Ferramenta que ajudará as instituições locais a planejarem e trabalharem com o risco, monitoramento e ações de resposta associados a incêndios florestais
Estudos voltados ao sistema de monitoramento de focos de queimadas na Amazônia, desenvolvidos pela pesquisadora Liana Oighenstein Anderson e pelo pesquisador João Bosco Coura dos Reis – ambos do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações – propõem uma ferramenta que ajudará as instituições locais a planejarem e trabalharem com o risco, monitoramento e ações de resposta associados a incêndios florestais no Estado do Acre.
Diante do elevado número de ocorrências de queimadas e incêndios florestais na Amazônia, foi realizado um Acordo de Cooperação Técnica (ACT), firmado em 2016, entre o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden) – em parceria com o Instituto de Mudanças Climáticas (IMC)- e a Secretaria do Meio Ambiente (SEMA) do Estado do Acre. O acordo visa ampliar as capacidades técnica e científica relacionadas ao monitoramento e alerta de focos de queimadas e incêndios florestais.
Para essa cooperação técnica, os pesquisadores do Cemaden iniciaram, em julho de 2018, um projeto de pesquisa sobre “Sistema de Monitoramento de focos de queimadas em propriedades rurais para prevenção de incêndios florestais no Estado do Acre”, financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico- CNPq (na área de Desastres Naturais).
Cientistas se reúnem para discutir estratégias de mitigação de riscos associados às mudanças climáticas
Com o objetivo de fortalecer as estratégicas do programa de cooperação científica desenvolvidas entre Brasil e Reino Unido, o diretor do Met Office Hadley Centre for Climate Science and Services, Albert Klein Tank se reuniu com gestores e pesquisadores do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden),em São José dos Campos, no último dia 2 de abril. O diretor do instituto climatológico britânico esteve acompanhado da cientista Julien Menadue, também do Met Office, e da representante da Embaixada do Reino Unido, em Brasília, Mariana Veiga.
Foram discutidas as áreas prioritárias das pesquisas e aplicação da ciência e tecnologia, no âmbito do Climate Science for Services Partnership (CSSP), programa de pesquisa climática, que visa desenvolver modelos científicos conjuntos para análise de mudanças climáticas.
Os pesquisadores do Cemaden apresentaram os trabalhos de monitoramento e mitigação de riscos, desenvolvidos desde 2016, na área hidrológica e de impactos da seca no Brasil. Foram discutidas, também, as prioridades dos países para o próximo ano, dentro do Programa CSSP, bem como ampliação dos trabalhos de intercâmbio científico entre Cemaden e Met Office.
Geo e Drones na Indústria 4.0
Você já pode marcar na sua agenda: de 25 a 27 de junho acontecem em São Paulo (SP) os eventos MundoGEO Connect e DroneShow 2019, os maiores da América Latina e entre os cinco maiores do mundo no setor. Alinhados às tendências globais e com foco na realidade regional, o tema geral dos eventos este ano será “Geotecnologia e Drones na Indústria 4.0”, com previsão de 4 mil participantes, 30 atividades e mais de 230 horas de conteúdo.
Os conteúdos dos cursos, palestras e debates estão sendo formatados por um time de curadores para atender as demandas de empresas, profissionais e usuários principalmente nos setores de Agricultura, Cidades Inteligentes, Governança Digital, Infraestrutura, Meio Ambiente, Recursos Naturais, Segurança e Defesa.
Dentre as tecnologias disruptivas que estarão em destaque, estão Big Data, Inteligência Artificial / Machine Learning, Internet das Coisas, Realidade Virtual e Aumentada, BIM, Tecnologia Autônoma, entre outras, tudo isso cada vez mais integrado às Geotecnologias (Mapeamento, Cadastro, Imagens de Satélites, Inteligência Geográfica, GIS).
Perfil dos expositores da feira: prestadores de serviços de aerolevantamentos, mapeamento e cadastro; desenvolvedores de sistemas de análise espacial; provedores de imagens de satélites; fabricantes e importadores de drones; fabricantes de sensores e tecnologias embarcada; distribuidores de softwares, plataformas de processamento e análise de dados; agências reguladoras e órgão governamentais; empresas de consultoria e treinamento; distribuidores de equipamentos de geomática; empresas de mapeamento móvel, entre outras.
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