A Vertical Aerospace, fabricante de aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical (eVTOLs), anunciou atualizações sobre a estratégia de negócios da empresa, o progresso da certificação e fabricação e as perspectivas financeiras.
A Vertical confirmou suas primeiras instalações de fabricação para apoiar a certificação e a produção inicial:
- Montagem de aeronaves nas instalações ampliadas do Aeroporto de Cotswold – As novas instalações adjacentes ao Centro de Testes de Voo existente terão capacidade para produzir mais de 25 aeronaves VX4 por ano e elevarão a área total da Vertical no Aeroporto de Cotswold para cerca de 9 mil metros quadrados.
- Produção de baterias nas instalações ampliadas de Avonmouth – Adjacente ao Centro de Energia existente da Vertical, esta nova instalação de baterias com 2.800 metros quadrados triplicará a capacidade de produção de baterias. Esta instalação fornecerá capacidade de produção até 2030 e elevará a área total do Centro de Energia da Vertical para cerca de 4.200 metros quadrados.
Localizar ambas as instalações ao lado das operações existentes reduz o risco de integração, aumenta a eficiência e permite uma transição suave do protótipo para a certificação e a produção inicial da aeronave. Além disso, a Vertical continua a avançar na seleção do local para suas instalações de produção em ritmo acelerado e de baterias, com locais no Reino Unido e além em consideração e uma decisão final prevista para 2026, pronta para atender ao aumento subsequente da produção da Vertical.
Caminho de certificação eficiente e econômico
A Vertical reafirmou seu plano de certificar o VX4 totalmente elétrico até 2028, exigindo US$ 700 milhões em financiamento para atingir esse marco.
Devido ao seu modelo de negócios, baixos custos operacionais em relação ao setor, planos de fabricação eficientes e maior clareza dos custos dos fornecedores, a empresa afirma ser capaz de projetar os requisitos para obter a certificação até 2028.
A abordagem da Autoridade de Aviação Civil do Reino Unido (UK CAA) e da Agência da União Europeia para a Segurança da Aviação (EASA), que estão colaborando nas normas de segurança para certificação de eVTOL, antecipa o processo de certificação e minimiza surpresas ou atrasos na fase final, proporcionando maior confiança aos planos e cronogramas da Vertical.
Perspectivas financeiras atualizadas
A Vertical forneceu metas revisadas para 2030 e além, refletindo o impulso ao longo do último ano, a integração do plano de negócios híbrido-elétrico e maior certeza em relação aos planos de fornecedores e fabricação:
- Entregas: pelo menos 175 aeronaves entregues cumulativamente até 2030, contra a orientação anterior de pelo menos 150.
- Fabricação: taxa de produção superior a 225 unidades por ano (4º trimestre de 2030), contra a orientação anterior de mais de 200 unidades por ano (4º trimestre de 2030), com planos de expansão para atingir a meta de 900 entregas anuais de aeronaves em 2035, contra a orientação anterior de 700 entregas de aeronaves no médio prazo.
- Baterias: cerca de 45.000 unidades de baterias entregues em 2035.
- Margens: margem bruta consolidada de 20% em 2030, aumentando para cerca de 40% até 2035.
- Fluxo de caixa: mais de US$ 100 milhões de fluxo de caixa operacional positivo em 2030, contra a previsão anterior de equilíbrio.
Voo de transição em andamento para o final do ano
A Vertical está a caminho de concluir os testes de transição — a fase final do seu programa de voos pilotados — até ao final de 2025 e anunciou que iniciará os testes de voo híbrido-elétrico em 2026.
A transição demonstrará a capacidade do VX4 de alternar perfeitamente entre o voo vertical e o voo com asas. Essa manobra pilotada de 20 segundos é a capacidade definidora dos eVTOLs com rotores inclináveis, permitindo operações em telhados, vertiportos e heliportos. A conclusão marcará um grande avanço técnico, um marco importante na redução de riscos no caminho para a certificação e geração de receita.
Stuart Simpson, CEO da Vertical Aerospace, disse: “Desde o lançamento do Flightpath 2030, passamos da ambição à execução. Os testes de voo pilotados, o programa híbrido-elétrico, as instalações seguras e a maior visibilidade dos custos reduziram significativamente os riscos do nosso plano e fortaleceram nossas perspectivas financeiras. Com o ponto de prova técnico final – o voo de transição – previsto para o final do ano, agora temos um caminho claro e eficiente para a certificação e comercialização em escala, posicionando a Vertical para liderar a próxima era dos voos elétricos.”
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