreender os diferentes conceitos utilizados no mesmo (BLASCHKE; MERSCHDORF, 2014; GOODCHILD, 1992; SENDRA, 1999). Nos países de língua inglesa, a tradução é Geographic Information Science33, e adotam o acrônimo GIScience, para diferenciar da sigla GIS. Porém, Ehlers (2007, p. 32, tradução nossa) ressalva que, “dependendo do direcionamento e da sua origem, o formato da disciplina de Geoinformação pode diferenciar”. Esta diferença está atrelada à formação profissional dos responsáveis pela elaboração do seu ementário.

Pickles (1997) adota a expressão Science of Geographic Information System, uma vez que este autor considera que o SIG é uma ferramenta tecnológica condicionada aos avanços, inovações e inferências científicas, fazendo uma breve analogia aos avanços que ocorreram nas Ciências Astronômicas, onde as inovações tecnológicas não acarretaram em uma nova ciência. Assim, pode-se dizer que, o SIG possibilita e condiciona as inovações e ramificações científicas, o que vem sendo denominado de tecnociência.

No caso do Brasil, a tradução de Geographic Information System para o português teve inúmeras variações (ROCHA, 2000; SILVA, 1999), como ilustrado na Figura 7. Silva (1999) considera todas sinônimas. Todavia, ao colocar a expressão no plural, Moura (2003), considera errada as seguintes formas: “Sistemas Geográficos de Informação” ou “Sistema de Informações Geográficas”; sendo correto “Sistemas de Informações Geográficas”, como adotado por Câmara e Medeiros (1998), Bielenki Júnior e Barbassa (2012), Lang e Blaschke (2009) e Silva (1999).

Figura 7. Algumas traduções de GIS para o português.

 

Vale ressaltar que, a tradução da Letra G refere-se ao adjetivo Geográfico/a e não ao substantivo Geografia. Também admite-se que o adjetivo não está qualificando a palavra Sistema, e sim a palavra Informação34. Em síntese, recomenda-se adotar Sistema de Informação Geográfica.

Para minimizar isto, Meneguette (2000) aconselha revisar os vocábulos empregados nesta expressão, sendo eles:

Mediante estes fatos, Pascoal (1992) e Serrano (2002) observam que a expressão SIG reporta a três aplicações:

Com base nisto e na análise de diversos artigos, constata-se a existência de duas vertentes nos estudos envolvendo o SIG: Desenvolvimento de novas metodologias, técnicas e ferramentas e Aplicação destes métodos em áreas distintas.

Além disto, observa-se também que estas investigações apresentam como principais finalidades:

CLASSIFICAÇÃO DAS DEFINIÇÕES DE SIG

Com base nos trabalhos de Burrough e McDonnell (1998), Cowen (1988), Nyerges (1993), Garrido (2003) e nos elementos textuais das diversas definições de SIG, foi realizada uma tradução e análise de algumas definições podendo-se efetuar uma análise e reconhecimento de três pontos de vistas: global, sistemático e determinístico.

A perspectiva global refere-se às definições de SIG com predomínio da ideia geral do software, fazendo referência unicamente à base de dados geográfico, sem especificar suas funcionalidades. Cowen (1988) denominada esta visão de abordagem banco de dados. Como por exemplo:

Autores que seguem este formato: Abreu (1996), Blasco (1988), DeMers (2009b), Dueker (1979), Ferrero (2012), García (2005), Gürder e Yilmaz (2013), Sendra (1992), Star e Estes (1990) e Teixeira; Moretti; Christofoletti (1992).

A perspectiva sistemática enfatiza as funcionalidades do SIG, bem como a do hardware e do software, de modo ordenado, com o intuito de apresentar o trajeto percorrido pelos dados até o produto final. Cowen (1988) a denomina de caixa de ferramentas (toolbox). Alguns exemplos desta perspectiva:

Outros autores que seguem este horizonte: AESIGT (1993), Berrios (1992), Aronoff (1993), Berry (1987), Bonham-Carter (1995), Bracken e Webster (1992), Calkins e Tomlinson (1977), Câmara et al. (1996), Clarke (1986), Congalton e Green (1992), DoE (1987), Davis Jr. (1998), Fazal (2008), Fitz (2008), Foote e Lynch (2014) NCGIA (1990), Huisman e By (2009), Huxhold (1991), Huxhold e Levisohn (1995), Marble (1990), Murai (1999), Neteler e Mitasova (2008), Rocha (2000), Sendra (1992) e Scholten e Vlugt (1990).

Analisando estas definições, constata-se a existência de um encadeamento das funções e uma variabilidade temporal, supondo um nível de complexidade maior que a anterior. Isto possibilita realizar um agrupamento das funcionalidades em três grupos, a saber: entrada, análise (que inclui o tratamento), e saída (ou exibição). Para Câmara e Queiroz (2013), Llopis (2006) estas funcionalidades fazem parte da estrutura do SIG e não de sua definição.

A perspectiva determinística reporta aquelas definições que refletem um interesse especial pelo uso da tecnologia, para satisfazer a compreensão e extração da informação para um determinado objetivo e aplicação, tais como:

A Associação de Informação Geográfica (AGI) do Reino Unido (AGI, 1997), Bonham-Carter (2013), Carvalho; Pina; Santos (2000), Deursen, (1995), Garrido (2003), Nogueira (2009), Pascual (1993) Preciado (2004) e Tomlison (1984), seguem esta abordagem.

Com base nesta classificação, conclui-se que o Sistema de informação Geográfica corresponde a um complexo sistema computacional, tendo como objetivo representar (ou modelar) aspectos específicos do mundo real, numa base geograficamente referenciada, a partir de informações advindas de diversas fontes.

Além disto, nota-se uma variabilidade temporal na definição, influenciada pela evolução tecnológica, permitindo distinguir alguns períodos, como:

  1. Inicial: introdução conceitual e dos primeiros softwares, com sistemas desenvolvidos para solucionar problemas individuais;
  2. Disseminação e inovação: possibilidade de incorporar funcionalidades bem-sucedidas de outros softwares;
  3. Comercialização: com a entrada no mercado das estações de trabalho e dos computadores pessoais, os softwares passam a ser comercializados.
  4. Maturidade: manutenção e aperfeiçoamento contínuo dos softwares SIG. Uma vez estabelecido a importância e sua potencialidade, seus desenvolvedores passam a lançar no mercado a versão distributiva, com atualizações ou novas versões do software, tendo com isto o aperfeiçoamento e “perpetuação” de seu uso;
  5. Integração: A maioria dos SIG possibilitam que o usuário desenvolva algumas funções e/ou comandos. As aplicações mais promissoras ganham aceitação gradualmente, podendo ser aprimoradas de forma colaborativa e, provavelmente, integradaem tarefas de investigação de rotina.

Esta última fase pode ser considerada uma das mais promissoras, pois é nesta fase que se encontra a multiplicidade de usos e visões possíveis, direcionando para a interdisciplinaridade e difusão da informação geográfica, com a finalidade concreta de utilização.

