O Big Data é considerado o novo petróleo, devido à sua importância como insumo. É uma tecnologia transversal que tem impactado diversos setores
A cada minuto 100 milhões de e-mails são enviados, o YouTube faz o upload de 72 horas de vídeos, o Google processa dois milhões de buscas e o Facebook faz atualização de status de 695 mil perfis. Tudo isso somado resulta em mais de 1,82 terabytes de dados gerados.
Estes são só alguns exemplos de dados que a internet produz a todo instante, mas que computador tem capacidade para armazenar esse volume de informações? É por esse motivo que houve a necessidade da criação da nuvem, onde esses dados são armazenados em algum servidor. “A ideia do Big Data é que, hoje em dia, você tem esse enorme volume de dados, esses ‘silos’ de Big Data, que não são só de um negócio, de um serviço, ou de uma empresa, mas são a união de muitos deles”, exemplifica Frank Karlitschek, Fundador e CEO da empresa Nextcloud.
A possibilidade de traçar perfis de consumo, hábitos de vida e tendências comportamentais com precisão, abre diversas oportunidades para os negócios. “Com o Big Data é possível traçar estratégias, de forma analítica, onde existe uma base de dados que dá respaldo para que o planejamento seja feito com mais precisão e não na intuição, como costumava acontecer antes dessa tecnologia, agora com os dados é possível antever situações e tendências para que o comércio e a publicidade estejam sempre preparados”, afirma Guto Ferreira, Presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).
O Big Data, apesar de parecer se tratar de quantidade, pelo volume de dados, está diretamente ligado a qualidade. A importância da sua análise ajuda a reduzir custos, economizar tempo, desenvolver novos produtos, otimizar ofertas e consequentemente, tomar decisões mais inteligentes.
A análise qualificada dos dados oferecidos pelo Big Data auxilia para que as decisões sejam mais assertivas, assim trazendo mais resultados efetivos, podendo planejar o futuro com mais certeza das mudanças, que a sociedade está passando.
Já é possível ver que as máquinas terão mais autonomia e até poderão trabalhar quase que sozinhas, mas para isso é preciso de dados, e esses dados são gerados pelas pessoas e seus comportamentos, para que as máquinas sejam programas seguindo certos padrões de comportamento, onde as necessidades da sociedade sejam atendidas.
Mesmo com todo esse volume de dados que é possível com a ferramenta, somente 23% das empresas utilizam estratégia de Big Data e Inteligência Artificial, e apenas 0,5% de todos os dados disponíveis online foram utilizados, com isso ainda existe muito espaço para ser explorado. “O Big Data é considerado o novo petróleo, devido à sua importância como insumo. É uma tecnologia transversal que tem impactado setores como manufatura, saúde, agricultura e logística. Por esse motivo, a ABDI vem acompanhando o desenvolvimento da tecnologia e principalmente sua aplicação, seus custos e benefícios”, avalia Guto Ferreira.
Com informações da ABDI
Geo e Drones na Indústria 4.0
Você já pode marcar na sua agenda: de 25 a 27 de junho acontecem em São Paulo (SP) os eventos MundoGEO Connect e DroneShow 2019, os maiores da América Latina e entre os cinco maiores do mundo no setor.
Alinhados às tendências globais e com foco na realidade regional, o tema geral dos eventos este ano será “Geotecnologia e Drones na Indústria 4.0”.
Os conteúdos dos cursos, palestras e debates estão sendo formatados por um time de curadores para atender as demandas de empresas, profissionais e usuários principalmente nos setores de Agricultura, Cidades Inteligentes, Governança Digital, Infraestrutura, Meio Ambiente, Recursos Naturais, Segurança e Defesa.
Dentre as tecnologias disruptivas que estarão em destaque, estão Big Data, Inteligência Artificial / Machine Learning, Internet das Coisas, Realidade Virtual e Aumentada, BIM, Tecnologia Autônoma, entre outras, tudo isso cada vez mais integrado às Geotecnologias (Mapeamento, Cadastro, Imagens de Satélites, Inteligência Geográfica, GIS).
Perfil dos expositores da feira: prestadores de serviços de aerolevantamentos, mapeamento e cadastro; desenvolvedores de sistemas de análise espacial; provedores de imagens de satélites; fabricantes e importadores de drones; fabricantes de sensores e tecnologias embarcada; distribuidores de softwares, plataformas de processamento e análise de dados; agências reguladoras e órgão governamentais; empresas de consultoria e treinamento; distribuidores de equipamentos de geomática; empresas de mapeamento móvel, entre outras.
Veja a programação completa de cursos e seminários e garanta sua vaga! Confira um resumo de como foi a última edição dos eventos MundoGEO Connect e DroneShow:
Imagens: Divulgação