Na seção Navegando (revista infoGEO nº 10) fez-se uma previsão de uso de imagens satelitais baseada em uma ficção apresentada em um filme hollywoodiano (Inimigo do Estado). Para o leitor, essa previsão pode ter feito parecer que vivemos em uma histeria de observação não autorizada. Mas, principalmente, deu a entender que as imagens de satélite (ou imagens de alta resolução) são a solução para a cartografia. O que se observa é uma estratégia comercial muito grande (necessária para alavancar um retorno dos valores investidos) que não mede conseqüências em oferecer produtos nas escalas 1:2.500 derivados destas imagens. Isto sem entrarmos no mérito do custo que varia de US$ 30 a US$ 300 por quilometro quadrado (dependendo do produto gerado) que não é um custo tão baixo como se propaga por aí.
Amauri Brandalize
Engenheiro Civil – Curitiba – Paraná
E-mail: amauri@esteio.com.br

Resposta da redação: A citação do filme "Inimigo do Estado" foi usada apenas como uma ilustração. De maneira alguma demos a entender que as imagens de satélites de alta resolução são a solução para a cartografia, mas sim, como o texto afirma, permitem melhorar a qualidade nas situações onde elas já vêm sendo utilizadas. O destaque dado ao tema reflete a expectativa que usuários de todo o planeta têm pelas novas perspectivas que este tipo de imagem pode gerar para o mercado. Apenas como exemplo, as principais revistas internacionais do setor também deram destaque de capa para o lançamento do IKONOS em suas edições de dezembro de 99.