Imagens de satélites apontam um futuro incerto para o Rio São Francisco e, por isso, vários estudiosos têm citado um mapeamento feito pela Agência Espacial Norte-americana (Nasa) prevendo a falência do rio em 30 anos se providências urgentes não forem adotadas. Antes disso, muitas previsões sobre a morte do rio já ocorreram.

Em 1970, o agrônomo Maurício Roberto, da Emater de Minas Gerais, previu o completo assoreamento do São Francisco, no ano de 2.060.

Outro estudo da bióloga Maria Fernanda Quintela, da Universidade do Rio de Janeiro (URJ), feito a partir de sensoriamento remoto, verificou a grande erosão das margens e breve extinção do rio pelo processo de assoreamento.

Especialistas da Fundação pernambucana Joaquim Nabuco sugerem um minucioso estudo da bacia hidrográfica do rio que viabilize sua navegabilidade, a revitalização de suas margens, garanta o pescado e amplie seu volume com a melhoria da qualidade de suas águas.

Para os pesquisadores, somente a partir do reflorestamento das margens do rio, dragagem do leito e construção de taludes em vários trechos, será possível amenizar o problema a curto prazo.