A adoção de soluções de IoT no setor de Utilities está ganhando ritmo acelerado em todo o mundo, apoiada em conectividade robusta para garantir a operação mesmo em locais remotos. No Brasil, a Globalsat Group tem desempenhado um papel central nesse avanço, integrando dispositivos, sensores e plataformas de monitoramento a redes de comunicação confiáveis para garantir a operação de concessionárias de energia onde a conectividade terrestre não chega.
Segundo estudo da The Insight Partners, o mercado global de IoT para Utilities foi avaliado em US$ 47,1 bilhões em 2024 e deve atingir US$ 94,8 bilhões até 2031, com taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 10,5%. Já a consultoria MarketsandMarkets, utilizada por mais de 80% das empresas Fortune 2000, projeta um avanço de US$ 28,6 bilhões em 2019 para US$ 53,8 bilhões em 2024, com CAGR de 13,5%.
Os benefícios da aplicação são expressivos: sensores e dispositivos conectados permitem monitorar ativos críticos, otimizar a distribuição de recursos, prever falhas e reduzir perdas. De acordo com dados compilados por Grand View Research, projetos de IoT em redes inteligentes (smart grids) e sistemas de saneamento têm proporcionado reduções médias de 15% a 20% nos custos operacionais, além de ampliar a segurança e a confiabilidade da infraestrutura.
“Esses números mostram que o IoT em Utilities não é mais tendência, é realidade consolidada e em rápida expansão. Quando o mercado praticamente dobra de tamanho em menos de uma década, como indicam The Insight Partners e MarketsandMarkets, isso sinaliza que as concessionárias já entenderam o retorno do investimento, seja na redução de perdas, na automação de processos ou na melhoria do atendimento ao consumidor”,
avalia o diretor Brasil da Globalsat Group, Flávio Franklin.
Para o executivo, trata-se de uma transição clara.
“A infraestrutura crítica está se tornando cada vez mais digital, interligada e dependente de dados confiáveis. É nesse ponto que a conectividade robusta e a comunicação deixam de ser opcionais e passam a ser componentes estratégicos para garantir operações sem interrupção e a resiliência do setor”,
completa.
No portfólio da Globalsat, destacam-se soluções como monitoramento remoto de estações de tratamento de água, telemetria de redes de gás e supervisão de ativos críticos de energia em áreas isoladas. Essas aplicações já vêm gerando ganhos medidos em campo, como redução de perdas não técnicas, resposta mais rápida a falhas e maior previsibilidade na gestão de demanda.
Mercado brasileiro
A expansão dessas soluções, apoiada por conectividade confiável, vem sendo viabilizada no Brasil por diversas empresas. A Globalsat combina infraestrutura terrestre e satelital para entregar cobertura integral. Isso permite que concessionárias superem desafios históricos de cobertura territorial extensa e diversidade geográfica, mantendo operações contínuas e seguras mesmo em localidades remotas.
Iniciativas como a adoção de redes inteligentes de energia, monitoramento remoto de estações de tratamento de água e telemetria em redes de gás demonstram que o setor está receptivo e tende a colher resultados da integração entre IoT e conectividade avançada.
As perspectivas do mercado de IoT em Utilities no Brasil são expressivas e apontam taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 9,5%, de 2024 (US$ 1,658.4 milhões) a 2030 (US$ 2,975.3 milhões), segundo estudo da Grand View Research (Brazil IoT in Utilities). Já a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) vem realizando consultas e estudos ativos sobre implantação de medidores inteligentes e telemetria, apontando benefícios para operação e planejamento do sistema de distribuição.
O Ministério de Minas e Energia apresenta estudos de smart grid, que indicam prioridades técnicas e regulatórias para a modernização das redes elétricas no país. Enquanto associações como ABRADEE (Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica) publicam análises sobre a jornada das distribuidoras rumo à digitalização e adoção de soluções remotas, como apoio institucional ao setor.
“Nesse cenário, os números que vemos para nosso país mostram que a adoção de IoT em Utilities deixou de ser projeto-piloto e entrou em fase de escala”,
observa Franklin.
Com projeções de mercado que praticamente dobram o tamanho até 2030 e iniciativas regulatórias em andamento sobre medição inteligente, o diretor acredita que as concessionárias brasileiras têm agora um caminho técnico e institucional para transformar telemetria e sensores em ganhos reais de eficiência operacional e qualidade de serviço.
“Combinamos nossa experiência em conectividade avançada e IoT para criar projetos sob medida, que vão desde sensores inteligentes em redes críticas até plataformas de análise em tempo real. Nosso objetivo é que o setor de Utilities no Brasil não apenas acompanhe as melhores práticas globais, mas seja referência em eficiência, resiliência e inovação”,
conclui Franklin.
Com informações da Globalsat
Imagem de capa: Pixabay
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