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Disponível o replay do webinar ​​​​​​​Geocovid – Combatendo o vírus com mapas

O novo portal Geocovid MapBiomas traz mais dados e recursos para monitorar pandemia de covid-19. Entre novas informações disponíveis, estão a evolução da vacinação no Brasil, por estado e município e a taxa de reprodução efetiva, a R(t), da doença

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A MundoGEO, em parceria com o Mapbiomas, realizou na última segunda-feira (19/4) o webinar Geocovid – Combatendo o vírus com mapas, que contou com mais de 380 participantes.

Pré-Evento 100% Online:
DroneShow e MundoGEO Connect, 10 a 21 de maio

Com moderação de Emerson Granemann, CEO da MundoGEO, o webinar contou com a participação especial de:

José Garcia Vivas Miranda, Professor da UFBA
Modelos geoespaciais e cenários de difusão da Covid-19

Washington Franca-Rocha, Professor da UEFS e Coordenador do Portal Geocovid
Desafios para o monitoramento do surto da Covid-19 no Brasil

Álvaro Justen, Fundador do Brasil.IO
A importância da cultura de dados abertos no monitoramento da Covid-19

Veja o replay na íntegra:

Geocovid MapBiomas

O novo portal Geocovid MapBiomas traz mais dados e recursos para monitorar pandemia de covid-19. Entre novas informações disponíveis, estão a evolução da vacinação no Brasil, por estado e município e a taxa de reprodução efetiva, a R(t), da doença.

Uma iniciativa que combina recursos de geotecnologias com inteligência artificial para monitorar e prever a evolução da pandemia de covid-19 em território brasileiro, o portal Geocovid MapBiomas lança novo visual e novos recursos.

São mais dados e opções de visualização. Um dos dados incorporados ao monitoramento são os números da vacinação em todo o país, com seis tipos de dados: número de pessoas que receberam a primeira dose, os que receberam a segunda dose, assim como os índices de vacinação por dia e as taxas por 100 mil habitantes para cada um desses grupos.

As informações sobre a evolução da vacinação também informam o perfil de quem já recebeu a imunização: por idade e sexo biológico, etnia, público-alvo (profissionais de saúde, idosos, idosos institucionalizados, povos indígenas, comunidades tradicionais, pessoas com deficiência etc). E também os números das vacinas aplicadas (CoronaVac, Astrazeneca/Oxford ou BioNTech/Pfizer).

Além dos números de casos e óbitos e suas respectivas taxas de evolução por 100 mil habitantes, o novo Geocovid divulga a Taxa de Reprodução Efetiva – R(t) da infecção, que é uma estimativa que aponta o quanto a doença está se espalhando. Se essa taxa estiver acima de 1, significa que cada pessoa infectada pelo coronavírus transmite, em média, a covid-19 para mais de uma pessoa. Portanto, a tendência é que o número de casos continue crescendo. Se estiver abaixo de 1, que a curva de novos casos comece a desacelerar.

O modelo geoespacial de projeções disponibiliza agora três cenários: um baseado na taxa de contágio atual, outro na hipótese de alta taxa de contágio, sem supressão de fluxo (distanciamento social), e um terceiro com alta supressão de fluxo e baixa taxa de contágio. Todas as projeções mostram também a curva de demanda de leitos de enfermaria e UTI.

Essas informações podem ser vistas nas escalas nacional, estadual e municipal – disponíveis na versão anterior da plataforma –, além dos novos recortes por Regiões Intermediárias, Regiões Imediatas e Regiões (do IBGE) e Regiões de Saúde (do Sistema Único de Saúde, SUS).

Constituindo uma rede nacional e multidisciplinar para apoiar o combate à covid-19, liderada pelo Programa de Pós-Graduação em Modelagem em Ciências da Terra da UEFS (BA), o portal Geocovid foi lançado há um ano, com o propósito de monitorar o avanço do surto, inicialmente, nos municípios da Bahia, ajudando as autoridades de saúde na gestão e no enfrentamento da pandemia no estado.

A grande procura por pesquisadores, profissionais da imprensa e gestores públicos de todo o país fez o projeto se ampliar nacionalmente. “Percebemos a necessidade de ampliar o projeto para todo o Brasil, não só por necessidade de melhorar o modelo, mas também de ampliar a oferta do serviço para outras regiões”, diz o professor Washington Franca-Rocha, professor da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) e coordenador do Geocovid MapBiomas.

Nesse momento, iniciou-se a parceria com o MapBiomas. “Havia desafios a serem superados, como a alimentação dos dados, que até então era manual, além da necessidade de maior espaço de armazenamento e eficiência de processamento dos dados. Esses desafios foram equacionados com o apoio da Rede MapBiomas Brasil, que garantiu as condições necessárias para o processo de ‘scale-up’, e, com o talento dos analistas da Geodatin, que produziram soluções criativas para tornar o portal efetivo”, afirma Franca-Rocha.

Em um ano, o portal Geocovid alcançou mais de 220 mil visualizações, por mais de 70 mil pessoas em 95 países. “A nova versão do portal Geocovid MapBiomas representa uma evolução importante e necessária deste serviço à população. Não apenas pelas melhorias na interface e nos algoritmos de projeção, mas porque novos conteúdos são introduzidos no portal, como o R(t) e os dados de vacinação. Neste momento triste do país, este portal é um esforço colaborativo envolvendo diferentes tipos de atores do qual nosso Sistema Nacional de CT&I pode certamente se orgulhar”, diz o professor e pesquisador Gesil Sampaio Amarante Segundo, da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) que atua junto ao Consórcio de Municípios da Região Sul da Bahia.

Para conhecer mais sobre o portal Geocovid, uma iniciativa que une organizações acadêmicas (UEFS, UFBA, UESC, UNEB e IFBA), empresas emergentes de base tecnológica (GEODATIN e SOLVED) e o MapBiomas, no webinar foi debatida a importância da ciência e seus diferentes campos no combate à pandemia de covid-19 e como as geotecnologias podem ser usadas com esse propósito.

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