Com base nestas definições, pode-se extrair algumas propriedades, destacando-se alguns aspectos que resumem e abrilhantam o exposto e que ajudam a caracterizar o SIG, como:

  1. Necessidade dos dados terem uma referência espacial, ou estarem associados a tal referência, o qual constitui o eixo de armazenamento, recuperação e análise;
  2. Integração da informação espacial: os SIG possibilitam integrar diversos tipos de informações em diversos formatos. Para tanto, os SIG disponibilizam inúmeras ferramentas e funcionalidades, o que possibilita a unificação da informação em estruturas coerentes;
  3. As diversas formas de visualização da informação geográfica (impressa, digital, animação, perspectiva, entre outras);
  4. Multiplicidade de usos e visões do tratamento da informação espacial, com uma perspectiva interdisciplinar. Com isto, o SIG passa a ser visto como uma ferramenta de análise e de apoio para a tomada de decisão, ao invés de meramente ser descrito como um software;
  5. Incorporação das inovações tecnológicas e metodológicas advindas de áreas vinculadas à geoinformação, constituindo um sistema único, possibilitando uma análise mais precisa do que quando analisados separadamente;
  6. Característica integradora e aberta dos SIG, a qual possibilita o manejo da informação, para diversas aplicações e finalidades, como por exemplo uso de programas estatísticos e gráficos, gerenciadores de Banco de Dados, processadores de texto, entre outros.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como visto, o SIG deixa de ser um sistema de informação completo e passa a ser plataformas adaptáveis sobre as que constroem soluções particulares, e sua interdisciplinaridade e complexidade, o direciona a um ramo da ciência.

Um fato interessante encontrado no decorrer desta investigação é que poucos autores se interessaram por esta abordagem investigativa, mas que é importante para o entendimento da tecnologia atual e futura. Quando localizado, principalmente em livros, têm-se um pequeno capítulo referente à história do SIG, mas sem uma reflexão sobre os fenômenos sociais e tecnológicos que motivaram seu desenvolvimento. No caso de artigos estão focados nos mesmos aspectos de um ou outro ‘estudo de caso’.

Por outro lado, os avanços técnicos apresentados, mostram que as inúmeras possibilidades de atuação do SIG, com perspectiva cada vez maior.

De tudo que foi descrito, esse trabalho tem uma característica crítica muito bem evidenciada. Ao mesmo tempo, busca facilitar o entendimento do SIG, quebrando a barreira de sua complexidade de leitura.

NOTAS

1 – Sobre recenseamento vide o sítio eletrônico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE – http://www.ibge.gov.br/home/).

2 – Leia os estudos de Antenucci, et al. (1991); Burrough (2000); Burrough e Frank (1995); Chrisman (1983); Cowen (1988); Guimet (1993); Ozemoy; Smith; Sicherman (1981) sobre cartografia automatizada.

3 – Independente destas transformações, pesquisadores como Barnes (2007); Câmara e Davis JR. (2014); Coppock e Rhind (1991); Longley; et al. (1999, 2013); Sendra (1992); Silva (1999); Teixeira; Moretti; Christofoletti (1992); Victoria; et al. (2014) consideram este o primeiro software de SIG.

4 – Para maiores informações e aquisições de mapas e relatórios dos projetos RADAM e RADAMBRASIL acesse o sítio eletrônico (IBGE) e Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM – http://www.cprm.gov.br/).

5 – Para maiores informações leia o estudo de Chem-Nuclear Systems Inc. (1993).

6 – Para maiores detalhes sobre conversão de dados analógicos em digitais, consulte os estudos de Longley, et al., 2013; Melo, et al., 2014.

7 – Maiores informação sobre CAD, leia as obras de Antenucci, et al. (1991); Hsu; Krawczyk (2013).

8 – Para obter maiores informações sobre este software, leia o estudo de Neteler e Mitasova (2008).

9 – No intuito de proporcionar apoio financeiro, legal e organizativos a comunidade interessada no desenvolvimento de software livre e de código aberto de SIG, fundou-se a Open Source Geospatial Foundation (OSGeo), para maiores informações, acesse http://www.osgeo.org/.

10 – Com relação as definições destes métodos e de outros métodos cartográficos, a obra Ramos (2003) esclarece de forma clara o leitor.

11 – Veja as investigações de Dudnik e Krawczyk, 1973, Dudnik e Schachtel, 1974a, 1974b, Krauskpof e Bunde, 1972, Krawzyk e Dudnik, 1973, Grant (1972) e os trabalhos apresentados nas conferências da AutoCarto, disponível em: http://mapcontext.com/autocarto/proceedings/.

12 – Para maiores detalhes sobre este tema, leia a obra de Captain (2013).

13 – Para maiores informações leia o sítio eletrônico: http://www.opengeospatial.org/.

14 – Para maiores detalhes consulte o sítio eletrônico: https://asterweb.jpl.nasa.gov/.

15 – Para maiores detalhes consulte o sítio eletrônico: http://srtm.usgs.gov/index.php.

16 – Aplicações deste dado em SIG, leia a obra de Céspedes; Benítez; Angulo (2013).

17 – No que concerne os conceitos sobre computação portáteis e dispositivos móveis, o estudo de Coulouris et al. (2013) explica de forma eficaz para o leitor.

18 – Corresponde aos softwares instalados no computador, denominados distribuído (Longley, et al., 2013).

19 – De modo geral, corresponde ao software onde o usuário tem a permissão e a liberdade em efetuar adaptações ou modificações em seu código, tendo duas organizações internacionais responsáveis por sua continuidade e proteção, a Free Software Foundation (FSF) e a Open Source Initiative (OSI) (JULIÃO; ROCHA, 2008).

20 – Trata-se de um sistema de documentos em hipermídia que são interligados e executados na Internet, também conhecida como www ou simplesmente web (SAMPAIO, 2007)

21 – Essa possibilidade de elaborar um mapa por meio da interação SIG e WebGIS recebe a denominação de mapas inteligentes (SCHIMIGUEL, BARANAUSKAS, MEDEIROS, 2004).

22 – Maiores informações no sítio eletrônico: http://en.wikipedia.org/wiki/Google_Maps.

23 – Maiores informações no sítio eletrônico: http://en.wikipedia.org/wiki/Google_Earth.

24 – Maiores informações no sítio eletrônico: http://wikimapia.org.

25 – Maiores informações no sítio eletrônico: http://www.openstreetmap.org.

26 – Ao compartilhamento dos conceitos e especificações dos sistemas de informação denomina-se ontologia (GRUBER, 1993).

27 – Para maiores detalhes consulte o sítio eletrônico da International Standard Organization (ISO): http://www.isotc211.org/.

28 – Para maiores detalhes leia a obra de Garson e Biggs (1992) e USDC (1988, 1996).

29 – Vide Amidon e Elsner (1968), Chrismann (2006).

30 – Para maiores detalhes, consulte a página oficial da UCGIS: http://ucgis.org/.

31 – Aplicação de técnicas numéricas analíticas, tendo como objetivo identificar e tratar as informações contidas nas publicações científicas e técnicas disponíveis nos sistemas de informação (SANTOS, 2003; SILVA; BIANCHI, 2001).

32 – Para maiores informações veja Câmara e Davis (2014); Câmara e Medeiros (1998); Fitz (2008); Medeiros (2012); Silva (2009); Wright; Goodchild; Proctor (1997)

33 – Sobre GIScience leia os trabalhos de Albrecht (2007); Duckham; Goodchild; Worboys, 2003; Heywood; Cornelius; Carver (2006), Goodchild, 1992, 2010.

34 – Com relação ao emprego de adjetivos, bem como para a construção linguística, o estudo de Santos e Lima (2014) elucida de forma clara para o leitor.

REFERÊNCIAS

ABERCROMBIE, P.; JOHNSON, T. H. The Doncaster: regional planning scheme. Liverpool: The University press of livepool LTD./Hodder & Stoughton LTD., 1922. Disponível em: <https://archive.org/details/cu31924004995480>. Acesso em: 03 jan. 2015.

