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#GEOnaescola: as geotecnologias como recurso no ensino da geografia

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Assim como a tecnologia avança, os alunos também se modificam e, portanto, a forma de ensinar deve se adequar ao momento em que vivemos na sociedade. Veja como as (geo)tecnologias estão revolucionando a forma de ensinar Geografia

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O espaço escolar, ainda que seja bastante tradicional, se encontra diante da inserção de novas tecnologias, tanto dentro como fora da sala de aula.

Mesmo as “lições de casa” têm tido um caráter diferente depois que a tecnologia tornou-se mais presente no dia-a-dia dos alunos, desde as séries iniciais do ensino fundamental até a graduação. Sendo assim, essa “tradicionalidade” das escolas vem abrindo espaço para a utilização de tecnologias úteis para o ensino.

Algumas das (geo)tecnologias que mais têm sido utilizadas são as imagens de satélite – como as disponibilizadas pelo Google -, softwares de geoprocessamento – como os famosos ArcGIS e o QGIS -, mapas temáticos com aplicação em materiais mais baratos – como isopor, EVA e similares -, bússolas, smartphones e GPS de navegação, dentre muitos outros.

Vale ressaltar que as geotecnologias são um motivador para os alunos entenderem os conteúdos, bem como instrumento facilitador para os professores na prática docente diária, já que essas ferramentas são um grande apoio na demonstração das atividades e conteúdos.

Mas, ainda que muito se fale sobre estas tecnologias, a maioria dos professores não sabe como aplicar ou utilizar esses recursos em sala de aula, fazendo com que muitas vezes o desenvolvimento do conteúdo não se dê completamente por falta dessas práticas.

Trazendo as Geotecnologias para o dia-a-dia

O projeto #GEOnaescola do Instituto GEOeduc nasceu com o objetivo inicial de publicar algumas atividades com utilização de Geotecnologias para aplicação em sala de aula, aliando dessa forma duas partes muito interessantes da Geografia acadêmica que aprendemos na universidade: a educação e as tecnologias geoespaciais.

O público alvo são os pesquisadores, educadores e estudantes interessados em empregar as Geotecnologias no processo ensino-aprendizagem-avaliação no dia-a-dia escolar. Se você já leu algum artigo do projeto #GEOnaescola, sabe mais ou menos como funciona, mas se ainda não leu, seja muito bem-vindo ao nosso espaço.

Para nós, a interação entre as Geotecnologias e a educação é um grande passo, pois entendemos que as ferramentas e softwares de geoprocessamento, bem como imagens de satélite, entre outros, têm sim um fator profissional muito grande, para diversas áreas de serviços – como topografia, engenharias, sensoriamento remoto, georreferenciamento e etc. -, mas, para além disso, podem também auxiliar no ensino diário dos conteúdos de Geografia.

Mas de que forma podemos utilizar Geotecnologias na sala de aula?

Muitos colégios, nos últimos tempos, vêm aderindo ao uso de novas tecnologias como recurso didático em sala de aula, começando pelas TVs e retroprojetores, seguidos pelos laboratórios de informática, e chegando agora aos tablets e celulares (smartphones). Isso ocorre pela facilidade de acesso a novas tecnologias, que vem crescendo nos últimos anos.

Porém, assim como as tecnologias se desenvolveram, os alunos também se modificam ao longo do tempo e, portanto, a forma de ensinar deve se adequar ao momento em que vivemos na sociedade, onde a tecnologia e os meios de informação compõem as relações sociais, bem como a educação.

 

Este artigo é parte da MundoGEO 86, edição mais recente da revista que já está disponível publicamente no Portal MundoGEO. Acesse e veja esse artigo na íntegra ou leia logo abaixo.

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