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Seminário discute novo mapeamento de alta precisão no litoral do Paraná

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O seminário “Imagens Radar Como Ferramenta de Gestão Ambiental e Territorial”, organizado pelo Instituto de Terras, Cartografia e Geociências (ITCG), nesta quarta-feira (17), em Curitiba, discutiu o novo mapeamento de alta precisão que está sendo feito no litoral do Paraná.

Durante o Seminário foram apresentados alguns dos resultados deste mapeamento e também avaliadas novas possibilidades de uso do produto final. “Nosso foco é aprofundar os estudos na região afetada pelos deslizamentos de 2011, onde é necessário um tipo de mapeamento mais complexo por conta da área geográfica”, disse o diretor-presidente do Instituto de Terras, Cartografia e Geociências (ITCG), Amilcar Cabral. Segundo ele o mapeamento também poderá ser usado na localização de divisas, por exemplo, auxiliando na regularização de imóveis daquela área.

Produto Final – Em novembro do ano passado, uma aeronave com sensor desenvolvido pela empresa Bradar, vencedora da licitação, fez sobrevoos nas áreas indicadas, captando as imagens. O radar possibilita o mapeamento de locais mesmo com nuvens ou chuva, sem comprometer a qualidade das imagens.

O mapeamento ultrapassa a barreira das copas das árvores da floresta, fornecendo informações do terreno, como as características de uso do solo, áreas urbanas, muros e cercas, áreas alagadas, estradas não pavimentadas e outros dados importantes para análises técnicas.

“No produto final teremos mapeados uma área de aproximadamente 2 mil km², que abrange Matinhos, Pontal do Paraná, Guaratuba, Paranaguá, até a Ilha do Mel, Antonina e Morretes” explica Gislene Lessa, Diretora de Geociências do ITCG.A previsão é que o produto seja entregue até abril deste ano e que os dados possam ser usados pelas autarquias vinculadas à Secretaria de Estado do Meio Ambiente, como o ITCG, o Instituto Ambiental do Paraná e a Mineropar.

“Estamos empolgados com as inúmeras possibilidades de uso deste produto, seja na gestão de riscos e desastres, na regularização de terras ou no planejamento socioeconômico e ambiental do litoral” finalizou Paulino Mexia, diretor geral da Secretaria Estadual de Meio Ambiente.

Fonte: ITCG

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