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Novo governo quer chegar ao “desmatamento zero” antes de 2030

Em vista disso, tecnologias usadas na Europa, América Latina e na Ásia, como em projetos no Meghalaya Basin Management Agency, na Índia, devem entrar na pauta de investimentos do Brasil para proteção ambiental neste ano

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Um levantamento divulgado pelo Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe) revelou que os alertas acumulados de desmatamento na Amazônia Legal atingiram o nível de 10 km² em 2022. Dessa maneira, o país atingiu a pior marca da série histórica, área equivalente a mais de oito vezes a cidade do Rio de Janeiro.

Diante deste cenário alarmante, o novo governo anunciou o projeto “desmatamento zero” – que promete adotar uma política para inibir a prática na Amazônia, impactando na emissão zero de gases responsáveis pelo aquecimento global. Isso deve ocorrer até 2030, e, a divisão de Segurança, Infraestrutura e Geoespacial da Hexagon, líder global em soluções de realidade digital, combinando sensores, softwares e tecnologias autônomas, já tem apoiado os Governos neste sentido, visando a proteção do meio ambiente contra o avanço rápido e progressivo de atividades criminosas.

As soluções da Hexagon para gestão e proteção ambiental combinam sistemas geoespaciais avançados de sensoriamento remoto, fotogrametria e análises espaciais e, utilizam regras de validação apoiadas por Inteligência Artificial e fluxos automatizados para processar, analisar e comparar imagens de diferentes períodos sem intervenção humana. O principal benefício é a detecção de mudanças, e a criação de alertas de forma automática e com níveis de criticidade para que sejam analizados e priorizados através de um sistema. Com base em workflows pré-configurados, até mesmo pessoas não especializadas podem utilizá-lo e, ao constatarem quaisquer situações suspeitas ou irregulares, podem iniciar de forma imediata os procedimentos de fiscalização através do sistema, que se destaca por oferecer recursos integrados para planejamento e gerenciamento de operações em campo, como fiscalizações.

As soluções dinâmicas de mapeamento, visualização e análise da companhia, são capazes de rastrear mudanças ambientais, apoiar estratégias de energias renováveis, auxiliar nos esforços contra atividades ilegais de desmatamento, queimadas, garimpo e ocupação de terras, e até mesmo proteger e garantir a consciência situacional marítima, alguns dos temas que devem estar na pauta de investimentos do Brasil, em 2023. Comprovadas mundialmente, essas tecnologias já são utilizadas por países da América Latina como a Colômbia, e em outras localidades onde a multinacional sueca possui atuação como na Índia, apoiando a Agência de Gerenciamento de Bacias de Meghalaya, na Arábia Saudita (Cidade Rei Abdulaziz para Ciência e Tecnologia), no Egito (Departamento de Pesquisas Militares) e na Espanha (Centro de Satélites da União Europeia).

Em meio à real ameaça advinda das mudanças climáticas, inclusive tema do COP 27 – evento anual promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU) que ocorreu recentemente, o Brasil – devido à Amazônia ser considerada o mais importante bioma do planeta ao desempenhar um papel imprescindível na manutenção de serviços ecológicos, na qualidade do solo, dos estoques de água doce e por proteger a biodiversidade – tem um importante papel no momento atual, por isso, deve passar a tratar o assunto com mais zelo, afinal, são alarmantes os registros de institutos como o Imazon, que, afirma que a Amazônia tem sofrido o maior desmatamento dos últimos dez anos e o desiquilíbrio ambiental previsto diante de tal cenário.

Segundo Marcos Telles, diretor nacional de vendas da Hexagon, o investimento em inovações tecnológicas é o único caminho para se garantir a proteção da maior floresta tropical do mundo e de outras riquezas nacionais.

“A Hexagon está comprometida em empregar dados para capacitar um futuro mais autônomo e sustentável, e queremos ajudar cidades e nações a protegerem seus recursos, suas riquezas e suas comunidades. Por isso, estamos empenhados em apoiar organizações de proteção e fiscalização ambiental nesse processo, fornecendo automação e inteligência operacional de classe mundial para ajudá-las a combater crimes ambientais”.

afirma Telles

De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), a Amazônia tem mais 5 milhões de km² (área brasileira) e abriga 50% da biodiversidade mundial. Ainda, conta com uma variedade de até 300 espécies de árvores, 3 mil espécies de peixes e 17 milhões de pessoas vivendo na região, um bioma que está em um dos locais mais ricos e biodiversos do planeta, sendo admirado e conhecido em todas as regiões do mundo e, também, um dos mais difíceis de se rastrear e monitorar sem o auxílio de tecnologias.

Para mais informações sobre a solução de proteção ambiental da Hexagon, clique aqui.

Com informações da Hexagon

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