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Brasil se coloca como novo player em mercado global de Drones

Previsão aponta que o uso de drones militares deve dobrar até 2032

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O uso de drones militares deixou de ser tendência para se tornar realidade nos campos de batalha. Até 2024, ao menos 54 países já operavam drones de combate, um salto em relação aos 38 registrados em 2022.

Estados Unidos, China, Turquia e Irã, lideram esse mercado, segundo o Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (via G1).

Conflitos aceleram necessidade de inovação

O conflito entre Rússia e Ucrânia foi determinante para esse aumento. A Ucrânia produziu 1,5 milhão de drones, em 2024, com previsão de triplicar a produção até o fim do ano, chegando a 4,5 milhões, segundo reportagem do O Globo. A Rússia, por sua vez, contabilizou 1,4 milhões de drones no ano passado, com planos de expandir ainda mais a produção, destaca o ABC.

“O contexto geopolítico atual reforça a relevância dos drones em conflitos. Com o Nauru 100D, apresentamos uma linha com resposta rápida. Esse modelo marca um avanço para a internacionalização a empresa”,

afirma a Diretora Comercial e de Marketing da Xmobots, Thatiana Miloso.

Outros conflitos no Oriente Médio, como Israel-Hamas, em Gaza, reforçam a tendência. Estimativas da Global Market Insights apontam que em 2023, o mercado de drones militares movimentou US$ 24,15 bilhões, com uma projeção de chegar nos US$ 56 bilhões em 2032.

“O caminho do amanhã é a completa e a total ausência de humanos no campo de batalha, sendo tomado por robôs. O drone é barato, poupa vidas e o efeito e a letalidade é muito mais alto”,

explica o professor doutor e especialista em Segurança e Estratégia Internacional, Ricardo Cabral.

Panorama nacional

O Brasil dispõe um orçamento de R$ 133,6 bilhões para investimentos no Ministério da Defesa (via CNN). Porém, estima-se que apenas entre 7% e 9% sejam diretamente destinados à modernização dos equipamentos, o que inclui a aquisição de soluções como os drones. Cerca de 90% são dedicados aos custos obrigatórios, como pagamento de pessoal.

As Forças Armadas do Brasil contam com sete modelos de drones em sua base operação, sendo que todos são utilizados para ações de monitoramento.

Um exemplo de inovação nacional é o Nauru 1000C ISTAR, desenvolvido pela Xmobots, companhia brasileira especializada em engenharia robótica, sendo a maior da América Latina e 6ª maior do mundo.

Nauru 1000C ISTAR durante a Operação Perseu, em 2024 (Foto: CMSE)

Brasil como nova potência

Com quase duas décadas de atuação no setor aeroespacial, a Xmobots criou, neste ano, a Xmobots Defense, braço especializado em soluções para Defesa e Segurança, com equipe 100% dedicada às tendências de mercado.

Família Nauru: vigilância e ataque

A Xmobots Defense desenvolve a família Nauru: drones robustos para inteligência, vigilância e reconhecimento e, em conceitos avançados, ataque:

Nauru 100D já foi apresentado à PM Rodoviária de SP, Polícia Federal e Receita Federal, e segue com demonstrações agendadas com outros órgãos e países

O Nauru 100D também está sendo estudado em versões conceituais armadas: UCAV (Unmanned Combat Aerial Vehicle) e Swarm (enxame).

Entre as cargas de emprego em estudo estão bombas de alto poder explosivo (HE) e bombas antitanque com penetração (HEAT).

“O grande desafio desse drone foi combinar diferentes tecnologias em um mesmo equipamento. Nossa proposta sempre foi a de redução de custos aliada a um desempenho bastante elevado e em conformidade com regulamentações militares”,

o Vice-presidente de Programas da Xmobots,
Gabriel Porto.

Xmobots Defense e MBDA: parceria estratégica

Para consolidar o Brasil como um novo player global, a Xmobots Defense firmou parceria com a MBDA, gigante europeia especializada em sistema de armas complexos.

Juntas, as empresas desenvolvem tecnologias avançadas, incluindo a versão armada do Nauru 1000C ISTAR — o primeiro drone armado do Brasil.

“Tive o prazer de acompanhar essa parceria desde o início, em 2022 e 2023. Fiquei impressionado com o crescimento da Xmobots, a rapidez no desenvolvimento de produtos e a força da colaboração. Estamos entusiasmados com o futuro dessa parceria”,

afirma o Executivo de Linha de Produtos da MBDA, Sven-M. Wundenberg.

Brasil como potência emergente

Com estratégia, inovação e parcerias internacionais, o Brasil desponta como nova potência em Defesa e Segurança, mostrando que o mercado de drones é mais do que tecnologia: é poder e soberania.

Mais informações: https://xmobots.com.br

Com informações e imagens da Xmobots


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