O Atlas da Bioeconomia Inclusiva na Amazônia foi lançado na última quinta-feira (20/11) na AgriZone, durante da COP30 em Belém (PA). A publicação, organizada pela Embrapa com o apoio da Secretaria de Bioeconomia do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, é uma obra de referência que traz informações e análises sobre 107 microrregiões distribuídas nos nove estados da Amazônia Legal.
Acesso pelo link: https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/doc/1181220/1/AISEDE-68434-LV.pdf
Com dez capítulos, o Atlas reúne informações sistematizadas sobre demografia, estrutura fundiária, produção agropecuária, extrativismo e silvicultura, além de indicadores sociais de cada microrregião. O primeiro capítulo traz resultados agregados para o conjunto dos nove estados da Amazônia Legal e descreve a metodologia e os procedimentos utilizados na obtenção dos dados. Os capítulos seguintes são dedicados a cada estado da região.
“Esta obra visa, sobretudo, subsidiar estratégias, planos, programas e políticas orientadas a uma agenda de ação em prol da bioeconomia que se traduza em oportunidades para a promoção da inovação, com valorização das economias da floresta e da sociobiodiversidade, e ampliação da participação nos mercados, com reflexos na renda e na qualidade de vida das populações amazônidas”,
escreveu a diretora de Inovação, Negócios e Transferência de Tecnologias da Embrapa, Ana Euler.
O editor técnico, pesquisador Roberto Porro, da Embrapa Amazônia Oriental, explica que:
“A obra adota uma abordagem territorial para a apresentação de dados, tendo como referência a diversidade de contextos expressos na extensão geografia mais ampla associada à Amazonia, que é a Amazônia Legal Brasileira, abrangendo 107 microrregiões geográficas delimitadas pelo IBGE nos nove estados que a compõem”.
Ela é fruto de ações e diagnósticos realizados por técnicos de nove Unidades da Embrapa na região Norte e no Maranhão, nos últimos 3 anos, para a construção de um plano estratégico para atuação da Empresa em uma abordagem de bioeconomia inclusiva na Amazônia.
Ações voltadas à bioeconomia inclusiva são capazes de apoiar os modos de vida de 1,5 milhão de famílias de agricultores familiares, povos e comunidades tradicionais que habitam a Amazônia brasileira.
“Buscamos uma bioeconomia inclusiva fundamentada no uso sustentável da biodiversidade a partir dos saberes tradicionais e no diálogo entre esses saberes e os conhecimentos científicos e tecnológicos, que promova o desenvolvimento inclusivo, justiça social e o bem-viver dos povos amazônicos”,
afirma Porro.
O coordenador geral de Desenvolvimento da Bioeconomia do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, William Saab, afirma que o Atlas vem em um momento muito oportuno de ampliação e fortalecimento das sociobioeconomias amazônicas. A publicação, segundo ele, se alinha e serve como base para duas políticas públicas do governo brasileiro, o Plano Nacional de Desenvolvimento da Sociobioeconomia e o Programa Prospera Socioebioeconomia, ambos lançados durante a COP30, em Belém.
“O documento é um importante instrumento de planejamento para gestores públicos e vai ajudar no impulsionamento de políticas públicas. Trata-se de uma grande entrega que a Embrapa faz para a sociedade brasileira”,
finaliza o gestor.
Com informações e imagens da Embrapa
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