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DECEA realiza testes para avançar no gerenciamento do tráfego aéreo não tripulado

O Projeto BR-UTM visa criar o ecossistema que possibilitará a implementação do gerenciamento do tráfego aéreo não tripulado no Brasil

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O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) realizou, em agosto passado, o segundo teste de campo do Projeto BR-UTM. O teste, conduzido pelo Subdepartamento de Operações (SDOP) do DECEA, ocorreu nas dependências do Instituto de Estudos Avançados (IEAv), em São José dos Campos (SP).

O Projeto BR-UTM teve início em 2023 com objetivo de criar o ecossistema que possibilitará a implementação do gerenciamento do tráfego aéreo não tripulado no Brasil. A primeira fase do projeto está prevista para encerrar em 2025, com a publicação da Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA) Regras UTM, elaborada a partir de contribuições dos participantes da iniciativa, que atuam em três áreas temáticas: Governança, Tecnologia e Operacional.

O teste visa validar os requisitos previstos na norma e verificar a aplicabilidade por parte das empresas provedoras de serviços.

“A participação assídua de empresas parceiras desde o início do Projeto permitiu que, em pouco tempo, atingíssemos o nível de maturidade para realizarmos testes in loco desse novo ecossistema e assim validar o arcabouço regulatório relativo às Regras UTM”,

afirmou o Coordenador do Projeto BR-UTM, Capitão Robson Batista Cunha Santos.

A segunda etapa de testes contemplou cinco cenários e contou ainda com a participação dos desenvolvedores do projeto, que atuam no Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA), e de integrantes do Segundo Centro de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA II) e do Centro Regional de Controle do Espaço Aéreo Sudeste (CRCEA-SE). Participaram também as empresas Aeroscan, Atech, Birds, Jacto e Xmobots, que atuam no segmento.

O primeiro teste de campo foi realizado em abril de 2024, em São Carlos (SP), no qual foram validadas as funcionalidades básicas da coordenação entre provedores de serviços de tráfego de drones. Este segundo teste amplia o escopo para validar o ciclo completo das operações, incluindo a ativação de voos, a integração de novos recursos e a resposta a situações de emergência em tempo real, antecipando e resolvendo conflitos entre voos.

Com a realização do segundo teste, o DECEA busca demonstrar, entre outras coisas, que é possível criar, coordenar e ativar planos de voo digitais em ambiente simulado com múltiplos provedores de serviço.

Com base nos resultados obtidos no ensaio, serão identificados os possíveis impactos normativos na ICA Regras UTM, que está em elaboração, e na ICA 100-40, que trata dos Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas e o Acesso ao Espaço Aéreo Brasileiro.

Com informações e imagens do DECEA


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