Em 3 de novembro passado foi realizada na sede da Polícia Federal, em Belém (PA), uma reunião com órgãos governamentais para coordenar as atividades de operação de drone durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30).
A reunião foi conduzida pelo Quarto Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA IV) e pela Polícia Federal.
O encontro contou com a participação de representantes do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM), da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Exército Brasileiro, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal, Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (SEGUP), CINDACTA IV e outros órgão operacionais.
Para garantir a proteção do espaço aéreo e mitigar quaisquer acidentes envolvendo aeronaves, foram criadas restrições temporárias por meio da publicação AIC N 46/25. As Zonas de Restrição de Voo (FRZ) foram catalogadas pelas cores branca, amarela e vermelha, cujo significado representa liberada, restrita e proibida, respectivamente.
Independentemente da altitude, tipo de voo e peso do drone, só podem voar dentro das FRZ aeronaves com cadastro no Sistema de Aeronaves Não Tripuladas (SISANT), da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), e autorização de voo emitida pelo SARPAS, do DECEA.
O Chefe da Subdivisão de Gerenciamento de Tráfego Aéreo do CINDACTA IV, Major Especialista em Controle de Tráfego Aéreo Danilo, destacou quem são os operadores de drones autorizados a acessar as áreas restritas:
“Inicialmente todos os envolvidos com a segurança pública estão autorizados a participarem da white list. No entanto, só receberão a devida autorização se forem enviados todos os documentos necessários que comprovem a necessidade dessas aeronaves não tripuladas”.
A reunião foi fundamental para garantir que os órgãos trabalhem de forma integrada para assegurar a segurança pública e proteção do espaço aéreo durante o período da Conferência.
Com informações do DECEA
Imagem de capa: Flickr
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