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CNA e Incra discutem alteração de prazos para Georreferenciamento

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Produtores não estariam conseguindo acessar crédito rural por não terem feito o Georreferenciamento de seus imóveis

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) defendeu a alteração dos prazos para o georreferenciamento de imóveis rurais para certificação no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

O tema foi discutido na última terça-feira (2711), em Brasília, pelo coordenador de Assuntos Estratégicos da CNA, Joaci Medeiros, e representantes do Incra.

A exigência do Geo foi introduzida pela Lei de Registros Públicos (6.015/73). Para que um imóvel seja comercializado, desmembrado ou transferido, este deve estar registrado em cartório e para a averbação é obrigatório o georreferenciamento.

No entanto, segundo a CNA, muitos produtores não estão conseguindo acessar o crédito por não terem feito o georreferenciamento, embora não haja nenhuma normativa federal que condicione a tomada de recursos ao registro do imóvel.

“O georreferenciamento tem um custo considerável a mais em uma atividade já onerosa e, especialmente no semiárido nordestino, as adversidades climáticas prejudicaram muitos produtores”, explica Medeiros.

Os prazos de exigência para o georreferenciamento foram definidos pelo Decreto 4449/2002 e alterados em março deste ano por outro decreto (9.311/2018). A data limite mais recente foi encerrada no dia 20 de novembro, para imóveis com extensão de 100 até 250 hectares.

A CNA defende a prorrogação deste prazo para 2020, assim como a reabertura dos outros prazos que envolvem imóveis acima de 250 hectares. Para propriedades rurais até 100 hectares, a data final seria até 2025.

Com informações da Assessoria de Comunicação CNA / Imagem: Pixabay

Incra anuncia uso de Drones para Georreferenciamento de Imóveis Rurais

A utilização de drones na solução de demandas criadas a partir da divisão de terrenos em assentamentos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) começa oficialmente no início do próximo ano no Mato Grosso do Sul.

A informação foi dada no encerramento do V Seminário do SIG (Sistema de Informações Geográficas), realizado semana passada no auditório da Universidade Católica Dom Bosco, em Campo Grande (MS), que contou com a presença do Incra esclarecendo aos participantes do evento sobre a utilização dos drones para atividades de Georreferenciamento de Imóveis Rurais.

O diretor de Ordenamento da Estrutura Fundiária do Incra, Cletho Muniz de Bito, destacou que é necessária maior divulgação de informações do setor, visando desenvolver novos métodos com a utilização desses aparelhos na gestão fundiária. Ele informou, ainda, que as demonstrações práticas dessas novidades poderão acontecer na Fazenda Itamarati, em Ponta Porã, onde a área é de 50 mil hectares e possui mais de 2 mil famílias assentadas.

Precisão

Para Edalto Gomes, chefe da Divisão de Geomensura do Incra, trata-se de um sistema que permite a delimitação dos terrenos dos assentamentos com precisão, sem ir a campo, de uma maneira remota, “com maior velocidade em relação ao sistema presencial”.

Conforme analisam os técnicos da área, os aparelhos, podem inclusive ser utilizados no censo agropecuário e locais prioritários de preservação ambiental.

Segundo o superintendente regional do Incra/MS, Humberto Maciel, “a expectativa para fevereiro próximo, em relação ao evento, é a melhor possível. Estamos prontos para iniciar os trabalhos no Assentamento Itamarati”.

Incra valida levantamentos com Drones para Georreferenciamento

Incra apresenta Drones para Georreferenciamento de Imóveis RuraisEm novembro passado, servidores do Incra em Minas Gerais habilitados a operar drones finalizam o aerolevantamento topográfico do assentamento Jacaré Grande, localizado no município mineiro de Janaúba, validando os levantamentos com Drones para fins de Georreferenciamento.

De acordo com os técnicos do Incra, a primeira remessa de imagens analisadas permitiu constatar a qualidade da acurácia posicional, ou seja, comprovou a exatidão das coordenadas extraídas pelos drones.

Em solo foram determinados 20 pontos de checagem, que são os parâmetros para a verificação do grau de precisão alcançado após o processamento das imagens. A média geral de precisão foi de 13,8 centímetros, atendendo a Norma do Incra com folga.

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