ABREU, J. F. Sistemas de informações geográficas e manufatura integrada de computador: GIS e CIM: uma análise exploratória. In: TERRA, L. D. B.; MARKUS, M; COSTA JÚNIOR, P.P. (Ed.). Manufatura integrada por computador. Belo Horizonte: Fundação Cefetminas, 1995. p. 145-157.

ABUKHATER, A. GIS for planning and community development: solving global challenges. Directions Magazine, Glencoe, jan. 2011. Disponível em: <http://www.directionsmag.com/entry/gis-for-planning-and-community-development-solving-global-challenges/149245>. Acesso em: 20 ago. 2014.

ACKERMANN, F. Techniques and Strategies for DEM Generation. In: GREVE, C. Digital photogrammetry an addendum to the manual of photogrammetry. Bethesda: ASPRS, 1996. p. 135 – 149.

ALBRECHT, J. Key concepts & techniques in GIS. London: SAGE Publications LTD., 2007.

ALEXANDER, C.; MANHEIM, M. L. The use of diagrams in highway route location: an experiment. Cambridge: MIT, 1962.

AMBROSIA, V. G.; WEGENER, S. S. Unmanned Airborne Platforms for disater remote sensing support. In: HO, P. P. (Ed.) Geoscience and remote sensing. Vukovar: InTech, 2009. p. 91-114.

AMIDON, E. L.; ELSNER, G. H. Delinating landscape View Areas…: a computer approach. Research Note. Berkeley: U.S.D.A, 1968. Disponível em: <http://www.fs.fed.us/psw/publications/documents/psw_rn180/>. Acesso em: 13 jan. 2015.

ANTENUCCI, J. C.; et al. Geographic Information Systems: a guide to the technology. New York: Chapman & Hall, 1991.

ARONOFF, S. Geographic Information Systems: a management perspective. 3ª ed. Ottawa: WDL Publications. 1993.

ASOCIACIÓN ESPAÑOLA DE SISTEMAS DE INFORMACIÓN GEOGRÁFICA Y TERRITORIAL – AESIGT. Diccionario glosario de términos SIG. Madrid: AESIGT, 1993.

ASSOCIATION FOR GEOGRAPHIC INFORMATION (AGI). The AGI source book for geographic information system 1996. London: AGI, 1997.

AVELINO, P. H. M. A trajetória da tecnologia de sistemas de informação geográfica (SIG) na pesquisa geográfica. Revista Eletrônica da Associação dos Geógrafos Brasileiros. Três Lagoas: SEER, v. 1, n. 1, p. 21-37, nov. 2004.

POVEDA, M. A. B; VAZQUEZ, C. M. L. Fundamentos de las infraestruturas de datos espaciales. Madrid: UPM, 2012. (Série Científica).

BARNES, T. J. The Geographical State: the development of canadian geography. Journal of Geography in Higher Education. New York: Taylor & Francis, v. 31, n. 1, p. 161 – 177, jan. 2007.

BELL, S. B. M.; BICKMORE, D. P. Interactive cartography at the ECU: regional geography a la mode. In: AUTOCARTO, II., 1975, Virginia. Proceedings…Virginia: CAGIS, 1975. p. 303 – 317.

BERRIOS, J. M. Cartografia Digital: desarrollo de software interno. Madrid: Ra-ma, 1992.

BERRY, J. K. Fundamental operations in computer-assisted map analysis. International Journal of Geographic Information Systems. New York: Taylor & Francis, v. 1, n. 2, p. 119-136, jan. 1987.

BERRY, B. J. L.; MARBLE, D. F. (Ed.). Spatial analysis: a reader in statistical geography. New Jersey: Prentice Hall, 1968.

BERTIN, J. Sémiologie graphique: les diagrammes, les réseaux, les cartes. Paris: La Haye, Mouton, Gauthier-Villars, 1967.

BIELENKI JÚNIOR, C.; BARBASSA, A. P. Geoprocessamento e recursos hídricos: aplicações práticas. São Carlos: UFSCAR, 2012.

BLASCHKE, T.; KUX, H. Sensoriamento remoto e SIG avançados. 2ª ed. São Paulo: Oficina de textos, 2007.

BLASCHKE, T.; LANG, S.; HAY, G. J. Objetc-based image analysis: spatial concepts for knowledge-driven remote sensing applications. New York: Springer, 2008.

BLASCHKE, T.; MERSCHDORF, H. Geographic Information science as a multidisciplinary and multiparadigmatic field. Cartography and Geographic Information Science. New York: Taylor & Francis, v. 41, n. 3, p. 196-213, apr. 2014.

BLASCHKE, T.; et al. Geographic object-based image analysis – towards a new paradigm. Journal of Photogrammetry and Remote Sensing. Bethesda: ASPRS, v. 84, n. 1, p. 180-191, jan. 2014.

BLASCO, J. A. C. Sistemas de Información Geográfica. In: SENDRA, J. B. et. al.Aplicaciones de la informática a ala geografia y las ciencias sociales. Madrid: Síntesis, 1988. p. 125-141.

BLASCO, J. A. C.; CHUVIECO, E.; GUIMET, J. ¿Sistemas de Información Geográfica o Territorial? Boletín de la Asociación Española de Sistemas de Información Geográfica. Madrid: AESIG, n. 24, p. 28-30, abr. 1993.

BOARD, C. Maps as models. In: CHORLEY, R.J.; HAGGET, P. (Ed.). Models in geography. London: Methuen & Co. Ltd., 1967.

BONHAM-CARTER, G. F. Geographic Information Systems for Geoscientists: modelling with GIS. New York: Elsevier/Pergamon, 1995. (Computer method in geosciences, 13).

BRACKEN, I.; WEBSTER, C. Information technology in geography an planning. London: Routledge, 1992.

BURROUGH, P. A.; MCDONNELL, R. A. Principles of Geogrphical Information Systems. Oxford: Oxford University Press, 1998

BURROUGH, P. A.; FRANK, A. U. Concepts and paradigms in spatial information: are current geographical information systems truly generic? International Journal of Geographical Information Science. New York: Taylos & Francis, v. 9, n. 2, p. 101-116, mar. 1995.

BURROUGH, P. A. Whiter GIS (as systems and as science)? Computers, Environmet and Urban Systems. New York: Elsevier, v. 24, n. 1, p. 1-3, jan. 2000.

CALKINS, H. W.; TOMLINSON, R. F. Geographic Information Systems: Methods and Equipment for Land Use Planning. Ottawa: IGU, 1977.

CÂMARA, G.; DAVIS JR., C. A.. Introdução. In: CÂMARA, G.; DAVIS JR, Clodoveu Augusto; MONTEIRO, A. M. V. (Ed. e Org.)Introdução a ciência da geoinformação. São José dos Campos: INPE, 2014. cap 1. Disponível em: <http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/introd/cap1-introducao.pdf>. Acesso em: 19 ago. 2014.

CÂMARA, G.; MEDEIROS, J. S. Princípios básicos em geoprocessamento. In: ASSAD, E. D.; SANO, E. E. (Ed.). Sistema de Informações Geográficas: aplicações na agricultura. 2ª ed. Brasília: EMBRAPA, 1998. cap. 1.

CÂMARA, G.; MONTEIRO, A. M. V. Conceitos básicos em ciência da geoinformação. São José dos Campos: INPE. 2001.

