O MapBiomas publicou sua primeira coleção de mapas anuais de cobertura e uso da terra do Brasil feita a partir de imagens de satélite com resolução espacial de 10 metros.
A coleção MapBiomas 10 Metros beta produzida com dados dos satélites Sentinel-2 traz os anos de 2016 a 2022 e utiliza um método semelhante e a mesma legenda das classes de cobertura e uso da terra da Coleção 7.1 do MapBiomas Brasil (até o nível 3 da legenda). Melhorias serão implementadas nas próximas coleções, visto que esse produto estará em constante desenvolvimento.
“A Coleção beta publicada já inclui o ano de 2022, além de maior resolução espacial no mapeamento anual de cobertura e uso da terra, o que vai contribuir para análises mais detalhadas do território brasileiro. A utilização de imagens de melhor resolução permite refinar o mapeamento de algumas classes. Por exemplo, floresta ripária em Áreas de Preservação Permanente (APP) ao longo dos rios e nascentes”.
afirma Marcos Rosa, coordenador técnico do MapBiomas
Os dados podem ser acessados na plataforma do MapBiomas: https://plataforma.brasil.mapbiomas.org/cobertura_10m. E também estão disponíveis para download em https://mapbiomas.org/mapbiomas-beta-10m.
“Como Coleção beta, devemos utilizá-la com cautela, principalmente em relação à comparação entre anos e com outros produtos obtidos com diferentes resoluções espaciais. Mesmo com algumas limitações, no MapBiomas já disponibilizamos os dados que possam contribuir para diversas aplicações e para recebermos sugestões de melhorias para as próximas coleções”.
afirma Julia Shimbo, coordenadora científica do MapBiomas
Sobre o MapBiomas
O MapBiomas é uma rede colaborativa, formada por ONGs, universidades e empresas de tecnologia, que revela as transformações do território brasileiro, por meio da ciência, tornando acessível o conhecimento sobre o uso da terra, a fim de buscar a conservação e combater as mudanças climáticas. Produz mapeamento anual da cobertura e uso da terra desde 1985, valida e elabora relatórios para cada evento de desmatamento detectado no Brasil desde janeiro de 2019 e monitora a superfície de água e cicatrizes de fogo mensalmente desde 1985.
Com informações e imagens do Mapbiomas
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