As startups brasileiras vêm conquistando cada vez mais espaço em setores estratégicos — e a Safe on Orbit, incubada no Hub Teia Caixa, é um exemplo marcante dessa nova geração de deeptechs. Criada em Brasília, a empresa desenvolve uma tecnologia inovadora para monitorar e evitar colisões entre satélites em órbita, um desafio global que impacta diretamente desde comunicações, meteorologia até o dia a dia da sociedade em geral.
O problema é urgente: segundo a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), mais de 50 mil detritos maiores que 10 cm orbitam pela Terra a velocidades superiores a 28 mil km/h. Cada colisão pode gerar prejuízos milionários e multiplicar a quantidade de lixo espacial, como no caso do choque entre o satélite ativo Iridium 33 e o inativo Cosmos 2251, em 2009.
Foi diante desse cenário que nasceu a Safe on Orbit, a primeira startup da América do Sul dedicada exclusivamente à área de Consciência Situacional Espacial (SSA, na sigla em inglês). A empresa desenvolveu o COSMOS (Collision Safety Management Orbital System), um sistema capaz de prever colisões com até cinco dias de antecedência, sugerir manobras de desvio otimizadas e apoiar empresas de satélites na tomada de decisões rápidas e precisas.
O trabalho da empresa já tem chamado atenção: é a primeira startup do setor espacial a receber investimento de capital de risco no Brasil.
Incubada no Hub Teia Caixa, em Brasília, a Safe on Orbit atua como deeptech, mas com uma solução que atende diretamente ao Governo, contribuindo para a segurança, soberania e sustentabilidade no espaço. Nesse percurso, a parceria com a Caixa tem sido estratégica, apoiando a consolidação da empresa e
ampliando seu impacto.
Com foco em países emergentes, está expandindo parcerias além-fronteiras para transformar o Brasil em referência internacional em segurança e sustentabilidade orbital.
Mais informações: https://safeonorbit.space
Com informações e imagens da Safe on Orbit
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