CÂMARA, G.; MONTEIRO, A. M. V.; MEDEIROS, J. S. Fundamentos espistemiológicos da ciência da geoinformação. In: CÂMARA, G.; DAVIS JR, C. A.; MONTEIRO, A. M. V. (Ed. e Org.). Introdução a ciência da geoinformação. São José dos Campos: INPE, 2014. cap 5. Disponível em: <http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/introd/ cap5-epistemologia.pdf>. Acesso em: 19 ago. 2014.

CÂMARA, G.; QUEIROZ, G. R. Arquitetura de Sistemas de Informação Geográfica. In: CÂMARA, G.; DAVIS JR, C. A.; MONTEIRO, A. M. V. Introdução à Ciência da Geoinformação. São José dos Campos: INPE, 2013. cap. 3. Disponível em: <http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/introd/cap3-arquitetura.pdf>. Acesso em: 19 ago. 2014.

CÂMARA, G.; et al. Anatomia do Sistemas de Informação Geográfica. Rio de Janeiro: TELEBRAS, 1996.

______. TerraLib, tecnologia brasileira de geoinformação: para quem e para quê? Informática Pública. Belo Horizonte: PRODABEL, v. 4, n.1, p. 9-16, jun. 2002.

CÂMARA, G.; FREITAS, U. M. Perspectivas em sistemas de informação geográfica. In: SIMPÓSIO DA SOBRACON; SIMPÓSIO SOBRE QUANTIFICAÇÃO EM GEOCIÊNCIAS, 1995. Rio Claro. Anais… Rio Claro: UNESP, 1995, p.

CAMPBELL-KELLY; M.; GARCIA-SWARTZ, D. D. From mainframes to smartphones: a history of the international computer industry. Cambridge: Harvard University Press, 2015.

CANO, J. I. Sistemas de información geográfica y evaluación multicriterio en la ordenación del territorio. Madrid: Ra-ma, 1996.

CANUT, C. G; MORENO, E. A. Se busca geobibliotecario: los datos geográficos entram en la biblioteca. El profesional de la información. Madrid: UCM,v. 22, n. 6, p. 569-575, nov.-dic. 2010.

CAPTAIN, F. A. Six-Step Relational Database DesignTM: a non-theoretical approach to relational database design and development. 2ª ed. North Charleston: Createspace Pub, 2013.

CARVALHO, M. S., PINA, M. D.; SANTOS, S. M. Conceitos básicos de sistema de informação geográfica e cartografia aplicados à saúde. Brasília: Organização Panamericana de Saúde. 2000.

CENSUS USE STUDY (Org.). Computer Mapping. Report n° 2. Washington: US. Bureau of the Census, 1971.

CÉSPEDES, J. E. S.; BENÍTEZ, J. A.B.; ANGULO, M. A. A. Sistemas LIDAR, aplicaciones em SIG: tecnología LIDAR, propuesta para su aplicación en Sistemas de Información Geográfica. Saarbrücken: Editorial Academica Española, 2013.

CHAPMAN, A. D. Princípios de qualidade de dados. Versão 1.0. Brasília: GBIF/SIBBR, 2015. Traduzido por Nó Português e pelo SiBBr.

CHEM-NUCLEAR SYSTEMS INC. Pennsylvania low-level radioactive waste disposal facility site screening interim report stage two: Regional disqualification. Harrisburg: Chem-Nuclear Systems Inc, 1993.

CHRISMAN, N. R. The role of quality information in the long-term functioning of a Geographic Information System. In: AUTOCARTO, VI. 1983, Virginia. Proceedings Virginia: CAGIS, 1983. p. 79-88.

CHRISMAN, N. Charting the unknown: how computer mapping at Harvard became GIS. Redlands: ESRI Press, 2006.

CHRISTOFOLETTI, A. Modelagem de Sistemas Ambientais. (2ª ed.) São Paulo: Edgard Blücher, 2002.

CHUVIECO, E.; et al. ¿Son las tecnologías de la información geográfica (TIG) parte del núcleo de la Geografía? Boletín de la A.G.E.N. Madrid: AGE, n. 4, 2005. p. 35-55.

CLARKE, K. C. Advances in Geographic Information Systems Computers, Environment and Urban Systems. New York: Elsevier, v. 10, n. 3/4, p. 175-184, jul./dez, 1986.

CLARKE, M. A first-principles approach to modelling socio-economic interdependence using micro-simulation. Computers, Environment and Urban Systems. New York: Elsevier, v. 6, n. 4, p. 211-227, out./nov./dez. 1981.

COULOURIS, G.; et al. Sistemas Distribuidos. 5 Ed. Porto Alegre: Bookman, 2013.

CONGALTON, R. G.; GREEN, K. The ABCs of GIS: an introduction to geographic information systems. Journal of Forestry. Besthesda: SAF, v. 90, nº 11, p. 13-20, jan. 1992.

COPPOCK, J. T.; RHIND, D. W. The history of GIS. In: LONGLEY, P. A.; et al. Geographic Information Systems. 1ª ed. San Francisco: John Wiley & Sons Ltd, 1991. p. 21-43.

COWEN, D. J. GIS versus CAD versus DBMS: What Are the Differences? Photogrammetric Engineering and Remote Sensing. Bethesda: ASPRS, v. 54, n. 11, p. 1551-1555, nov. 1988.

CRAGLIA, M.; et al. Next-generation digital Earth: a position paper from the vespucci initiative for the advancement of geographic information science. International Journal of Spatial Data Infrastructures Research. Ispra: European Commission v. 3, p. 146-167, 2008.

CROMLEY, R. G. Digital Cartography. Englewood Cliffs: Prentice hall, 1992.

CUESTA, J. L. G. (Ed.) Ciencia y tecnología de la información geográfica. Burgos: Editorial Dossoles S.L. 2003.

DACEY, M. F.; MARBLE, D. F. Some comments on certain technical aspects of Geographic Information System. Technical Report. Columbus: Ohio State University, n.2, p. 1-7, dez. 1965.

DAVID, F. N. Studies in the history of probalitiy and statistics. Biometrika. London: Oxford University Press, v. 42, n1/2, p. 1-15, jun., 1955.

DAVIS JR., C. A. GIS: dos conceitos básicos ao estado da arte. CADware Technology. São Paulo: CADWARE-Technology, v. 2, n. 7, p. 44 – 45, jul.1998.

DAVIS JR, C. A.; FONSECA, F.; CÂMARA, G. Infraestrutura de Dados Espaciais na integração entre ciência e comunidades para promover a sustentabilidade ambiental. In: CONGRESSO DA BRASILEIRO DE COMPUTAÇÃO, XXIX., 2009, Bento Gonçalves. Anais…Bento Gonçalves: SBC/UFRGS, 2009. p. 1279-1288.

DEMERS, M. N. Fundamentals of geographic information systems. 4ª ed. New York: John Wiley, 2009a.

______. GIS for dummies. Hoboken: Wiley Publishing, 2009b.

DEPARTMENT OF ECONOMIC AND SOCIAL AFFAIRS STATISTICS DIVISION. Handbook on geographic information systems and digital mapping. Studies in Methods. New York: United Nations Publication, 2000.

DEPARTMENTOF Environment – DoE. Handling Geographic Information. H.M.S.O., London: England, 1987.

DEURSEN, W. Geographic Information Systems anda dynamic models. Rotterdam: University of Utrecht, 1995.

DUCKHAM, M.; GOODCHILD, M. F.; WORBOYS, M. F. Foundations of geographic information science. New York: Taylor & Francis, 2003.

DUDNIK, E. E.; KRAWCZYK, R. An evaluation of space planning methodologies. In: INTERNATIONAL EDRA CONFERENCE, 4.,1973, New York. Proceeding…New York: EDRA, 1973. p. 414-427.

