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Foguete da Innospace será lançado de Alcântara em 2023

Problema no sistema de ignição impediu lançamento do HANBIT-TLV em dezembro e empresa sul-coreana estuda com a FAB uma nova data para a operação

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A Innospace confirmou que o foguete HANBIT-TLV será lançado a partir do Centro Espacial de Alcântara (CEA) somente em 2023. Um problema técnico na tentativa de lançamento em 21 de dezembro e o fechamento da janela nessa data postergaram a operação da primeira empresa privada no espaçoporto brasileiro.

A companhia sul-coreana informou que houve uma perda de sincronismo entre o sistema de sequenciamento de ignição do veículo e o sistema de segurança de ignição do CEA bloqueou, por segurança, a ignição do HANBIT-TLV.

Por essa razão, a Innospace removeu o foguete da plataforma de lançamento, as seções foram separadas, mantenidas, embaladas e armazenadas para uma nova tentativa de lançamento no próximo ano. A definição da data está sendo estudada em conjunto com a Força Aérea Brasileira (FAB).

“Agradecemos a todos que nos seguiram e apoiaram por entenderem a importância desta operação para o desenvolvimento das atividades espaciais no Brasil.”

Élcio Oliveira, CBO da Innospace Brasil.

A operação estava preparada na Área 1 do CEA, também conhecida como SISPLAT/VLS, onde foi instalada plataforma portátil de lançamento, batizado pela Innospace de Coalesced Launch System (CLS).

O lançamento do HANBIT-TLV (Test Launch Vehicle) segue com o objetivo validar o primeiro estágio do HANBIT-Nano, que é um veículo lançador de dois estágios capaz de transportar carga útil de até 50 kg.

A Innospace verificará o desempenho do voo com foco na operação normal e empuxo estável do motor de foguete híbrido, e o sucesso da verificação do motor será confirmado com base nos resultados de uma análise abrangente dos dados do motor e do voo obtidos após o lançamento.

O HANBIT-TLV é um foguete híbrido de 15 toneladas e de impulso de estágio único, com altura de 16,3 metros, um metro de diâmetro e peso de 9,2 toneladas. Esse veículo lançador utiliza uma tecnologia de motores de foguetes híbridos que combina propulsores à base de oxigênio líquido e parafina, o que simplifica sua estrutura e permite o controle de potência, além de ser não tóxico e não explosivo.

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