Instituto auxiliou na instalação de esculturas de Richard Serra no IMS
Duas placas de aço de 18,6 metros de altura, cada uma pesando 70 toneladas, formam a escultura Echo, concebida pelo escultor norte-americano Richard Serra e instalada de modo permanente no Instituto Moreira Salles (IMS), em São Paulo. A obra está aberta à visitação pública.
Para a instalação da obra em um espaço bastante reduzido (o terreno possui uma área de 120 metros quadrados) e de grande fluxo de veículos e pedestres, equipes do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) forneceram apoio a uma série de atividades prévias à montagem das esculturas.
“O estudo da documentação feito pelo IPT mostrou que os projetos de fundações das esculturas eram adequados para o suporte dos carregamentos das peças, mas eram necessárias verificações in loco tanto das fundações como das estruturas do edifício ao lado”, explica a pesquisadora e coordenadora do estudo, Gisleine Coelho de Campos, da Seção de Geotecnia do Instituto, que trabalhou em conjunto com a Seção de Engenharia de Estruturas e o Laboratório de Corrosão e Proteção.
O projeto inicial de escoramento das lajes do edifício vizinho – continua ela – foi revisado e adaptado à medida que as inspeções e os resultados dos ensaios de campo e de laboratório apontaram a necessidade de ajustes e de escoramento das novas estruturas – um exemplo foi a necessidade de sustentação de um muro de contenção existente entre o IMS e o prédio ao lado, localizado na Rua Bela Cintra, que é ocupado pela Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo.
Ensaios de Validação
As inspeções iniciais feitas pelo Laboratório de Corrosão e Proteção para a instalação das esculturas apontaram a necessidade de execução de novos estudos. O novo projeto das soldas da obra de arte, que ficou a cargo de uma empresa norte-americana, introduziu modificações principalmente no aumento da seção resistente das soldas em relação à situação encontrada nas investigações.
A especificação do procedimento de soldagem (EPS) e o registro da especificação do procedimento de soldagem (RQPS) foram aprovados pelo International Institute of Welding. Os relatórios de inspeção por líquido penetrante e ultrassom atestaram que as soldas estavam aprovadas conforme critérios estabelecidos pelo código ASME. “A documentação fornecida atestou que tanto o projeto quanto a execução e a inspeção das soldas foram realizados conforme normas internacionais adequadas para a construção de estruturas soldadas”, explica o pesquisador Hamilton Lelis Ito.
“Os resultados de todas as atividades executadas pelo IPT foram apresentados ao IMS e compartilhados com as empresas envolvidas no processo de instalação, resultando na revisão e adaptação de procedimentos e métodos para a garantia da segurança da montagem da obra”, resume Gisleine.
A complexidade do trabalho acabou por demandar do IPT, ao final, um período de 18 meses, desde setembro de 2017, e concluído agora em fevereiro de 2019.
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