DUDNIK, E. E.; SCHACHTEL, W. Assessing and evaluating the desirability and suitability of the natural environment for human activity or development: a methodology and application. Computers & Architecture. Winnipeg: EDRA, v. 9-10, p. 155-175, 1974a. Disponível em: <http://www.edra.org/sites/default/files/publications/EDRA05-v9-10-Dudnik-155-175.pdf>. Acesso em: 4 jan. 2014.

_______. A computer aided land use study technique. In: DESIGN AUTOMATION WORKSHOP, 11., 1974, New York. Proceeding… New York: IEEE Press, 1974b. p. 237-247.

DUEKER, K. J. Land resource information systems: a review of fifteen years experience. Geo-processing. Amsterdam: Elsevier, v. 1, n. 2, p. 105-128, 1979.

EASTMAN, C. M. et al. (Ed.) Bim Handbook: A guide to building information modeling for owneras, managers, designers, engineers and contractors. New Jersey: John Wiley & Sons, 2008.

EDNEY, M. Putting “Cartography” into the History of Cartography: Arthur H. Robinson, David Woodward, and Creation of a Discipline. Cartographic perspectives. Milwaukee: NACIS,n. 51, p. 14 – 29, spring 2005.

EHLERS, M. Sensoriamento Remoto para usuários de SIG – sistemas sensores e métodos: entre as exigências do usuário e a realidade. In: BLASCHKE, T.; KUX, H. Sensoriamento remoto e SIG avançados. 2ª ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2007. 19-38 p.

FAZAL, S. GIS basics.New Delhi: New Age International Publishers, 2008.

FERRERO, V. O. Sistemas de información geográfica. Madrid: Bubok Publishing S.L, 2002.

FIGUEIREDO, L. H. de; CARVALHO, P. C. P. Introdução à geometria computacional. Rio de Janeiro: IMPA, 1991.

FISHER, T.; MACDONALD, C. Na overview of the Canada Geographic Information System (CGIS). In: AUTOCARTO, IV., 1979, Virginia. Proceedings…Virginia: CAGIS, 1979, p. 303 – 317.

FITZ, P. R. Geoprocessamento sem complicação. São Paulo: Oficina de Texto, 2008.

FLEMING, C.; GILES, J. R. A.; MARSH, S. H. Elevation models for geoscience. London: Geological Society of London, 2010.

FLORINSKY, I. V. Digital terrain analysis in soil science and geology.Amsterdan: Elsevier, 2012.

FONSECA FILHO, C. História da computação: o caminho do pensamento e da tecnologia. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2007.

FOOTE, K. E.; LYNCH, M. Geographic Information Systems as an Integrating Technology: Context, Concepts, and Definitions. Baulder: University of Colorado, 2014. Disponível em: <http://www.colorado.edu/geography/gcraft/notes/intro/intro_f.html>. Acesso em: 15 fev. 2015.

FORESMAN, T. W. The history of geographic information systems: perspectives from the pioneers. New Jersey: Prentice Hall, 1998.

FRIENDLY, M. Milestones in the history of thematic cartography, statistical graphics, and data visualization. Data visualization: Looking back, going forward. New York: York University. 2009. Disponível em: <http://www.math.yorku.ca/SCS/Gallery/milestone/milestone.pdf>. Acesso em: 13 marc. 2015.

GALATI, S. R. Geographic information systems: demystified. London: Artech House, 2006.

GARCÍA, C. C. Los sistemas de información geográfica, un tema en auge para el debate: tecnológica o ciencia, investigación y aprendizaje, aplicación global o integrada. In: GARCÍA, C. C. (Ed.) Tecnologías de la información geográfica: territorio y medio ambiente. Murcia: AGE/Universidad de Murcia, 2005. p. 15-52.

GARRIDO, M. A. Sistemas de Información Geográfica y medio ambiente.Cadiz: Universidad de Cadiz, 2003.

GARSON, G. D.; BIGGS, R. S. Analytic mapping and geographic databases. Séries: Quantitive applications in the Social Sciences, v. 87. California: SAGE University Paper, 1992.

GEVIRTZ, J. L.; ROWE, P. G. Natural environmental impact assessment: a rational approach. Environmental Management, New York: Springer-Verlag, v. 1, n. 3, p. 213-226, may 1977.

GOMES, J.; VELHO, L. Computação gráfica imagem. Rio de Janeiro: IMPA, 1994.

GOODCHILD, M. F. Geographic Information Systems in Undergraduate Geography: A Contemporary Dilemma. The Operational Geographer: La géographie appliquée. Toronto: CAG. v. 8, p. 34-38, may 1985.

______. Geographical information science. International Journal of Geographical Information Science. New York: Taylos & Francis, v. 6, n. 1, p. 31-45, mar. 1992.

______. Geographical information science. In: RALSTON, A.; REILLY, E. D.; Hemmendinger, D. (ed.). Encyclopedia of Computer Science. 4ª Ed. London: Nature Publishing Group, 2000. 748–749 p.

______. Geographic information system. In: CUFF, D.; GOUDIE, A. S. (Ed.) Encyclopedia of Global Change. New York: Oxford University Press, 2001.

______.Geographic information systems. In: Leonard, K. K. (Ed.) Encyclopedia of Social Measurement. v. 2. New York: Elsevier, 2005. p. 107–113.

______.Citizens as voluntary sensors: Spatial data infrastructure in the world of Web 2.0. International journal of spatial data infrastructures research. Ispra: European Commission. v. 2, p. 24-32, 2007.

______. Geographic information system. IN: LIU, L; ÖZSU, M. T. (Ed.) Encyclopedia of Database Systems. New York: Springer, 2009.

______. Twenty years of progress: GIScience in 2010. Journal of Spatial Information Science. Maine: University of Maine Press. v. 1, n. 1, p. 3-20, jan. 2010.

GOODCHILD, M. F; EGENHOFER, M. J.; FEGEAS, R. Interoperating GISs: report of a specialist meeting held under the auspices of the varenius project, panel on computational implementations of geographic concepts. Santa Barbara: NCGIA, 1997.

GOUVEIA, L. B.; RANITO, J. Sistemas de Informação de apoio à gestão. Porto: Sociedade Portuguesa de Inovação, 2004. (Colecção Inovação e governação nas autarquias, Manual VII).

GRANT, D. P. Combining proximity criteria with nature-of-the-spot criteria in architectural and urban design space-planning problems using a computer-aided space allocation technique: a proposed technique and an example of its application. In: DESIGN AUTOMATION WORKSHOP, 9, 1972, New York. Proceedings… New York: ACM, 1972, p. 197-202.

GREGORY, I. N.; ELL, P. S. Historical GIS: technologies, methodologies and scholarship. Cambridge: Cambridge University Press, 2007.

GRUBER, T. R. A translation approach to portable ontology specifications. California: Stanford Univesity, 1993. (Technical Report KSL 92-71).

GUNDLACH, J. Designing unmanned aircraft systems: a comprehensive approach. Education Series. Virginia: AIAA, 2011.

GURUGNANAM, B. Geographic Information System. New Delhi: New India Publishing Agency, 2009.

GÜRDER, F.; YILMAZ, Y. Using Geographic Information Systems in knowledge management processes. International Journal of Business and Social Research. Maryland: MIR Center for Socio-Economic Research, v. 3, n. 1, p. 75-87, jan. 2013.

HARLEY, J. B.; WOODWARD, D. (Ed.) The history of cartography: cartography in prehistoric, ancient, and medieval Europe, and Mediterranean. V. 1. Chicago: The University of Chicago Press, 1987.

