Geólogos e engenheiros florestais da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMMA) estão fazendo um levantamento completo da situação das cavas do rio Iguaçu, região Sul de Curitiba.

O objetivo é monitorar e controlar a exploração mineral na região, principalmente na retirada de areia e argila. Até agora, 55 áreas foram cadastradas em um banco de dados informatizado que conta com fotos aéreas.

"Com esse monitoramento, a Prefeitura pode acompanhar melhor a exploração mineral e cobrar das empresas a recuperação ambiental das áreas", observa o diretor de Pesquisa e Monitoramento da SMMA, Edison Reva. Além das fotos aéreas, o trabalho inclui vistorias às áreas para verificar a situação atual das cavas. Nas fichas de campo, os pesquisadores armazenam dados sobre o proprietário do imóvel, a situação existente, o ano de licenciamento, a data da última vistoria e fotografias do local.

As empresas devem respeitar as faixas de preservação permanente e obedecer uma distância mínima de 5 metros de vias públicas, imóveis ou terrenos vizinhos. Depois que a exploração é concluída, a empresa deve iniciar imediatamente a recuperação da área.