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Tecnologia que viabiliza ônibus autônomo já está em teste no Brasil

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Sistema interpreta eventos que acontecem ao redor do veículo e envia a uma plataforma que viabiliza condução autônoma

O sistema VIA Mobile 360 ADAS, desenvolvido pela VIA Technologies e que tem sido testado com êxito na China, já começou a ser avaliado no Brasil para uma futura implantação.

A zona metropolitana de Curitiba (PR) é o local onde os estudos com o ônibus autônomo têm sido feitos no país, e a expectativa é que tal tecnologia seja adotada em grande escala brevemente.

“Os testes estão evoluindo. Temos um ônibus grande em circulação na China desde o ano passado, mas também fazemos análises envolvendo serviços delivery. Já temos várias empresas interessadas no Brasil”, explica Ubiratan Resende, diretor geral da Via Technologies no Brasil. “Os testes também estão sendo realizados em outras cidades na América Latina. Países como Colômbia e Peru têm interesse e o debate também começou na Argentina”.

Projetado e construído pela montadora chinesa Enchi Auto, o ônibus elétrico autônomo Enchi Self Driving EV Bus trafega pelas ruas da unidade da companhia em Huzhou, cidade chinesa localizada na província de Zhejiang.

O sistema que possibilita ao veículo trafegar sem um condutor humano é o VIA Mobile 360 ADAS, solução da VIA Technologies capaz de captar imagens de tudo o que acontece ao redor do EV Bus, interpretá-las e compará-las a outras informações enviadas por outras fontes.

Quatro câmeras externas possibilitam a captura de uma visualização de 360 graus ao redor do veículo. O maior diferencial, porém, é o ADAS (Advanced Driver Assistance Systems), sensor localizado na dianteira do ônibus que, dotado de vídeo analítico, identifica e interpreta todas as variáveis envolvidas na condução, como distanciamento das faixas de rolagem, limite de velocidade da via e interpretação dos semáforos (se estão vermelhos ou verdes) e da sinalização.

Os dados são combinados a outros recebidos de outras fontes, como a geolocalização via GPS, e encaminhados à central do veículo, uma plataforma big data que define os comandos que farão o veículo ter uma reação adequada e instantânea em cada situação.

O sistema autônomo de condução utiliza algoritmos avançados para, por exemplo, a partir dos dados recebidos do ADAS, manter o veículo a uma distância segura dos demais, trafegar a uma velocidade pré-estabelecida ou adotar um modo segurança quando há pedestres próximos da via. Se há um afastamento das faixas, o sistema corrige a rota imediatamente. Caso surja um obstáculo, o veículo para sozinho e retoma o movimento assim que possível.

Dados como localização, trajeto, paradas programadas, velocidade e status dos principais componentes aparecem, em tempo real, em uma tela localizada no interior do ônibus, para que os passageiros possam saber tudo o que está acontecendo. O sistema também identifica o número de passageiros e quando alguém quer descer ou entrar no ônibus, para que o veículo realize os comandos adequados.

Segundo Resende, a expectativa é que o mercado de ônibus autônomo ganhe mais força nos próximos anos. “Expectativas traçadas em 2017 eram de 350 veículos autônomos existentes no mundo. Esse número deve subir para perto de 190 mil até 2022, em um sinal de crescimento exponencial desse mercado. Em cima desses estudos, falamos que é uma tecnologia que vai ser implementada cedo ou tarde”.

Geo e Drones na Indústria 4.0

A editora Oficina de Textos estará de 25 a 27 de junho em São Paulo (SP) nos eventos MundoGEO Connect e DroneShow 2019, os maiores da América Latina e entre os cinco maiores do mundo no setor.

Alinhados às tendências globais e com foco na realidade regional, o tema geral dos eventos este ano será “Geotecnologia e Drones na Indústria 4.0”, com previsão de 4 mil participantes, 30 atividades e mais de 230 horas de conteúdo.

Os conteúdos dos cursos, palestras e debates foram formatados por um time de curadores para atender as demandas de empresas, profissionais e usuários principalmente nos setores de Agricultura, Cidades Inteligentes, Governança Digital, Infraestrutura, Meio Ambiente, Recursos Naturais, Segurança e Defesa.

Dentre as tecnologias disruptivas que estarão em destaque, estão Big Data, Inteligência Artificial / Machine Learning, Internet das Coisas, Realidade Virtual e Aumentada, BIM, Tecnologia Autônoma, entre outras, tudo isso cada vez mais integrado às Geotecnologias (Mapeamento, Cadastro, Imagens de Satélites, Inteligência Geográfica, GIS).

Perfil dos expositores da feira: prestadores de serviços de aerolevantamentos, mapeamento e cadastro; desenvolvedores de sistemas de análise espacial; provedores de imagens de satélites; fabricantes e importadores de drones; fabricantes de sensores e tecnologias embarcada; distribuidores de softwares, plataformas de processamento e análise de dados; agências reguladoras e órgão governamentais; empresas de consultoria e treinamento; distribuidores de equipamentos de geomática; empresas de mapeamento móvel, entre outras.

Veja a programação completa de cursos e seminários e garanta sua vaga! Confira um resumo de como foi a última edição dos eventos MundoGEO Connect e DroneShow:

Imagem: Wikipedia

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