HARMON, J. E.; ANDERSON, S. J. The design and implementation of geographic information systems. New Jersey: John Wiley & Sons, 2003.

HARVEY, Francis James. A primer of GIS: fundamental geographic and cartographic concepts. New York: The Guildford Press. 2008.

HAY, G. J.; CASTILLA, G. Geographic Object-Based Image Analysis (GEOBIA): A new name for a new discipline. In: BLASCHKE, T.; LANG, S.; HAY, G. J. Object-based image analysis: spatial concepts for knowledge-driven remote sensing applications. New York: Springer, 2008. p. 75-89.

HEYWOOD, I.; CORNELIUS, S.; CARVER, S. An introduction to geographical information systems. Harlow: Pearson Prentice Hall, 2006.

HILL, L. L. Georeferencing: the geographic associations of information. Massachusetts: The MIT Press, 2006.

HSU, Y; KRAWCZYK, R. J. New generation of computer aided design in space planning methods – a survey and a proposal. In: CAADRIA, 18, 2013, Singapore. Proceedings… Singapore: ACAADRIA, 2013. p. 1-16.

HUISMAN, O.; BY, R. A. Principles of geographic information systems: an introductory textbook. 4ª ed. Enschende: ITC, 2009.

HUXHOLD, W. E. An Introduction to Urban Geographic Information Systems. New York: Oxford University Press, 1991.

HUXHOLD, W. E.; LEVINSOHN, A. G. Managing geographic information system project. New York: Oxford University Press, 1995.

IMHOF, E. Gëlande und Karte. Zürich: Erlenbach, 1950.

ISIKDAG, U.; ZLATANOVA, S. A SWOT analysis on the implementation of building information models within the geospatial environment. In: KREK, A.; et al. Urban and regional data management: UDMS Annual, 2009. New York: Taylor & Francis Group, 2009. 15-30 p.

ITURBE, A.; et al. Consideraciones conceptuales sobre los sistemas de informaciones geográficas. Bloomington: Palibrio, 2011.

JULIÃO, C.; ROCHA R. Software livre para a Ciência: física, matemática e afins. Maceio: Clube dos autores, 2008.

KEATES, J. S. Understanding maps. London: Longman, 1982.

KLEINER, R. M.; MENEGUETTE, A. A. C. A tecnologia dos Sistemas de Informações Geográficas (SIG) e a internet. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE GEOMÁTICA, II, 2002, Presidente Prudente. Anais… Presidente Prudente: UNESP, 2002. p. 357-364.

KLINBENBERG, B. Unit 23 – History of GIS. Vancouver: University British Columbia, 1997. Disponível em GIS – note: <http://www.geog.ubc.ca/courses/klink/gis.notes/ncgia/u23.html>. Acesso em: ago. 2013.

KOLÁČNÝ, A. Cartographic Information – a fundamental concept and term in modern cartography. The Cartographic Journal. London: The British Cartographic Society, v. 6, n. 1, p. 47-49, jun. 1969.

KRAUSKOPF, T. M.; BUNDE, D. C. Evaluation of environmental impact through a computer modelling process. In: DITTON, R. B.; GOODALE, T. L. (Ed.) Environmental impact analysis: philosophy and methods. Madison: University Winsconsin, 1972. p. 107-126.

KRAWCZYK, R.; DUDNIK, E. E. Space plan: a user oriented package for the evaluation and the generation of spatial inter-relationships. In: DESIGN AUTOMATION WORKSHOP, 10., 1973, New York. Proceedings…New York: IEEE Press, 1973. p. 121-138.

LANG, S.; BLASCHKE, T. Análise da paisagem com SIG. São Paulo: Oficina de Textos, 2009. 423 p. Tradução de Hermann Kux.

LEWIS, P. H. Recreation in Wisconsin. Wisconsin: DRD, 1962.

LLOPIS, J. P. Sistemas de información geográfica aplicados a la gestión del territorio: entrada, manjeo, análisis y salida de dados espaciales. Alicante: Editorial Club Universitario, 2006.

LONGLEY, Paul A; et al. Sistemas e ciência da informação geográfica. 3 Ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. Tradução: André Schneider…et al.; Revisão técnica: Heinrich Hasenack; Eliseu José Weber.

______. Geographical information system: principles and technical issues. V. 1, ed. 2. New York: John Wiley & Sons, INC, 1999.

LYUTYY, A. A. The language of maps and its principal features. Mapping sciences and remote sensing. York: Taylor & Francis, v. 21, n. 2, p. 103-117, apr. 1984.

MACEACHREN, A. M. Some truth with maps: a primer on symbolization and design. Washington: AAG, 1994.

______. How maps works: representation, visualization and design. New York: Guilford Press, 1995.

MACHADO, R. P. P. Os novos enfoques da geografia com o apoio das tecnologias da informação geográfica. Revista do Departamento de Geografia. São Paulo: USP, v. especial Cartogeo, p. 203-241, 2014.

MAGUIRE, D. J. An overview an definition of GIS. In: LONGLEY, P. A. et. al.Geographic Information Systems. New York: John Wiley & Sons, 1991. p. 9-20.

MARBLE, D. F. Indroductory reading in geographic information systems. New York: Taylor & Francis, 1990.

MARTÍNEZ-VAL, J. M. Diccionario enciclopédio de ecnología.V. I. Madrid: Editorial Sintesis, 2000.

MAUNE, D. F. Introduction to Digital Elevation Models. In: GREVE, C. Digital photogrammetry an addendum to the manual of photogrammetry. Bethesda: ASPRS, 1996. p. 131-141.

______. (Ed.) Digital elevation model technologies and applications: the dem user’s manual. 2. Ed. Bethesda: ASPRS, 2007.

MCHARG, I. L. Design with Nature. New York: The Natural History Press, 1969.

MCHENRY, R. The New Encyclopaedia Britannica: macropaedia, knowledge in Depth. V. 19. Chicago: Encyclopaedia Britannnica,1993.

MCMASTER, R.; MCMASTER, S. A history of twentieth-Century American Academic Cartography. Cartography and Geographic Information Science. New York: Taylor & Francis, v. 29, n. 3, p. 305-321, 2002.

MEDEIROS, A. M. L. Artigos sobre conceitos em geoprocessamento. João Pessoa: Ed. do Autor, 2012. Disponível em: <http://andersonmedeiros.com/e-book-sobre-conceitos-em-geoprocessamento/>. Acesso em: 19 ago. 2014.

MENEGUETTE, A. A. C.Courseware em Ciências Cartográfica. Presidente Prudente: Unesp, 2000. Disponível em: <ftp://ftp.unilins.edu.br/tuca/GeoMarketing/MaterialApoio/courseware/intgeo_2.htm>. Acesso em: 23 out. 2013.

MENEZES, P. M. L.; FERNANDES, M. C. Roteiro de Cartografia. São Paulo: Oficina de Textos, 2013.

MELO, D. H. C. T. B.; et al. Aquisição e leitura da carta topográfica digital do IBGE. Geografia (Londrina). Londrina: UEL, v. 23, n.1, p. 191-204, jan/jun. 2014.

MISRA, P. R.; RAMESH, A. Fundamentals of Cartography. New Delhi:Concept Publishing Company, 1989.

MORKAZE, F.; SOMA, N. Y. Introdução a ciência da computação. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2008.

MOREIRA, A. Uso de ontologia em sistemas de informação computacionais. Perspectivas em Ciência da Informação. Belo Horizonte: UFMG, v. 7, n. 1, p. 49-60, jan./jun. 2002.

