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Projeto de monitoramento das emissões de créditos de carbono acontece no Pantanal

REDD+ Serra do Amolar é desenvolvido pelo Instituto Homem Pantaneiro e contará com tecnologia da Agrotools; projeto é um marco para ação climática global, pois protege e conserva a biodiversidade da maior zona úmida e alagada do mundo

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O primeiro projeto de emissão de créditos de carbono do Pantanal, REDD+ Serra do Amolar, desenvolvido pelo Instituto Homem Pantaneiro (IHP), terá apoio da Agrotools, empresa líder em tecnologia e inteligência para o agronegócio, por meio do fornecimento de dados dos mais de 135 mil hectares, equivalente 200 mil campos de futebol, que serão monitorados pela agtech. Este é o primeiro projeto no Pantanal, que é uma das maiores extensões úmidas contínuas do planeta, com certificação pela Verra, maior certificadora de créditos de carbono no mundo e líder na metodologia REDD – Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal.

“Como a área que será analisada no projeto é muito grande, o monitoramento será feito de forma remota, e vai contar com o nosso aparato tecnológico, inteligência de dados, além dos dados espaciais e do histórico de vegetação que serão imprescindíveis no decorrer da ação, que vai precisar de revisão a cada 4 anos. É um projeto grandioso e a Agrotools estará presente como um guardião remoto geoespacial em prol da sustentabilidade e da transparência”, explica Breno Félix, Diretor de Produto da Agrotools. 

Marco para a ação climática global

Instrumentos de incentivo à preservação, os créditos de carbono são gerados com o objetivo de recompensar financeiramente áreas em desenvolvimento por seus resultados de redução de emissões de gases de efeito estufa.

O REDD+ Serra do Amolar, que conta com apoio estratégico do Programa Conexão Jaguar, mantido pela ISA CTEEP, tem o objetivo de gerar conservação no Pantanal e permitir que recursos obtidos com essa proteção sejam revertidos para ampliar a atuação da Rede de Proteção e Conservação da Serra do Amolar (Rede Amolar). O projeto  tem ainda  30 anos de duração para garantir a conservação de uma área localizada dentro da Reserva da Biosfera Mundial e que é Patrimônio Natural da Humanidade.

Para Ângelo Rabelo, presidente do IHP, o uso da tecnologia fornecida pela Agrotools vai permitir um monitoramento efetivo, tanto para garantir a confiabilidade das estatísticas, bem como permitir a prevenção de desmatamento nessa área que é um corredor para a biodiversidade e espaço onde vivem onças-pintadas e outros animais selvagens.

“Esse projeto é um marco para a ação climática global e contribui para ampliar as iniciativas do conceito que é o de produção de natureza no Pantanal. Os projetos de crédito de carbono têm um papel importante na conservação da biodiversidade, pois direciona esforços para o monitoramento da vida selvagem e cria incentivos para a realização de pesquisas científicas. O apoio da Agrotools é extremamente importante, pois insere alta tecnologia e conhecimento na análise de toda a área. Esse é um critério fundamental para ser sistematizado”, afirma Rabelo.

Para o Diretor de Produtos da Agrotools, a digitalização e análise inteligente de informações são os principais caminhos para uma agenda ESG. “A coleta qualificada de dados e o monitoramento de territórios e cadeias produtivas de forma eficaz garantem o cumprimento dos critérios socioambientais de forma sustentável. A Agrotools atua com o propósito de contribuir com um mundo mais justo, verde e sustentável, além de ser instrumento para o desenvolvimento profissional e tecnológico da cadeia agroalimentar”, finaliza Félix.

Com informações e imagens da Agrotools

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