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Artigo: Conectando Big Data, Dinâmica Urbana e Geoinformação

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Ferramenta de Simulação e Big Data Geográfico ajuda concessionárias de serviços públicos a reposicionar suas bases de atendimento

Como será a operação dos concessionários de serviços públicos daqui a 3 anos? E daqui a 30 anos, quando algumas das atuais concessões estarão na época de serem renovadas?

Não há dúvidas, por exemplo, de que em menos de uma década toda a medição passará a ser remota, o que exigirá a troca de milhões de “relógios” medidores de água, gás e energia em todas as cidades do país. Ao mesmo tempo em que mostrarão o consumo para os moradores conferirem, se comunicarão permanentemente com as centrais de distribuição e a emissão das contas será automática.

Essa substituição já se iniciou em alguns locais, segue em ritmo lento, mas será inexorável. Ainda mais porque, em termos de energia, prevê-se para os próximos anos a disseminação da chamada geração distribuída, onde toda construção poderá ser encimada por placas solares de geração de energia, tornando algumas edificações autônomas ou até mesmo provedoras de energia para as redes públicas.

É certo, também, que cada um dos equipamentos da rede seguirá a tendência de implantação de sensores e a cada segundo será possível avaliar seu funcionamento e desempenho, tornando os serviços públicos contemporâneos aos conceitos da IoT (Internet das Coisas), com as cidades perseguindo a certificação de smart cities.
Equipamentos poderão avisar se estão com problemas, antes mesmo deles acontecerem. Drones projetados especialmente para realizar vistoria das redes serão comuns, alguns poderão até estar aparelhados para fazer pequenos ajustes em equipamentos estacionários. A operação exigirá salas de controle e situação muito mais tecnológicas que hoje, com representações geográficas das instalações fornecendo dados instantâneos e precisos, gerando alertas para que técnicos “pilotando” aeronaves-robôs façam remotamente essas pequenas manutenções.

Nesse contexto, as responsabilidades das concessionárias poderão se sofisticar, mas não há dúvidas que as instalações físicas de distribuição de água, gás e energia, geralmente colocadas sobre ou sob as vias públicas, continuarão existindo e exigindo rotinas operacionais ou corretivas intensivas. Por humanos. Técnicos organizados em equipes, que se deslocam em veículos pesados e que são eventualmente servidos por almoxarifados de peças e equipamentos, posicionados estrategicamente na cidade para atender eventuais emergências, em todas as localidades.

Este artigo é parte da MundoGEO 86, edição mais recente da revista que já está disponível publicamente no Portal MundoGEO. Acesse e veja esse artigo na íntegra ou leia logo abaixo.

 

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Eduardo de Rezende Francisco
PhD em Administração de Empresas pela FGV-EAESP e Bacharel em Ciência da Computação pelo IME-USP. Professor de Métodos Quantitativos, Analytics e Big Data na FGV-EAESP e de Sistemas de Informação e Comportamento do Consumidor na ESPM. Sócio-fundador do GisBI e do Meia Bandeirada.
erfrancisco@gmail.com

Rubens de Almeida
Engenheiro e jornalista, há 35 anos dedicado aos temas urbanos e ao desenvolvimento de plataformas de informação Sócio-fundador do GisBI.
ra@gisbi.com.br

Ricardo Maciel Gazoni
MSc e doutorando em Tecnologias da Inteligência e Design Digital – Aprendizagem e Semiótica Cognitiva pela PUC-SP, Engenheiro Químico pela Escola Politécnica da USP
gazoni@semiotic.com.br

André Insardi
Tecnólogo pela FATEC, possui MBA em Gestão Empresarial pela FGV-EAESP e é mestrando em Gestão Internacional (Inovação) pela ESPM. Professor de Sistemas de Informação em Comunicação e Gestão na ESPM. Sócio-fundador e CEO do Meia Bandeirada.
andre.insardi@meiabandeirada.com.br

Fábio Franco Da Silva
Bacharel em Administração de Empresas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e cursa MBA Executivo em Finanças pelo INSPER. Especialista em Planejamento na AES Brasil.
fabiofcos@yahoo.com.br

Ricardo Maciel Gazoni

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