MOREIRA, N. S.; MELARÉ, A. V. S.; MICALI, D. L. C. Interação do homem com o computador (IHC): análise dos preceitos semióticos e psicológicos como instrumentos para a compreensão e estruturação de interfaces homem-computador. Revista SAPERE. São Paulo: FATEC-TA v. 2, n. 1, jan./jun. 2010.

MORRISON, J. L. A theoretical framework for cartographic generalization with the emphasis on the process of symbolization. International Yearbook of Cartography. New York: Taylor & Francis, v. 14, p. 115-127, 1974.

MOURA, A. C. Geoprocessamento na gestão e planejamento urbano. Belo Horizonte: Ed. da autora, 2003.

MURAI, S. SIG: manual base. Journal SELPER. Santiago: SELPER, v. 15, n. 5, p. 1-66, june 1999.

NATIONAL CENTER FOR GEOGRAPHIC INFORMATION ANALYSIS – NCGIA. Core Curriculum. Santa Barbara: University of California, 1990. Disponível em: <http://ibis.geog.ubc.ca/courses/klink/gis.notes/ncgia/toc.html>. Acesso em: 19 ago. 2014.

NAVARRO, A. P. (Coord.). Introducción a los sistemas de información geográfica y geotelemática. Barcelona: UOC, 2011.

NETELER, M.; MITASOVA, H. A GRASS GIS: approach. 3ª ed.New York: Springer, 2008.

NOGUEIRA, R. E. Cartografia: representação, comunicação e visualização de dados espaciais. Florianópolis: UFSC, 2009.

NOVO, E. M. L. M. Sensoriamento remoto: princípios e aplicações. 2ª ed. São Paulo: Blücher, 1992.

NYERGES, T. L. Understanding the scope of GIS: Its relation to environmental modeling. In: GOODCHILD; M. F.; PARKS, B. O.; STEVAERT, L. T. Environmental modelling with GIS. New York: Oxford Univesty Press, 1993. p. 75-93.

OZEMOY, V. M.; SMITH, D. R.; SICHERMAN, A. Evaluating computerized geographic information systems using decision analysis. Informs, v. 11, n. 5, p. 92-100, oct. 1981. Disponível em: <http://www.jstor.org/stable/25060152>. Acesso em: 08 jan. 2015.

OLIVEIRA, I. A. Interface de usuário: a interação homem-computador através dos tempos. Revista Olhar Científico. Ariquemes: FAAR, v. 1, n. 2, p. 178 – 184, ago/dez, 2010.

PASCUAL, R. A. Proposición de una definición profunda de SIG. In: CONGRESO DE LA ASOCIACIÓN ESPAÑOLA DE SISTEMAS DE INFORMACIÓN GEOGRÁFICA, II, 1993. Madrid. Libro de Ponencia… Madrid: AESIG, 1993. p. 127-143.

PEDDIE, J. The history of visual magic in computers: how beautiful images are made in CAD, 3D, VR and AR. New York: Springer Science & Business Media, 2013.

PEDROSA, B. M.; CÂMARA, G. Modelagem dinâmica e geoprocessamento. In: Druck, S. et al. Análise espacial de dados geográficos. Brasília: EMBRAPA, 2004.

PENCE, R.; CIESLA, W. M.; HUNTER, D. O. Geographic information system: a computer assisted approach to managing forest pest data. Report N. 84-1. Colorado: USDA, 1984.

PHIRI, M. Information technology: in construction design. London: Thomas Telford Ltd, 1999.

PICKLES, J. Tool os Science? GIS, Technoscience, and Theoretical turn. Annals of the Association of American Geographers. Washington: AAG, v. 87, n. 2, p. 363-372, jun. 1997.

______. A history of spaces: cartographic reason, mapping, and the geo-coded world. London: Psychology Press, 2004.

PINOCHET, L. Tecnologia da informação e comunicação. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2014.

PINTO, M. S.; CAMARGO, P. O.; MONICO, J. F. G. Influência da combinação de dados GPS e GLONASS no georreferenciamento de imóveis rurais. Boletin de Ciências Geodêsicas. Curitiba: UFPR. v.19, n.1, p. 135-151, jan./mar. 2013.

POOLER, J. A. The origins of the spatial tradition in geography: an interpretation. Ontario Geography. Ontario: University of Western Ontario, v. 11, p. 56-83, 1977.

PRECIADO, J. M. (2004). Sistemas de Información Geográfica. Madrid: UNED, 2004.

PUEBLA, J. G.; GOULD, M. SIG: Sistemas de información geográfica.Madrid: Síntesis, 1999.

QUEIROZ FILHO, A. P.; Rodriguez, M. A Arte de Voar Em Mundos Virtuais. São Paulo: Annablume, 2007.

RAMOS, C. S. Visualização cartográfica e cartografia multimídia: conceitos e tecnologias. São Paulo: UNESP, 2003.

RATAJSKI, L. Kartologie: ein System theoretischer Kartographie. Vermessungstechnik. Berlin: Ingenieurschule für Geodäsie und Kartographie, v.19, n. 9, p. 324-328, 1971.

ROCHA, C. H. B. Geoprocessamento: tecnologia transdiciplinar. 2ª ed. Juiz de Fora: Ed. do autor, 2000.

ROSENBERG, P. Information theory and electronic photogrammetry. Photogrammetric Engineering. Bethesda: ASPRS, v. 21, n. 4, p. 543-555, sep. 1955.

ROWE, P. G.; BAVINGER, B. A. Constructing a geographic information system for watershed management. In: BEDIENT, P. B. Urban watershed management: flooding and water quality. v. 65. Houston: Rice University, 1979. p. 109-124.

SAMPAIO, C. Web 2.0 e mashups: reinventando a internet. Rio de Janeiro: Brasport, 2007.

SANTOS, L. P.; LIMA, M. A. F. A construção de sentido do adjetivo grande: um estudo na perspectiva da TOPE. Revista FSA, Teresina: FSA, v. 11, n. 3, p. 340-365. jul./set. 2014.

SANTOS, R. N. M. Produção científica: por que medir? O que medir? Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Campinas, v.1, n.1, p. 22-38, jul./dez. 2003.

SANTOS JUNIOR, W. M.; COSTA, V. C. Geoinformação: disponibilização e qualidade de dados apresentados em ambiente de Sistema de Informação Geográfica na Internet (SIGWEB). In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SENSORIAMENTO REMOTO, XVII., 2015, João Pessoa. Anais…João Pessoa: INPE, 2015. p. 3470-3478.

SANTOS JUNIOR, W. M.; RIBEIRO, G. P. Qualidade dos dados geográficos disponibilizados em ambiente de sistema de informação geográfica na internet. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE CIÊNCIA GEODÉSICAS E TECNOLOGIAS DA GEOINFORMAÇÃO, IV., 2012, Recife. Anais…Recife: UFPE, 2012. p. 1–8.

SCHIMIGUEL, J.; BARANAUSKAS, M. C. C.; MEDEIROS, C. B. Investigando aspectos de interação em aplicações SIG na Web voltadas ao domínio agrícola. In: SIMPÓSIO SOBRE FATORES HUMANOS EM SISTEMAS COMPUTACIONAIS: MEDIANDO E TRANSFORMANDO O COTIDIANO, VI., 2004. Curitiba. Anais…Curitiba: UFPR/SBC, 2004. p. 113-122.

______. Usabilidade de Aplicações SIG Web na perspectiva do usuário: um estudo de caso. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE GEOINFORMÁTICA, VII., 2005. Campos do Jordão. Anais…Campos do Jordão: INPE, 2005. p.262-268.

