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Existe espaço para disrupção no setor de Geotecnologia?

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A disrupção acontece quando surge algo que não existia, mas que todos precisavam, ou então quando é inventado algo novo que ninguém sabia que precisava

Por Eduardo Freitas*

Quando se fala em inovação em processos, estamos falando em agregar valor a um processo que já existe numa organização. Nesse contexto, a melhoria nos processos e a gestão da mudança podem ser, em alguns casos, consideradas inovadoras. Porém, quando falamos em inovação disruptiva, estamos falando em abandonar o processo anterior e, mais do que isso, torná-lo totalmente obsoleto.

E não apenas o processo, mas todo o modelo de negócios que o usava, afetando toda uma indústria!

Quer alguns exemplos clássicos de inovação disruptiva? Basta pensar no que ocorreu com o surgimento do Uber, AirBnb, Netflix, WhatsApp e similares…

A inovação disruptiva está relacionada a um produto ou serviço que cria um novo mercado e desestabiliza os concorrentes que antes o dominavam. É geralmente algo mais simples, mais barato do que o que já existe ou algo capaz de atender um público que antes não tinha acesso ao mercado. Em geral, começa servindo um público modesto até que abocanha todo um segmento.

inovacao disruptivaEm resumo, inovação disruptiva é:
• Algo que não existia, mas que todos precisavam; ou
• Algo que agora existe, mas que ninguém sabia que precisava.

No setor de Geotecnologia, os processos e tecnologias têm avançado até chegar no que é considerado, hoje, o estado-da-arte, mas será algo realmente gerou uma inovação disruptiva?

Alguns exemplos: o laser scanner é a evolução das estações totais; os drones são a evolução da aerofotogrametria, porém miniaturizada; os satélites de altíssima resolução são uma evolução dos mais antigos; softwares de Big Data geoespacial são uma evolução do SIG e por aí vai…

Talvez o que mais tenha chegado perto de uma inovação disruptiva foi o surgimento do Google Earth, em 2004, que iniciou o processo de extinção das ilhas de Geoprocessamento nas organizações.

Ou seja, tem espaço para disrupção no setor de Geotecnologia. O que pode ser preocupante para alguns, pode também ser visto como uma oportunidade de negócios para outros…

Controle de riscos

Toda mudança envolve riscos. Desta forma, a análise e gerenciamento dos riscos têm papel fundamental na introdução de uma inovação disruptiva no mercado.

Dentre as ações preventivas para minimizar riscos, podemos elencar: prever e até mesmo “planejar” o fracasso, pois isso levará a pensar como contornar dificuldades e objeções; tomar decisões com base em experiência pregressa na gestão de projetos, porém levando em conta que o território será desconhecido; e contar com as informações mais atualizadas e transparentes possíveis para a tomada de decisão.

*Eduardo Freitas é Engenheiro Cartógrafo, Editor do MundoGEO e Coordenador da Programação Técnica do MundoGEO#Connect

Geoinformação & Disrupção: Novas Oportunidades

Como a cadeia produtiva da Geoinformação pode se adaptar às rápidas e constantes mudanças que estão ocorrendo e também buscar novos mercados?

Toda esta evolução digital inclui o crowdsourcing baseado em tecnologia móvel, a combinação de inteligência artificial e a observação da Terra, os serviços automatizados de localização, o big data e as análises geográficas real-time.

No seminário Geoinformação & Disrupção: Novas Oportunidades, que será realizado no dia 15 de maio em São Paulo (SP) na abertura do MundoGEO#Connect 2018, especialistas estarão reunidos para debater estas tendências e desvendar os melhores caminhos para as empresas do setor continuarem a prover soluções para uma cadeia consumidora corporativa da análise geográfica cada vez mais ampla e exigente.

Veja a programação completa e confira como foi a última edição, que contou com mais de 3 mil participantes:

Fonte: MundoGEO

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