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Pesquisadores realizam comunicação quântica usando drones

Embora a comunicação quântica entre uma estação terrestre e um satélite artificial já tenha se tornado corriqueira, esta é a primeira vez que o processo é feito entre duas estações móveis

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Em um experimento inédito, pesquisadores da Universidade de Nanjing, na China, trocaram dados quânticos – fótons compartilhando o fenômeno do entrelaçamento quântico – entre dois drones pairando no ar, a um quilômetro de distância um do outro, e entre os drones e duas estações terrestres.

O fenômeno do entrelaçamento quântico é a base da criptografia quântica, usando as partículas entrelaçadas para garantir que as comunicações sejam secretas. Quando um par de fótons está entrelaçado – ou emaranhado – o dado contido em um deles pode ser lido instantaneamente medindo o outro e vice-versa, ou seja, você pode guardar um dado em um dos fótons alterando o estado do outro.

Com mais esta demonstração, parece não haver mais dúvidas sobre a proeminência da China na busca por comunicações ultrasseguras e nas pesquisas a rumo a uma internet quântica, ultrarrápida e à prova de espionagem. Há duas semanas, o país apresentou a primeira rede integrada de comunicações quânticas, unindo comunicações por fibras ópticas e por satélites artificiais.

Drones quânticos

O que mais impressiona na demonstração da comunicação quântica via drones é a miniaturização dos equipamentos – na maioria dos laboratórios ao redor do mundo, o que foi feito entre os drones ainda usa equipamentos que usam salas inteiras.

Embora a comunicação quântica entre uma estação terrestre e um satélite artificial já tenha se tornado corriqueira, esta é a primeira vez que o processo é feito entre duas estações móveis. E Hua-Ying Liu e seus colegas afirmam ter feito tudo com equipamentos de baixo custo, a maioria disponível comercialmente – incluindo os drones, modelos maiores pesando cerca de 35 quilos.

Com o sucesso desta demonstração inicial, a equipe acredita ser possível coneguir comunicações quânticas a até 300 quilômetros de distância, bastando para isso usar drones que voem a uma maior altitude, onde o ar é mais limpo. Isso permitirá criar redes quânticas baseadas em drones que possam ser facilmente reposicionadas – sobre uma cidade ou área rural, por exemplo.

Fonte: Site Inovação Tecnológica

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