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Missão BiomeSat terá constelação de 10 microssatélites para monitoramento ambiental

A missão BiomeSat irá fornecer dados para o monitoramento, controle e planejamento da agricultura, recursos hídricos, queimadas, florestas e saúde, entre outras áreas dos setores público e privado

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O diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Antônio Miguel Vieira Monteiro, esteve na Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) para discutir proposta de financiamento para a missão BiomeSat, formada por uma constelação de 10 pequenos satélites para o monitoramento ambiental.

Realizada em 10 de julho passado, a reunião com o diretor científico da FAPESP, Márcio de Castro Silva Filho, contou com a participação e o apoio do presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Marco Antonio Chamon, que estabeleceu a possibilidade de uma base de parceria com a FAPESP para o financiamento do projeto. O chefe da Divisão de Pequenos Satélites do INPE, Antonio Carlos de Oliveira Pereira Junior, e a diretora do Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI), Juliana Daguano, também participaram da reunião.

A proposta foi bem-recebida pela FAPESP, que solicitou mais informações sobre o andamento do projeto e programou nova reunião com os representantes do INPE e das outras instituições no prazo de dois meses.

A missão BiomeSat irá fornecer dados para o monitoramento, controle e planejamento da agricultura, recursos hídricos, queimadas, florestas e saúde, entre outras áreas dos setores público e privado.

Equipados com imageador óptico multiespectral, módulo de coleta de dados ambientais e um transponder AIS para monitoramento do tráfego fluvial, os satélites terão aproximadamente 12 quilos e serão capazes de obter imagens de todo o território brasileiro.

Avanço

A Revisão Preliminar de Projeto (PDR) da missão BiomeSat aconteceu no dia 21 de maio no INPE, em São José dos Campos (SP), com a participação de mais de 50 especialistas do Instituto e da AEB, além de representantes de diferentes setores institucionais.

A PDR é uma etapa técnica essencial no ciclo de desenvolvimento de sistemas espaciais, voltada à verificação da maturidade do projeto conceitual e da coerência técnica dos subsistemas. A conclusão da revisão, sem apontamento de inconsistências críticas, representa um avanço importante para o BiomeSat, que segue agora rumo às fases de qualificação e integração.

A banca avaliadora, composta por Petrônio Noronha, Claudio Almeida, Bruno Braz, Sebastião Varotto e Luiz Aragão, do INPE, e Felipe Fraga, da AEB, considerou que a revisão atingiu plenamente seus objetivos. Foram registradas recomendações pontuais para otimização do projeto, sem impacto sobre o escopo principal da missão.

“Avançar com uma missão de sensoriamento remoto baseada em microssatélites, com potencial de operação futura em constelação, representa uma estratégia promissora. Essa abordagem permitirá ampliar a cobertura de monitoramento e fornecer dados atualizados e consistentes sobre a saúde das florestas, entre outras aplicações ambientais relevantes”,

afirma Antonio Carlos Pereira Jr., coordenador do projeto.

Segundo Marcus Cisotto, responsável pelo segmento espacial, a fase atual tem como meta consolidar a arquitetura do satélite, com foco em componentes comerciais (COTS) que conciliem agilidade no desenvolvimento, redução de custos e confiabilidade operacional.

Com informações e imagens do INPE


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