A polícia Grega utilizou satélites da Agência Espacial Européia (ESA) para garantir a segurança nos Jogos Olímpicos de Atenas, realizados de 11 a 29 de agosto.

Os seguranças das Olimpíadas utilizaram micros de mão com Sistemas de Posicionamento Global (GPS e Glonass – dos Estados Unidos e da Rússia, respectivamente), recebendo informações vindas de três satélites localizados a 37 mil km acima do solo.

"A idéia era ter uma segurança mais eficiente e saber exatamente onde estavam todos os carros de patrulha e os guardas, pois assim você não perdia tempo procurando pelas unidades, possibilitando-nos obter uma reação mais rápida às eventuais emergências que surgiram durante o evento", disse Dominic Detain, da ESA.

Entretanto, as informações dos sistemas GPS e Glonass podem ser imprecisas caso seus relógios atômicos estejam desregulados, se suas órbitas estiverem um pouco fora da rota original ou se perturbações atmosféricas distorcerem o sinal. Procurando solucionar este problema, as autoridades gregas apostaram no Serviço Europeu de Cobertura e Navegação Geoestacionária (Egnos), usado para avaliar a precisão dos satélites de posicionamento usados nos sistemas GPS e Glonass. O Egnos mede as distorções dos sinais dos satélites a partir de estações de recepção instaladas em terra, melhorando a precisão das localizações recebidas de entre três e cinco metros.

"Também foi possível enviar algumas imagens e sons", afirmou. Caso acontecesse alguma emergência, um guarda podia enviar um alarme para a segurança com sua localização. Segundo um porta-voz da Egnos, o local exato do incidente era distribuída aos outros seguranças em apenas um segundo.


Marinha Grega em operação de segurança

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