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Nanossatélite Serpens completa uma semana em órbita

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O satélite nacional de pequeno porte Serpens – sigla para Sistema Espacial para Realização de Pesquisa e Experimentos com Nanossatélites – completou nesta quinta-feira (24) uma semana em órbita. Nesse período ele se encontra na fase de ajustes e testes, mas seus sinais já foram captados por radioamadores de diversos países e também pelas equipes universitárias envolvidas no projeto.

Colocado em órbita a partir da Estação Espacial Internacional (ISS na sigla em inglês) o primeiro sinal do Serpens foi captado pelo radioamador Edson Pereira (PY2SDR), da cidade de Pardinho, no interior paulista, e integrante da Liga de Amadores Brasileiros de Radioemissão (Labre).

A expectativa das equipes integrantes do projeto é de que dentro de algumas semanas o Serpens inicie sua missão de coleta de dados ambientais. Essas informações armazenadas pelo satélite são posteriormente disponibilizadas para serem baixadas pelos interessados.

Objetivo – O principal objetivo do projeto Serpens, coordenado pela AEB, é a capacitação de recursos humanos e a consolidação dos novos cursos de engenharia espacial brasileiros. Além da Universidade de Brasília (UnB), participam também do projeto as universidades federais do ABC (Ufabc), de Santa Catarina (UFSC), de Minas Gerais (UFMG) e o Instituto Federal Fluminense (IFF).

Do exterior, a principal parceira é Universidade de Vigo, da Espanha. Além dela participam também a Sapienza Università di Roma (Itália) e as norte-americanas Morehead State University e California State Polytechnic University.

O Serpens é o terceiro CubeSat nacional a ser colocado no espaço. O primeiro foi o NanosatC-Br1, desenvolvido pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e o segundo foi o Aesp-14, desenvolvido pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), ambos em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Essa primeira missão do projeto Serpens é coordenada pela UnB, mas a proposta é que as instituições que formam o consórcio se revezem na liderança. Pelo cronograma aprovado, a UFSC será responsável por encabeçar o desenvolvimento do Serpens 2.

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