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INPE e AEB realizam revisão da missão de sensoriamento remoto BiomeSat

Missão consiste no desenvolvimento de satélite de sensoriamento remoto para complementar os satélites da série CBERS e Amazônia

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O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), com a participação de especialistas da Agência Espacial Brasileira (AEB), realizou a revisão MDR (Mission Design Review) da Missão BiomeSat, que consiste no desenvolvimento de uma missão espacial de sensoriamento remoto voltada para prover dados para o planejamento, monitoramento e controle das condições da saúde das florestas brasileiras e auxiliar na avaliação de áreas degradadas e desmatadas.

A BiomeSat está prevista no Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE) 2022-2031 e será uma missão complementar aos satélites da série CBERS e Amazônia.

Durante a verificação, foi apresentada a definição da Missão BiomeSat, com avaliações do conceito e requisitos da missão, principais requisitos de sistema, estudos de viabilidade técnica, propostas para o desenvolvimento e testes, questões de gerenciamento técnico e administrativo, bem como dos aspectos da garantia do produto.

“Realizar missões de sensoriamento remoto com uso de nanossatélites e considerar a possibilidade de uma constelação de nanossatélites é muito interessante e permite ampliar a cobertura de monitoramento e fornecer dados precisos e atualizados para o estudo da saúde das florestas entre outras aplicações”, afirma o engenheiro Antonio Carlos Pereira Jr., um dos coordenadores do projeto. 

“A Missão BiomeSat é uma proposta que está sendo considerada pela AEB no marco do ProSAME (Procedimento para Seleção e Adoção de Missões Espaciais). Os entregáveis técnicos da MDR do BiomeSat são muito importantes para avançarmos com essa proposta no fluxo de atividades previstos no ProSAME”, explica o coordenador de Satélites e Aplicações da AEB, Rodrigo Leonardi. 

De acordo com Marcus Cisotto, que também coordena a missão, o desafio é desenvolver um microssatélite, utilizando partes e sistemas COTS (de prateleira), que alie a rapidez e baixo custo de desenvolvimento relativos a uma qualidade e confiabilidade equivalentes à de um satélite convencional. 

Os dados serão provenientes de um imageador óptico e sistema de coleta de dados embarcados em um nanossatélite classe 10 kg, cujo prazo para desenvolvimento e custos são reduzidos. Também serão embarcados como carga útil sensores para detecção e medição de índices de radiação na órbita em que o satélite irá operar e de um transponder AIS para monitoração do tráfego de navios no território nacional.

A próxima atividade da equipe será preparar a documentação para a Revisão PRR.

Com informações da Agência Espacial Brasileira (AEB).

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