O oeste catarinense, mapeado pela última vez na década de 50 – quando aquela região era tomada por florestas -, tem problemas com a falta de informação atualizada. Hoje, quase toda área é formada por fazendas. Mas o governo não sabe, por exemplo, exatamente onde termina uma fazenda e começa outra.

Este problema se repete nas áreas urbanas, tornando difícil a arrecadação de impostos e construção de melhorias. Mas a solução para este problema pode ser a cartografia aeroespacial, uma tecnologia de mapeamento baseada em fotos aéreas.

O departamento de Engenharia Civil da UFSC tem um dos únicos laboratórios do país capaz de fazer este levantamento. Atualmente, o laboratório já participa do mapeamento das Prefeituras de Belém do Pará e São José, em Santa Catarina.

Este levantamento é feito através da Retac, uma rede de trabalho que envolve, além da UFSC, as universidades estadual e federal do Rio de Janeiro, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e uma empresa privada.