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Entidades abrem iniciativa para países em desenvolvimento lançarem Cubesats

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O Escritório das Nações Unidas para Assuntos do Espaço Exterior (Unoosa) e a Agência de Exploração Aeroespacial do Japão (Jaxa) anunciam a iniciativa conjunta “KiboCUBE”, que oferece às instituições de ensino e pesquisa de países em desenvolvimento a oportunidade de lançar em órbita baixa nanossatélites (CubeSats) a partir da Estação Espacial Internacional (ISS).

Esta ação foi assinada em 8 setembro último e os satélites selecionados serão lançados a partir do módulo japonês “Kibo”, em operação na ISS desde 2008. O módulo permite o lançamento de cubesats por meio de um sistema de vácuo (airlock system) e um braço robótico.

Simonetta Di Pippo, diretor da Unooosa, diz que “ao oferecer esta oportunidade sem precedentes as duas instituições estão elevando a consciência do papel que a ciência e a tecnologia espacial desempenham na promoção do desenvolvimento sustentável e contribuindo para a construção de capacidades nacionais em engenharia espacial, nas áreas de design e construção, motivando assim economias de espaço nas nações em desenvolvimento”.

O ministro japonês da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia, Hakubun Shimomura, destaca que “KiboCUBE é um programa sem precedentes em que o Japão e as Nações Unidas fornecem conjuntamente as nações em desenvolvimento a oportunidade de lançar em órbita baixa CubeSats a partir do Kibo. “Estou satisfeito do Japão ser capaz de contribuir, por meio deste programa comum, para a abertura de novas oportunidades na utilização de espaço e ambiente para beneficiar mais países a partir da plataforma única Kibo “, diz Shimomura.

O prazo para inscrição de instituições interessadas é 31 de março de 2016. Mais informações estão na página: http://www.unoosa.org/oosa/en/ourwork/psa/hsti/kibocube.html.

A Agência Espacial Brasileira (AEB) já colocou em órbita a partir do módulo japonês Kibo dois nanossatélites, o AESP-14, desenvolvido por alunos do Instituto de Tecnologia da Aeronáutica (ITA), de São José dos Campos (SP), e o Serpens desenvolvido por um consorcio formado por universidades brasileiras e internacionais.

Fonte: AEB

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