SCHLICHTMANN, H. Der Braunkohlenbergbau in Süd-Saskatchewan, Kanada. Die Erde: journal of the Geographical Society of Berlin. Berlin: GSB, v. 104, n. 3-4, p. 277-293, 1973.

SCHOLTEN, H; VLUGT, M. A review of geographic information systems applications in Europe. In: WORRALL, L. (Ed.) Geographic information systems: developments and applications. London: Belhaven Press, 1990. p. 13-40.

SENDRA, J. B. Sistemas de información geográfica. Madrid: Ediciones Rialp. 1992.

______. Nuevas perspectivas em la enseñanza de las tecnologías de la información geográfica. Serie Geográfica. Alcalá: UAH, n. 8, p. 25-34. 1999.

SEGANTINE, P. C. L. Estudo do sinergismo entre os sistemas de informação geográfica e o posicionamento global. 2001. Tese (Livre Docência em Sistema de Informação Geográfica e Posicionamento Global) – Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, 2001.

SERRANO. J. A. S. Geografía Humana: fundamentos, métodos y conceptos. Alicante: Editorial Club Universitario, 2002.

SETZER, V. W. Dado, Informação, Conhecimento e Competência. DataGramaZero – Revista de Informação. Rio de Janeiro: DGZ, v. 1, n. 1. Disponível em: <http://www.dgz.org.br/dez99/Art_01.htm>. Acesso em: 13 ago. 2013.

SILVA, A. B. Sistemas de Informações Geo-referenciadas: conceitos e fundamentos. Campinas: Editora da Unicamp, 1999.

SILVA, J. A.; BIANCHI, M. L. P. Cientometria: a métrica da ciência. Paidéia (Ribeirão Preto). Ribeirão Preto: USP, v. 11, n. 21, p. 5-10. 2001.

SILVA, J. X. O que é geoprocessamento? Revista CREA-RJ, Rio de Janeiro: CREA-RJ, p. 42-44, out./nov. 2009.

SNOW, J. On the mode of communication of cholera. 2ª ed. London: John Churchill, New Burlington Street, 1855. Disponível em: <http://www.ph.ucla.edu/epi/snow/snowbook.html>. Acesso em 13 mar. 2015.

SOARES, C.; FILHO, S.; MACHADO, E. C. O computador como agente transformador da educação e o papel do objeto de aprendizagem. Universia: São Paulo, notícias, 17 dez. 2004.

SOMASUNDARAM, G.; SHRIVASTAVA, A.; EMC EDUCATION SERVICES. Armazenamento e gerenciamento de informações: como armazenar, gerenciar e proteger informações digitais. Porto Alegre: Bookman, 2011.

STAR, J.; ESTES, J. E. Geographic information systems: an introduction.New Jersey: Prentice Hall, 1990.

TEIXEIRA, A. L. A; MORETTI, E.; CHRISTOFOLETTI, A. Introdução aos Sistemas de Informação Geográfica.Rio Claro: do Autor, 1992.

THOMAS, R. W.; HUGGETT, R. J. Modelling in Geography: a mathematical approach. New Jersey: Barnes & Noble Books, 1980.

THROWER, N. J. W. Edmond Halley as a thematic geo-cartographer. Annals of the Association of American Geographers. Vancouver: Taylor & Francis, v. 59, n. 4, p. 652-676, dec. 1969.

TOMLINSON, R. F. Computer mapping: an introduction to the use of electronic computers in the storage, compilation and asessment of natural and economic data for the evaluation of marginal lands. Report National Land Capability Inventory Seminar. Ottawa: DACDA, 1962a. Disponível em: <http://gisandscience.files.wordpress.com/2012/08/4-computermapping.pdf> Acesso em: 23 dez. 2013.

_______. Feasibility Report of Computer Mapping System. Project 14007. Ottawa: Spartan Air Services LTD, 1962b. Disponível em: <http://gisandscience.files.wordpress.com/2012/08/5-feasibility-report.pdf>. Acesso em: 23 dez. 2013.

_______. An introduction to the geo-information system of the Canada Land Inventory. Ottawa: Minister of Forestry and Rural Development, 1967. Disponível em: <http://gisandscience.files.wordpress.com/2012/08/3-an-introduction-to-the-geo-information-system-of-the-canada-land-inventory.pdf>. Acesso em: 23 dez. 2013.

_______. A Geographic Information System for regional planning.Data handling and interpretation. 1968. p. 200-210. Disponível em: <http://gisandscience.files.wordpress.com/2012/08/1-a-gis-for-regional-planning_ed.pdf>. Acesso em: 23 dez. 2013.

_______. Geographic Information Systems: a new frontier. In: INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON SPATIAL DATA HANDLING, I, 1984. Zurich. Proceedings Zurich: IGU, 1984. p. 1-14.

_______. Origins of the Canada Geographic Information System. ArcNews,Redlands: ESRI, 2012. Disponível em: <http://www.esri.com/news/arcnews/fall12articles/origins-of-the-canada-geographic-information-system.html>. Acesso em: 11 jan. 2015.

_______ (Ed.). Environment Information Systems. Ottawa: UNESCO/IGU, 1970.

TRIVEDI, N.; SMITH, T. R. A conceptual framework for integrated metadata management in very large. Santa Barbara: NCGIA, 1991. (Technical Report 91-2).

TUNER, T. City as landscape: a post-postmodern view of design and planning. London: E & FN Spon, 1996.

TWISS, R. H.; LITTON, B. Resource use in the regional landscape. Natural Resources Journal, Albuquerque: University of New Mexico, v. 6, n. 1, p. 76-81 jan., 1966.

WAERN, Y. Cognitive aspects of computer supported tasks. San Francisco: John Wiley & Sons, 1989

WANG; X.; CHEN, C.; LIU, Z. Evolution of geographic information research front using information visualizin network. In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON WEBOMETRICS, INFORMETRICS AND SCIENTOMETRICS, 4. 2008, Berlin. Proceedings…Berlin: HUB. 2008. p. 1 – 8.

WILLIAMS, R. E.; ROSENBERG, P. The PRASS TSS (Terrain Scanning System) for eletronic photogrammetry. Photogrammetric Engineering. Bethesda: ASPRS, v. 22, n. 5, p. 823-830, dec. 1956.

WRIGHT, D. J.; GOODCHILD, M. F.; PROCTOR, J. D. GIS: Tool or Science? Demystifying the persistent ambiguity of GIS as “tool” versus “science”. Annals of the Association of American Geographers. San Francisco: John Wiley & Sons, v. 87, n. 2, p. 346-362, june 1997.

YCART, B. 1827: la mode de la statisque en France; origine, extension, pesonnages. History and Overview. Ithaca: Cornell Univesity Library, 2014. Disponível em: <http://arxiv.org/ftp/arxiv/papers/1410/1410.1450.pdf>. Acesso em 13 mar. 2015.

U.S DEPARTMENT OF COMMERCE – USDC. TIGER/Line prototype files, technical documentation. Washington: USDC, 1988.

U.S DEPARTMENT OF COMMERCE – USDC. TIGER/Line files, 1995: technical documentation. Washington: USDC, 1996.

VICTORIA, D. C.; et al. Geoprocessamento. In.: TÔSTO, S. G., et al. (Ed.) Geotecnologias e Geoinformação. (Colecção 500 perguntas 500 respostas). Brasília: Embrapa, 2014.

 

publicidade
Sair da versão mobile