A fiscalização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Paraná deve dar ênfase na prevenção e no combate aos incêndios florestais causados por queimadas praticadas na preparação do solo para a lavoura, em 2001.

Para a fiscalização de queimadas, o Ibama dispõe de um monitoramento por satélite dos possíveis focos de incêndios florestais. Qualquer fonte térmica com mais de 45 C, que possivelmente seja foco de incêndio, é registrada pelo satélite.

Nesses casos, uma equipe do Ibama é enviada ao local para tomar providências. Segundo Luís Antônio Nunes de Melo, representante do Ibama no Paraná, as queimadas praticadas por alguns agricultores não são proibidas por lei, mas devem ser feitas mediante autorização e com cuidados especiais.

A fiscalização do Ibama também deve enfocar mais rigorosamente o comércio de animais silvestres. Melo lembra que o Paraná é um estado de larga fronteira com países estrangeiros, o que facilita o comércio ilegal. Nesse sentido, o instituto agirá de forma educativa, pois o comércio de espécies nativas não é proibido, desde que haja autorização do Ibama.