Iniciativa fortalece a integração entre as áreas de Estatísticas e as Geociências do Instituto
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (2/5) o Quadro Geográfico de Referência para Produção, Análise e Disseminação de Estatísticas, uma referência nacional estruturada para relacionar as informações estatísticas das pesquisas com os correspondentes recortes territoriais.
Esses recortes podem ter sido produzidos pelo próprio IBGE, por outras instituições, ou serem oriundos de legislações. Seu objetivo principal é fornecer aos usuários um referencial espacial coerente para acesso, visualização, análise e compreensão das estatísticas oficiais do Brasil, de forma comparável e espacialmente integrada.
A iniciativa fortalece a integração entre as áreas de Estatísticas e as Geociências do IBGE, além de alinhar o Instituto com projetos internacionais.
O Quadro é composto por dois grandes grupos: recortes territoriais legais publicados pelo IBGE e recortes territoriais institucionais do IBGE. Separar os recortes legais dos recortes institucionais garante que o instituto possa fornecer informações tanto em áreas estatísticas específicas quanto em áreas administrativas importantes, garantindo a confidencialidade, a precisão e a relevância dos dados produzidos.
Os recortes legais incluem: Grande Região, Estado, Município, Região Metropolitana, Amazônia Legal, Área de atuação da SUDENE, Região Semiárida, Área Urbana, Área Rural e Terra Indígena. Já nos recortes institucionais constam o Setor Censitário, Endereço, Aglomerado Subnormal, Concentração Urbana, Grade Estatística e Regiões Geográficas.
Além do cruzamento de informações estatísticas com recortes geográficos, a proposta é de que o usuário possa compreender o processo de formação de cada recorte, bem como recuperar as diversas versões de determinado recorte no tempo.
Para cada recorte considerado, são apresentadas as seguintes informações básicas:
• Ciclo de atualização – Período no qual o recorte é atualizado, podendo ser anual, decenal ou sazonal. Exemplo: Municípios são atualizados a cada ano, com eventuais ajustes nos limites e nas denominações
• Ano de referência do último recorte divulgado – Ano em que foi realizada a última atualização do recorte
• Quantitativo de unidades do recorte – Número efetivo de recortes gerados. Exemplo: Existem, atualmente, 505 Terras Indígenas no Brasil
• Próxima divulgação – Data futura em que ocorrerá a próxima divulgação do recorte
• Quantitativo de Municípios relacionados – Quantidade de Municípios que contém o recorte referido. Exemplo: Áreas de Divulgação para Aglomerado Subnormal ocorrem, atualmente, em 87 Municípios
• Publicação/legislação de referência – Documento ou legislação que embasa o recorte: Exemplo: Área de Ponderação encontra-se documentada na publicação Metodologia do Censo Demográfico 2010
A publicação é composta, ainda, de um anexo com os códigos de situação e tipo dos setores censitários.
Terras Indígenas
O documento mostra, entre outros dados, a existência de 505 terras indígenas no território brasileiro, distribuídos em 416 municípios, com atualização periódica a cada dez anos. “O Quadro é um marco de referência territorial, destinado à consulta pela população em geral”, afirma o geógrafo do IBGE, Cayo Franco: “a iniciativa alinha o IBGE com outros órgãos de geografia e estatística no mundo inteiro”.
“No futuro, planejamentos incluir também os recortes naturais, como os biomas e as bacias hidrográficas, bem como criar uma plataforma interativa para integrar os sistemas”, diz o geógrafo do IBGE.
Geo e Drones na Indústria 4.0
A editora Oficina de Textos estará de 25 a 27 de junho em São Paulo (SP) nos eventos MundoGEO Connect e DroneShow 2019, os maiores da América Latina e entre os cinco maiores do mundo no setor.
Alinhados às tendências globais e com foco na realidade regional, o tema geral dos eventos este ano será “Geotecnologia e Drones na Indústria 4.0”, com previsão de 4 mil participantes, 30 atividades e mais de 230 horas de conteúdo.
Os conteúdos dos cursos, palestras e debates foram formatados por um time de curadores para atender as demandas de empresas, profissionais e usuários principalmente nos setores de Agricultura, Cidades Inteligentes, Governança Digital, Infraestrutura, Meio Ambiente, Recursos Naturais, Segurança e Defesa.
Dentre as tecnologias disruptivas que estarão em destaque, estão Big Data, Inteligência Artificial / Machine Learning, Internet das Coisas, Realidade Virtual e Aumentada, BIM, Tecnologia Autônoma, entre outras, tudo isso cada vez mais integrado às Geotecnologias (Mapeamento, Cadastro, Imagens de Satélites, Inteligência Geográfica, GIS).
Perfil dos expositores da feira: prestadores de serviços de aerolevantamentos, mapeamento e cadastro; desenvolvedores de sistemas de análise espacial; provedores de imagens de satélites; fabricantes e importadores de drones; fabricantes de sensores e tecnologias embarcada; distribuidores de softwares, plataformas de processamento e análise de dados; agências reguladoras e órgão governamentais; empresas de consultoria e treinamento; distribuidores de equipamentos de geomática; empresas de mapeamento móvel, entre outras.
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Imagens: Divulgação