O Ibama/RN e o Laboratório de Geomática da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) firmaram convênio de cooperação com a finalidade de realizar o mapeamento das áreas de mangues ocupadas por atividades de carcinicultura, nos estuários do Rio Grande do Norte, desde o ano de 1997. O projeto utiliza imagens do satélite Ikonos e conceitos de Geoprocessamento em Sistemas Naturais, para a identificação dos componentes geoambientais e avaliação das intervenções antrópicas. O Prof. Dr. Reinaldo A. Petta, responsável pelo projeto, esclarece que este estudo estabelece procedimentos para assegurar que sejam providas ao Ibama e demais órgãos ambientais do Rio Grande do Norte, as informações necessárias para que haja decisões bem fundamentadas para o controle de programas de uso e ocupação em seus territórios costeiros. De acordo com a assessoria da UFRN, a metodologia proposta foi implantada experimentalmente em uma área piloto, designada pelo Projeto Curimataú, de cerca de 200 km2, na costa leste/sul no Estado do Rio Grande do Sul. Para esta área, o IDEMA (Órgão de Política Ambiental do Rio Grande do Norte) contratou o Laboratório de Geomática da UFRN para a realização de um levantamento geoambiental com base em imagens Ikonos de 2003, na escala 1:10.000, incluindo a elaboração de mapas temáticos bastante detalhados. Estes estudos serão todos integrados em um GIS com o intuito de obter a caracterização ambiental destes estuários, e deverá formar juntamente com outros estudos, uma base de dados digital e georeferenciada que fornecerá ao Ibama os subsídios para tornar mais eficiente o gerenciamento ambiental destes estuários.