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É o fim dos mapas como os conhecemos!

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Não, os mapas não serão extintos, mas estão em transformação. Em tempo: o título deste post faz uma alusão à música da banda R.E.M., que diz “It’s the end of the world as we know it (and I feel fine)”. Ou seja, é o fim dos mapas como os conhecemos!

O primeiro mapa encontrado foi produzido na Babilônia (hoje Iraque) em uma tábua de argila cozida, datada de 2.500 a.C. Na idade média, cartógrafos portugueses e espanhóis abriram o caminho para os grandes descobrimentos. Nos séculos seguintes, o posicionamento astronômico foi substituído pelo GPS e no século 20 os mapas em papel deram lugar ao meio digital.

Agora, no século 21, as imagens da Terra são commodities obtidas por inúmeros satélites, aviões e, mais recentemente, pelos drones. Imagens e mapas estão em todos os nossos bilhões de smartphones.

Em paralelo a estes avanços, a tecnologia de representação cartográfica e análise geográfica foi se aprimorando e transformando a geoinformação em uma ferramenta essencial para tomada de decisão. Quase a totalidade das informações, circulando hoje no mundo, tem um endereço geográfico, uma latitude e uma longitude que as conectam através de sistemas de projeções cartográficas.

Mas será que isso é suficiente e está acessível a todos os habitantes do nosso planeta?

O título deste artigo pode chocar Cartógrafos, Agrimensores e Geógrafos que já vêem ameaçadas suas profissões, conforme o recente texto elaborado pelo Engenheiro Cartógrafo Eduardo Freitas. Mas fiquem tranquilos, é só seguir as dicas do artigo e sair da zona de conforto, pois o fim dos mapas está próximo, porém da forma como aprendemos a conhecê-los.

Quer um exemplo de como pensar fora da caixa? Veja este TED publicado há alguns dias sobre a ideia de um músico e um matemático para criar uma rede global usando um sistema diferente de geoposicionamento. Eles criaram um sistema de três palavras para definir uma localização e colocam instantaneamente no mapa milhares de pessoas que não têm endereço no formato de latitude e longitude como conhecemos:

Com certeza, a disruptura no setor da Cartografia está só começando.

Aguarde os novos posts nos quais voltarei a este assunto…

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